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Em celebração ao bicentenário da imigração alemã no Brasil (1824 - 2024), a Biblioteca Pública de Santa Catarina promove a exposição "Bicentenário da Imigração Alemã no Brasil: Histórias, Memórias e Legados em SC", no hall de entrada da instituição. A abertura será no dia 20 de agosto, às 18h e a visitação segue até 30 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.

A mostra conta com livros e documentos raros, mapas, trajes típicos alemães e banners que relatam a história de São Pedro de Alcântara, primeira colônia alemã do estado (1829). Também durante a exposiçao serão exibidos em telões quatro episódios da série "Bicentenário da Imigração Alemã no Brasil", da NDTV, e o documentário "Engenhos: a primeira indústria e o sonho de uma vida melhor".

Além da exposição, estão previstos ainda palestras, lançamentos de livros e rodas de conversa com escritores, historiadores e pesquisadores. Em breve, serão divulgadas mais informações sobre esta programação.

Todas as atividades têm entrada gratuita. A Biblioteca Pública de Santa Catarina é um espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) na rua Tenente Silveira, número 343, no centro de Florianópolis.

 

O Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe no dia 22 de agosto o espetáculo "Duas Conversas", com o comediante Ítalo Sena. O show começa às 20h.

 

No espetáculo, Ítalo Sena, o rei das pegadinhas, mergulha em dois lados de sua vida de forma inédita. Após percorrer o Brasil com o “Mostrando Meu Trabalho” o humorista apresenta uma versão renovada, resultado de nove meses de intensa preparação. Com um cenário digital interativo, Ítalo surpreende a plateia, revelando um espetáculo totalmente envolvente.

Classificação indicativa: 16 anos

Ingressos à venda no site Ingresso Digital

Até o dia 11 de setembro, a Sala Lindolf Bell 1 do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe a exposição "Universos Imaginários: Yokai no Japão, Folclore no Brasil". A abertura ocorre nesta quinta-feira (15), às 19h, com a presença dos artistas cujos trabalhos fazem parte da mostra.

A exposição conta com desenhos, origami, peças dos artistas Amanda Miuky, André Utimura, DimiArts, Diogo Aze, Harlley Borlin, Luciana Miashiro Lima, Marina Takase, Matheus Adriano, Mika o Bardo, Morgana Tesman, Naty, Py.arts, Rodrigo Tramonte, Vinicius Serafim e Yuina Takase.

Yokai são criaturas sobrenaturais do folclore japonês, como monstros, fantasmas e outros seres imaginários. Existem centenas de tipos de youkais, dos pequeninos aos gigantescos, dos bonzinhos aos malvados e dos bonitinhos aos muito feiosos, dos muito conhecidos aos que quase ninguém conhece.

Houve um época em que as pessoas acreditavam que eles existiam de verdade e eram culpados pelas coisas ruins que aconteciam: doenças, acidentes, terremotos ou incêndios. Também acreditavam que iam atrás de pessoas que faziam coisas erradas, sentiam inveja, raiva ou desejavam vingança. Ou simplesmente ficavam vagando por aí, sem fazer mal a ninguém.

A exposição marca o Dia do Yokai no Japão (8 de agosto) e o Dia Folclore no Brasil (22 de agosto). Visitas mediadas para escolas podem ser agendadas pelo Whatsapp (48) 99608-9500.

Visitação gratuita de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.

O Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe no dia 18 de agosto, às 16h, mais uma apresentação do espetáculo infantil "Os três porquinhos e o lobo mau". A peça tem produção e direção geral de Valdir Dutra.

As primeiras edições deste clássico conto da literatura infantil datam do século XVIII mas imagina-se que esta seja uma história muito mais antiga. Era uma vez, Cícero, Heitor e Prático, três porquinhos irmãos que gostavam muito de música. Um dia, sua mãe já cansada, despediu-os de casa pois já não podia mais sustentá-los. Eles agora já estavam bem crescidinhos e poderiam lutar pela própria vida. Assim sendo, os três porquinhos chorando puseram seus instrumentos nos ombros e entraram pelo bosque à procura de um lugarzinho para morar sem saber que ali por aquelas bandas rondava um perigoso e faminto Lobo Mau. Combinaram, então, que cada um teria a sua própria casa e puseram-se a trabalhar.

