A terceira temporada de exposições de 2015 do Museu de Arte de Blumenau terá abertura dia 2 de julho, com a tradicional conversa com os artistas e/ou curadores.
A temporada contará com as exposições: "Tramas de Seda" do paranaense Valdir Francisco, "Cor´rompida" da catarinense Maria Carmen von Linsingen, "Chuva de Ouro" da paulistana Cristiane Mohallem, "entrenós", do catarinense Franzoi, "Interlúdio Freudokafkaneano" do catarinense Sérgio Canfield e "Desterra" da mineira Bya Medeiros.
Na noite de abertura, o Museu terá atração musical e declamação de poemas por Ivo Hadlich e Raquel Gastaldi representantes da Sociedade dos Escritores de Blumenau.
A visitação poderá ser feita de terça-feira a domingo, das 10 às 16 horas.
Serviço:
O quê: Abertura da 3ª Temporada de Exposições no MAB 2015
Quando: 02/07/2015, 19h . conversa com os artistas
20 h . abertura da temporada
apresentação musical
declamação de poemas
Visitação: De terça-feira a domingo, das 10 às 16 horas.
Onde: Museu de Arte de Blumenau - Fundação Cultural de Blumenau - Rua XV de novembro, 161 - Centro
Fundação Cultural Badesc recebe duas exposições esta semana, confira os detalhes abaixo. A visitação é gratuita, das 12h às 19h.
Espaço 2
Autorretrato, de Lilian Barbon
Partindo de pesquisas práticas e teóricas sobre a autorrepresentação fotográfica, a artista busca refletir sobre sua própria imagem, utilizando a fotografia como suporte e o seu corpo como elemento estético. São séries de autorretratos onde a fotografia aparece como uma espécie de espelho manuseável, no qual é possível criar e recriar o próprio corpo deformando-o, multiplicando-o, fragmentando-o.
Lilian é artista visual e fotógrafa, Mestre e Bacharel em Artes Visuais pela UDESC e Especialista em Fotografia pela UEL.
Visitação até 26 de junho.
Espaço Fernando Beck
Taxidermia, de Augusto Beneti
Taxidermia é a arte de montar ou reproduzir, dar forma à pele, conservação e criação de coleção. Composta por uma série de desenhos, vídeos e objetos, a exposição explora obras e processos do artista como se estivessem vivos, latentes de possibilidades “in vitro”.
Augusto Benetti é artista plástico formado em Artes Plásticas pela UDESC.
O auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ficou lotado por estudantes, professores, pesquisadores e profissionais interessados na área para acompanhar o lançamento da edição em português do livro Conceitos-chave de Museologia, no último dia 16 de junho. O evento foi promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em parceria com o curso de Museologia da UFSC e contou com a participação da presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin; e palestra da profa. Dra. Adriana Mortara Almeida, diretora do Museu Histórico do Instituto Butantã (SP) e vice-presidente do ICOM-BR; e do prof. Dr. Bruno Brulon Soares, pesquisador e docente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e tradutor do livro.
Segundo Bruno, esta obra traz parte dos verbetes que compõem o dicionário completo de museologia. A intenção, segundo ele, é de, no futuro, traduzir a obra na íntegra do francês para o português.
Sobre o livro
A publicação apresenta uma seleção de 21 termos essenciais no campo da Museologia. Publicado inicialmente em inglês, francês e espanhol, o livro agora está sendo disponibilizado em português pelo comitê brasileiro do Conselho Internacional de Museus (ICOM/BR).
A importância de um dicionário para um melhor entendimento da profissão é discutida há tempos pelos profissionais de museologia que agora tem a sua disposição este referencial teórico. Na versão, foram incluídas notas técnicas dos tradutores, Bruno Brulon e Marília Xavier Cury, membros do Comitê Internacional de Museologia do Icom (Icofom).
Inicialmente, o livro foi publicado nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e agora chega a Santa Catarina por meio de uma parceria entre ICOM-BR e FCC, que viabilizou sua reimpressão.
Em entrevista ao Portal Fórum, o ministro da cultura, Jura Ferreira, expôs os problemas da Lei Rouanet, além de discutir perigos das parcerias público-privadas:
"Gerou uma concentração territorial e social, favorecendo um tipo de produção cultural, com exceções, que não interessa porque fica dentro de um circuito muito restrito. É preciso ter coragem de mudar. É preciso assumir que não deu certo. É preciso investir."
O ministro classificou a cultura como questão estratégica para o país, apoiando a PEC do orçamento mínimo para esta área. Apontou formas de valorizar a diversidade cultural do Brasileira:
"O que importa é essa diversidade, essa amplitude. E é importante fortalecer o protagonismo da sociedade porque ele gera um sentimento de pertencimento, gera qualificação das relações sociais, qualifica o ambiente muitas vezes degradado pela pobreza, pela ausência do Estado, por serem assolados pela violência, a violência policial, a violência dos grupos do crime organizado."
Analisou também o Fundo Nacional de Cultura, além dos avanços e falhas do governo petista. A longa conversa foi dividida em duas partes, na segunda, o ministro fala os sobre próximos passos do ministério, destacando a autocrítica:
"Chegamos até os povos indígenas, que, estranhamente no Brasil, a cultura dos povos indígenas não era considerada como parte do trabalho do Ministério da Cultura. Então, constituímos um alargamento do conceito e da dimensão da intervenção do ministério, mas as artes ficaram secundarizadas. A gente quer recuperar a Funarte e as políticas para as artes."
Foram temas também a qualidade e democratização da mídia brasileira, além de manifestações sociais e direitos autorais.
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, pediu ao senador Roberto Rocha (PSB-MA) agilidade na tramitação do Projeto de Lei (PL) do Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (ProCultura), que irá substituir a Lei Rouanet como mecanismo de fomento e incentivo à cultura.
Juca reuniu-se com o senador, que é relator do PL, nessa quarta-feira (17), em Brasília.
Segundo Juca, a Rouanet transformou-se, ao longo dos anos, em um "monstrengo", que tem sido utilizado por empresas privadas mais para favorecer as respectivas imagens do que atender as demandas culturais da sociedade.