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Coleções particulares que têm como tema a Vila de Nossa Senhora de Desterro e a atual Florianópolis serão expostas pela primeira vez na Fundação Cultural Badesc, em Florianópolis, a partir de 30 de março, às 19h. A exposição Iconografia 344, com curadoria do médico Ylmar Correa Neto, torna acessível ao grande público documentos raros, pinturas, aquarelas, desenhos, gravuras, mapas e livros originais dos séculos XVI a XIX.
 
“A mostra é uma oportunidade singular para se conhecer um verdadeiro patrimônio histórico sobre a capital catarinense que vem sendo sistematicamente adquirido em leilões e lugares especializados espalhados em várias partes do mundo. Este rico e importante material jamais foi reunido em uma exposição ao público no Brasil. Nessa exposição será possível apreciar a evolução da cidade, seus habitantes, sua fauna, sua flora e seus limites”, declara Ylmar.
 
Entre as obras que serão apresentadas está a gravura de 1787 Vista da Ilha de Santa Catarina, de Gaspar Duche de Vancy, artista da expedição do navegador Francês Jean- François Galoup de La Perouse, que aportou na ilha de Santa Catarina em outubro de 1785. “Esta obra é a primeira vista da vila de Nossa Senhora do Desterro”, conta Ylmar.
 
A exposição também apresenta obras modernas e contemporâneas que dialogam com os primeiros registros da Ilha de Santa Catarina. Três obras do modernista Martinho de Haro, que retratam o hospital de Caridade, o conjunto Miramar e o Morro das Pedras mostram a cidade em meados do século XX.  Entre os artistas contemporâneos nomes como Walmor Correa, Carlos Asp, Diego de Los Campos, Yara Guasque, Fernando Lindote e Paulo Gaiad garantem o contraponto com as obras históricas.
 
O nome da exposição – Iconografia 344 é alusivo à “nova” idade da cidade. A Lei Municipal 9.861/15 alterou a idade de Florianópolis, que passa agora a ser contabilizada a partir de 1673, ano da chegada do capitão Francisco Dias Velho. Desta forma, em 2017 Florianópolis celebra 344 anos.
 
Serviço
 
O quê: Abertura exposição Iconografia 344
Quando:  Quinta-feira, 30 de março. Exposição aberta ao público até 1º de junho.
Horário: 19h
Onde: Fundação Cultural Badesc – Rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro, Florianópolis – Fone 3224-8846
Quanto: gratuito
 

Fonte: Fundação Cultural Badesc

No último dia 9 de março foi realizado no Museu Formosa do Sul, o lançamento da exposição “Tempo di Recordare: saberes, fazeres e expressões da cultura ítalo-brasileira no oeste catarinense”. A nova exposição apresenta um pouco dos costumes e práticas tradicionais dos italianos na região oeste de Santa Catarina. 
 
O projeto foi realizado pelo Museu Histórico de Pinhalzinho por meio do Edital de Apoio e Fomento ao Patrimônio Cultural Imaterial de Grupos de Imigração do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e conta com a parceria do Departamento Municipal de Cultura de Formosa do Sul.  Também integram o projeto os municípios de Maravilha, Nova Erechim, Palmitos e Caxambu do Sul e Pinhalzinho. 
 
Ademírio Comunello, que é um dos participantes da pesquisa que deu origem à exposição, se emocionou ao ver o trabalho feito com a sua contribuição. “Fico emocionado por lembrar essas coisas antigas que passamos no passado para chegarmos até aqui hoje”, lembra.
 
A exposição ficará exposta na Sala de Exposições de Curta Duração do Museu até a metade deste ano. O Museu está aberto para visitas as segundas, quartas, quintas e sextas-feiras no horário das 7h30min às 11h30min e das  13h às 17h. Mais informações e agendamento de visitas podem ser realizados pelo fone (49) 3343-0002.
 

