A banda Supertramp Experience sobe do palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), com seu show que celebra a lendária banda inglesa Supertramp. O espetáculo será no dia 17 de agosto, às 18h e às 21h.
A banda europeia, agraciada pelo próprio Roger Hodgson, é considerada o melhor tributo ao Supertramp do mundo, e é formada por Antoine Oheix (vocal e teclados), Alan Valley (guitarra, teclados e backing vocal), David Martin (saxofone, teclado, coros), Lucas Fleurance (baixo, coros), Stéphane Glory (bateria), cinco apaixonados pelo Supertramp.
Supertramp Experience oferece um espetáculo de quase 2 horas, apresentando os grandes sucessos do Supertramp, o lendario grupo liderado pela dupla Roger Hodgson/Rick Davies. No repertório do show, sucessos como "The Logical Song", "Dreamer", "School", "Goodbye Stranger", "Fool's Overture", "Crazy", "Hide in your Shell", entre outros.
Classificação indicativa: livre
Ingressos à venda no site Blueticket
Neste sábado, 10 de agosto, na sala de cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe a sessão de estreia do curta-metragem "Efeito Dominó", da diretora Samara Hartt. Às 19h haverá exibição do filme com medidas de acessibilidade e, em seguida, nova exibição sem as medidas.
Após as sessões haverá bate-papo com membros da equipe. A entrada é gratuita, com distribuição das senhas uma hora antes do evento.
Sinopse
Adalgisa quer jogar dominó com o marido, Antenor, que passa os dias jogando com os amigos na praça da cidade. No entanto, quando Adalgisa questiona Antenor sobre o assunto, eles entram em conflito, levantando questões sobre os papéis sociais, diferenças entre os gêneros, e dando início a um embate entre tradição e mudança.
Serviço:
O quê: Sessão de estreia do curta-metragem "Efeito Dominó"
Quando: 10/08/2024, às 19h
Local: Sala de Cinema Gilberto Gerlach - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Entrada gratuita, com distribuição das senhas uma hora antes do evento.
A nona sessão do cineclube CineSonora, na próxima quarta-feira, 14 de agosto, leva ao Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), dois documentários que abordam a temática da imigração e da integração musical a partir da experiência de músicos africanos que vivem no Brasil: "Afro-Sampas" e "Eu sou de lá". A sessão começa às 19h30 e terá entrada gratuita, com distribuição de ingressos por ordem de chegada uma hora antes do evento.
O cineclube CineSonora é um projeto contemplado no Prêmio Catarinense de Cinema – Edição Especial Lei Paulo Gustavo 2023, realizado pela Scult Produtora, com o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
Sobre os filmes
O média-metragem “Afro-Sampas”, de Jasper Chalcraft e Rose Satiko Hikiji, registra encontros musicais entre músicos africanos e brasileiros que vivem e trabalham em São Paulo, compartilhando sons, memórias e criatividade, além de explorar as questões musicais e sociais envolvidas nessa interação. A produção faz parte do projeto universitário de mesmo nome, que se dedica a analisar a diáspora africana criativa no Brasil.
Já o curta-metragem “Eu Sou de Lá” de Sansara Buriti, traz o tema para o contexto de Florianópolis, ao abordar a presença de estudantes africanos que vieram morar nas redondezas da UFSC, registrando o seu cotidiano e suas impressões. Um destes personagens é o músico e filósofo caboverdiano Jeff Nefferkturu, que será o convidado para o bate-papo com o público após a sessão.
Já o videoclipe catarinense de abertura apresenta a música “Ame Mais”, novo trabalho do artista François Muleka, que também assina a direção do videoclipe. A exibição dos documentários contará com legendagem para surdos e ensurdecidos (LSE) na tela, e intérprete de Libras durante o bate-papo.
