2º Edital de seleção de pesquisas - A preservação do patrimônio cultural no Brasil
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) está selecionando até o dia 28 de fevereiro projetos de pesquisa sobre a preservação do patrimônio cultural no Brasil. A intenção é apoiar pessoas físicas por meio de concessão de bolsas, fomentando pesquisas sobre ações e políticas de preservação do patrimônio cultural brasileiro.
Serão apoiados 10 (dez) projetos, com bolsas de pesquisa no valor individual total de R$
18.000,00 (dezoito mil reais).
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Representantes do segmento brasileiro de Arqueologia estiveram reunidos na tarde desta terça-feira, 10 de agosto, com o ministro da Cultura, Juca Ferreira, procurando estabelecer parceria com o ministério para a inserção da área nas políticas públicas de Cultura.
Solicitaram, também, apoio para aumentar a visibilidade da profissão no cenário nacional.Entre as principais reivindicações do grupo consta o fortalecimento e a ampliação do escopo da Arqueologia no Plano Nacional de Cultura (PNC), além da inclusão da área em instâncias de planejamento e estratégias governamentais tais como o Programa de Aceleração do Crescimento das Cidades Históricas - PAC Cidades Históricas.
Pediram, ainda, apoio para o lançamento de edital de divulgação do conhecimento sobre o patrimônio arqueológico, além de um lugar para a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) no Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) e na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), entre outras coisas.
O ministro Juca Ferreira reconheceu a importância deste segmento profissional na gestão do patrimônio cultural, principalmente, em ações preventivas de preservação dos bens públicos. Comprometeu-se em viabilizar a elaboração de projetos que incluam o setor nas políticas de Cultura.
Dos itens apresentados pelos arqueólogos, o ministro manifestou especial interesse pela criação de um museu nacional de Arqueologia, em Brasília, e na realização de um mapeamento de todos os sítios arqueológicos do país.
Participaram da reunião o presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira, Eduardo Neves; o representante do Instituto de Arqueologia Brasileiro, Ademar Dias; a representante da Fundação Oswaldo Cruz, Sheila de Souza; além de representantes de departamentos de Arqueologia de várias universidades brasileiras, entre outros presentes.
Os assessores especiais do ministro da Cultura, Fred Maia e Armando Almeida, que companharam a audiência, e também as representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC), Maria Clara Migliacio e Maria Lúcia Pardi, ficaram responsáveis por futuros contatos com a categoria, no atendimento da pauta de reivindicações
"Nossa meta é fazer inventários dos acervos e conscientizar os museus para a importância de aplicar o plano de segurança nacional que elaboramos. Quanto aos investimentos, passamos de R$ 25 milhões em 2003 para os atuais R$ 120 milhões anuais", disse.
Ele acredita que o aumento de recursos influencia diretamente o crescimento no número de vistantes, que passou de 15 para 33 milhões de pessoas. Mesmo com a ampliação do acesso, os museus ainda estão concentrados no Sudeste do país. O Norte e o Centro-Oeste são as regiões mais carentes de museus e centros culturais.
"Existe uma concentração histórica de instituições culturais no litoral. Para rompermos com isso estamos buscando apoiar museus que querem ser federalizados ou criados nas outras regiões", explicou Nascimento. Além disso, foram criados pontos de memória em áreas carentes, como a cidade Estrutural, em Brasília, e o Morro Pavão-Pavãozinho, no Rio de Janeiro.
O Ibram cuida de 28 museus ligados diretamente ao Ministério da Cultura e também é responsável pela Política Nacional de Museus, que orienta os 2.870 museus brasileiros. O instituto foi criado em 2009, mesmo ano da aprovação do Estatuto dos Museus.