Fonte: Museu de Formosa do Sul

Uma pesquisa realizada no Laboratório de Materiais do Ateliê de Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) acaba de ser publicada no Journal of Archaeological Science, revista internacional que é referência no campo da Arqueologia. O estudo Spectroscopic characterization of recently excavated archaeological potsherds of Taquara/Itararé tradition from Tobias Wagner site (Caracterização espectroscópica de poços arqueológicos recentemente escavados da tradição Taquara/Itararé da localidade de Tobias Wagner) relata a análise química de artefatos cerâmicos arqueológicos encontrados em uma escavação por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Alfredo Vagner.
 
O trabalho foi feito em conjunto entre o Atecor, o Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Arqueologia da UFSC, o Laboratório de Materiais Inorgânicos do Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP). A partir das análises químicas pode-se atribuir a temperatura de queima no processo de manufatura destes artefatos, ainda neste mesmo estudo encontrou-se um marcador inorgânico que pode indicar que a matéria prima foi coletada em alguma região litorânea. "Isto pode estar associado com a migração desta peça para a Serra ou a coleta da matéria prima de um local próximo ao mar", explica o químico do Laboratório do Atecor, Thiago Guimarães Costa, que participou do estudo. Com essas informações, pode-se ter uma ideia sobre o modo de vida desses grupos populacionais antigos no que diz respeito, por exemplo, ao seu deslocamento no território e/ou intercâmbio com populações de outras regiões e suas tradições.
 
:: Para ler o artigo on-line (em inglês) acesse: http://dx.doi.org/10.1016/j.jasrep.2017.03.014

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Até o dia 2 de abril, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) está com inscrições abertas para apresentação de trabalhos nas Comunicações Coordenadas do 7º Fórum Nacional de Museus (FNM) – programado para acontecer entre os dias 30 de maio e 4 de junho na cidade de Porto Alegre (RS).
 
Sob o tema Recomendações Unesco 2015 para a Proteção e Promoção do Patrimônio Museológico e Coleções, os trabalhos devem refletir sobre perspectivas e caminhos a serem trilhados pelos museus no Brasil tendo em vista as Recomendações da Unesco – aprovadas a partir de iniciativa brasileira e consideradas “um pilar das políticas públicas de museus para as próximas décadas”. Conheça o documento.
 
Como participar
 
Resumos de pesquisas, relatos de experiências, em desenvolvimento ou já finalizadas, acadêmicos ou não, podem ser inscritos. No total, serão selecionados 18 trabalhos na modalidade Apresentação Oral e 30 trabalhos na modalidade Pôster.
 
A comissão de seleção será composta por cinco membros, sendo três da equipe técnica do Ibram e dois externos, considerados de notório saber na área da Museologia.
 
Cada candidato pode inscrever, no máximo, um trabalho como autor e um como co-autor, independente da modalidade escolhida. Não serão aceitos trabalhos já apresentados em edições anteriores do FNM. Acesse o edital e seus anexos.
 
Dúvidas e outras questões podem ser enviadas para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
 
Sobre o FNM
 
Organizado pelo Ibram, o Fórum Nacional de Museus tem por objetivo refletir, avaliar e delinear diretrizes para a Política Nacional de Museus (PNM), além de consolidar as bases para a implantação de um modelo de gestão integrada dos museus brasileiros, representado pelo Sistema Brasileiro de Museus (SBM).
 
Constitui-se como um espaço fundamental para intercâmbio de experiências entre comunidade museológica, sociedade civil, instituições de ensino superior, museus e órgãos de gestão museológica federais, estaduais e municipais.
 
Palestras, oficinas, grupos de trabalho, debates, entre outras atividades, compõem a programação. Saiba mais.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Está disponível para leitura on-line a primeira edição da revista Museologia e Patrimônio, publicada pelo Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio (PPG-PMUS) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST). O periódico editado semestralmente traz contribuições nas seções de Artigos, Relatos de Experiências e Resumos de teses e dissertações, perfazendo um conjunto interessante e diversificado de temas.
 
Museologia e Patrimônio tem por objetivo publicar e disseminar a produção científica e acadêmica nesse campo. Aceita contribuições de artigos científicos, resenhas, relatos e revisões, resumos de teses e dissertações, além de republicar textos e documentos clássicos ou raros na área de atuação da revista. 
 

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