Sinopses:
Afro-Sampas
Jasper Chalcraft e Rose SatikoHikiji | Brasil | 2020 | 43’
A presença africana na música brasileira se manifesta de formas diversas. Se em 1966, Baden Powell “carioquizava” o candomblé com os Afro-sambas que compôs com Vinícius de Moraes, meio século depois vivemos um momento inédito com a chegada de músicos de diferentes países africanos à metrópole paulistana. No filme Afro-Sampas observamos o que pode acontecer quando músicos dos dois lados do Atlântico são colocados em contato na cidade onde vivem.
Eu Sou de Lá
Sansara Buriti | Brasil | 2014 | 25’
A mudança para um novo bairro faz uma jornalista perceber a existência de uma comunidade de universitários africanos vivendo perto de sua casa. Curiosa para saber quem são seus novos vizinhos, ela vai ao encontro deles para ouvir suas histórias, conhecer suas origens, seus sonhos e desafios na cidade de Florianópolis.
Serviço
O quê: Cineclube CineSonora
Data: 14/08/2024 (quarta-feira), às 19h30
Local: Sala da Cinema Gilberto Gerlach – Centro Integrado de Cultura (CIC)
Endereço: Av.Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis
Entrada gratuita, com distribuição de ingressos por ordem de chegada uma hora antes do evento.
Acessibilidade: Filmes com Legendas para Surdos e Ensurdecidos e bate-papo com Intérprete de Libras
Classificação: 10 anos
O Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), será palco da apresentação que comemora 10 anos de criação do espetáculo “Dona Bilica Naquele Tempo”. O espetáculo ocorre no dia 16 de agosto, às 20h30.
"Dona Bilica Naquele Tempo" é um espetáculo cômico, para o qual a atriz Vanderleia Will e o diretor Renato Turnes realizaram uma pesquisa de campo junto a moradores nativos de Florianópolis, representantes genuínos da cultura ilhoa que, segundo a atriz, são a última geração que viveu “naquele tempo”. Suas vivências, relatos e histórias são o mote que norteia o espetáculo.
O documentário que leva o mesmo nome registrou todo este processo. A volta à pesquisa de campo serviu de embasamento para criar um enredo, uma dramaturgia, uma pesquisa e laboratório intenso de observação e entrevistas com “típicos” moradores de Florianópolis que vivem e mantêm traços da cultura em seu modo de vida. Este trabalho valoriza a cultura local, em seus trejeitos e expressões típicas e ajuda o espectador a reconhecer e identificar que, apesar de todo crescimento, a Ilha de Santa Catarina ainda respira e convive com um modo muito peculiar de viver a vida.
A personagem Dona Bilica se transformou, nestes 32 anos de existência, numa expoente do esforço que as tradições e a cultura açoriana desenvolvem, não só para sobreviver, como para continuar sendo parte fundamental da identidade e da formação cultural dos habitantes da Ilha. Como todo símbolo, cumpre o seu papel de servir de espelho para a valorização do passado e de inspiração na busca de um futuro melhor.
Dona Bilica é uma carismática senhora nativa da Ilha de Santa Catarina, espécie de ícone da cultura popular do litoral catarinense. Ela diverte o público com suas performances em que traz à vida, com aguçado senso de comédia, expressões ancestrais das formas de viver e falar dos colonizadores açorianos. Entidade que parece mover-se por conta própria, sobrevivendo numa zona de resistência entre a tradição e o progresso, Dona Bilica é um signo vivo que representa o delicado fio da memória que ao mesmo tempo separa e une o presente ao passado.
Apesar da regionalidade de suas expressões, a força dessa senhora está na capacidade de despertar através do jogo cômico sentimentos universais de graça, saudade, nostalgia e reminiscência. Sua existência é também uma crítica ao desenvolvimento feroz, à rápida degradação ambiental e ao esquecimento que reduz culturas originais a simulacros degenerados. Dona Bilica vive para nos lembrar.
Sinopse:
Dona Bilica abre as portas de sua casa para contar como era viver na Ilha antes de o progresso chegar. Entre rezas e cantorias ela volta ao tempo dos antigos e relembra a história de sua família, sua infância e juventude, conta causos que ouviu nos engenhos de farinha, histórias de bruxas e assombrações. Sempre com seu humor muito peculiar, Dona Bilica nos lembra de costumes perdidos na memória de uma cidade em constante transformação.