O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) é um dos temas abordados pelo Ciclo de Conferências "Do Museu do Outro ao Museu de Si", realizado pelo Laboratório de Estudos de História da África (LEHAf), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os eventos ocorrerão a partir do dia 29 de agosto, uma vez por mês, até novembro, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) e no MASC.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo formulário disponível no link https://forms.gle/RymBbfbeQZ9672ms7. Haverá entrega de certificado de participação.

A pesquisa "Do Museu do Outro ao Museu de Si" fez parte das atividades de formação acadêmica em nível de pós-doutorado do historiador Sílvio Marcus de Souza Correa, junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de São Paulo (USP). Uma primeira fase da pesquisa foi desenvolvida em 2023 e coletou dados de uma dezena de museus no Brasil, que contêm aproximadamente 5 mil objetos de arte africana. A pesquisa foi também realizada em museus de Portugal, França, Bélgica e Senegal durante um estágio no exterior. A segunda fase se realiza no decurso de 2024 e uma última está prevista para 2025, junto ao Instituto Nacional de História da Arte (INHA) de Paris.

Cronograma do Ciclo de Conferências:

Data: 29/08 (quinta-feira), às 19h
Local: Cinema do CIC
Tema: Do museu do outro ao museu de si
As coleções africanas em museus do Brasil
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Profa. Dra. Karine Lima da Costa (UFSC)
Sobre: Objetos de arte africana foram, geralmente, considerados "objetos etnográficos"; e muitas coleções africanas se encontram em museus da era dos impérios coloniais. Outrora vistos no "museu do outro", esses objetos passam a ser reivindicados por países africanos para integrar coleções do "museu de si". No Brasil, uma dezena de museus conta com objetos de arte africana tradicional. Restituição ou permanência no patrimônio cultural da diáspora africana pode ser um dilema para a nova museologia.

Data: 25/09 (quarta-feira), às 19h
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)
Tema: Matrioshka ou da história de encaixes do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: As bonecas russas conhecidas pelo nome de Matrioshka formam, tradicionalmente, um conjunto de algumas peças que se encaixam uma nas outras, da pequena à maior delas. Segundo Prof. Sílvio, a história do Museu de Arte de Santa Catarina
(MASC) tem sido reproduzida em encaixes de poucas partes – como uma Matrioshka. Desde o primeiro espaço onde ocorreu a Exposição de Arte Contemporânea em Florianópolis em 1948 até a atual sede do MASC, ele discorrerá sobre seus pensamentos decorrentes de sua pesquisa.

Data: 23/10 (quarta-feira), às 19h
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)
Tema: O modelo negro no acervo do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: O modelo negro no acervo do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) tem sua melhor expressão em cinco retratos. Em apenas um deles, o modelo é conhecido. Somente um deles é datado. Seus autores são Eduardo Dias, Alberto da Veiga Guignard, Alice Soares e Elizabeth Catlett. Esses retratos remetem a diferentes períodos da história da arte moderna e contemporânea. A partir desses cinco exemplos, busca-se analisar e problematizar a questão do modelo negro no acervo do MASC.

28/11 (quinta-feira), às 19h
Local: Cinema do CIC
Tema: O modelo negro no atelier de Martinho de Haro
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: A partir de uma nova perspectiva em história da arte (VERGÈS, 2023; LAFONT, 2022), busca-se problematizar o anonimato do modelo negro no atelier do artista Martinho de Haro. A partir de cronotopos (BAKHTIN, 2014) que remetem não só às origens socioeconômicas da ilha de Santa Catarina, notadamente à escravidão insular, mas também ao período pós-emancipação e à redemocratização do país, desloca-se o foco da análise do artista para o seu modelo, da história local e insular para o mito da “democracia racial” brasileira. Resulta dessa análise uma nova interpretação para dezenas de obras de Martinho de Haro e para uma história da arte a partir do estudo sobre os modelos negros.

SOBRE O CONFERENCISTA

Sílvio Marcus de Souza Correa é historiador e professor associado do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutor em sociologia pela Westfälische Wilhelms-Universität de Münster (Alemanha) e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, foi pesquisador visitante em várias instituições estrangeiras como o CNRS do Canadá, o Instituto de Estudos Avançados de Paris e o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Coordenador do Laboratório de Estudos em História da África (LEHAf) da UFSC e do Grupo de Pesquisa História da África e Cultura Visual junto ao CNPq. Atualmente, desenvolve pesquisas sobra as coleções africanas em museus do Brasil e prepara o seu próximo estágio no exterior como pesquisador visitante no Instituto Nacional de História da Arte de Paris (França).