Ficha técnica:
Atuação: Vanderleia Will
Direção Artística: Renato Turnes
Duração: 1h20
Classificação Livre
O bailarino francês Jamsy, referência mundial do estilo de dança urbana conhecido como Kump, se apresenta pela primeira vez em Santa Catarina. Ele é uma das atrações da Tournée AF | Jamsy + South Flavor, que promoverá um espetáculo de dança gratuito no Teatro Ademir Rosa do Centro Integrado de Cultura (CIC), no dia 15 de agosto, às 20h30.
Em Santa Catarina, Jamsy apresenta o espetáculo de dança AMP, uma criação que combina Krump, música e slam para encenar histórias e reflexões profundas. A montagem, que já passou por por alguns dos maiores teatros da França e dos Estados Unidos, propõe ao público uma jornada intensa por meio da dança contemporânea e da expressão de emoções e ideias a partir da linguagem única de Krump. Esse estilo de dança urbana nasceu nos guetos de Los Angeles nos anos 1990 e é caracterizado por movimentos rápidos e fluidos.
Segundo o bailarino, AMP é um convite a explorar novas dimensões artísticas, desafiando os limites da dança e celebrando a liberdade de expressão. Jamsy, nascido em Villepinte — uma comuna francesa próxima à capital Paris —, estuda e desenvolve a linguagem do Krump há mais de dez anos. Em 2019, foi campeão mundial de Krump na Batalha Internacional Illest. Além do Krump, Jamsy é um bailarino multifacetado e com atuação em grandes produções em dança como Les Indes Galantes e Les Chatouilles.
Referências das danças urbanas de SC no mesmo palco
Além da performance AMP, de Jamsy, a Tournée AF | Jamsy + South Flavor também leva para os palcos das quatro cidades o espetáculo Confluências, da cia South Flavor, projeto de Julia Milan e Gui Fant — duas referências da cena de dança urbana do Estado.
A montagem combina as linguagens do Breaking e do Hip Hop Freestyle, estilos esteticamente e historicamente diferentes, interpretados por corpos com distintas experiências, mas que encontram um ponto de confluência e equilíbrio em fluxo, como dois rios que se unem. A apresentação foi Inspirada pela dualidade presente no universo, a partir do princípio taoísta de Yin Yang, refletindo sobre as forças fundamentais e opostas, mas complementares, que se encontram em todas as coisas.
Julia Milan e Gui Fant são dançarinos de Florianópolis e grandes nomes na cena da dança do Estado. O trabalho do duo é pautado no Breaking e no Hip Hop Freestyle, com pesquisa cênica que incorpora abordagens contemporâneas sobre essas linguagens.
Noite encerra com batalha e improvisação
Além das performances do bailarino francês Jamsy e dos dançarinos catarinenses Gui Fant e Julia Milan, a Tournée AF | Première Édition: Jamsy (FRA) + South Flavor terá ainda a exibição do curta Les Indes Galantes, dirigido pelo francês Clément Cogitore (5 min). O filme adapta parte do balé de Indes galantes, de Jean-Philippe Rameau, com a ajuda de um grupo de bailarinos de Krump e três coreógrafos: Bintou Dembele, Grichka e Brahim Rachiki.
A noite termina com uma batalha eletrizante entre o francês Jamsy e o catarinense Gui Fant, do South Flavor, dois talentos extraordinários de dança urbana.
A Tournée AF - Première Édition é um projeto cultural realizado pela Aliança Francesa de Florianópolis, por meio do Programa de Incentivo à Cultura, o PIC, do Governo do Estado de Santa Catarina, aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura. O Tournée AF - Première Édition conta com o incentivo da Celesc.
Ingressos gratuitos disponíveis no site Sympla
Classificação indicativa: livre
Recursos de audiodescrição ao vivo