Sucesso incontestável de público, o projeto Cinema ao Vivo, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), está de volta com uma apresentação inédita: a Orquestra Manancial da Alvorada faz a trilha sonora ao vivo para o clássico Tempos Modernos, de Charles Chaplin. As sessões ocorrerão nos dias 4 e 5 de outubro, às 20h; e no dia 7 de outubro, às 19h, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
Os ingressos começam a ser vendidos no dia 30 de setembro (sábado), na bilheteria do Teatro Ademir Rosa (CIC). Os bilhetes custarão R$ 20 inteira e R$ 10 meia-entrada.
Para a participação no projeto Cinema ao Vivo, a Orquestra Manancial da Alvorada segue seu cuidado de abordar temas politicamente relevantes dentro de suas apresentações. O filme Tempos Modernos trata de questões bastante contundentes, como crise econômica, alienação do trabalho e movimentação social de organização trabalhista, provando sua insistente atualidade. Para o projeto, foram preparados rearranjos de temas da banda, composições de temas novos e ambientações e efeitos sonoros que irão trazer brilho para o moderno dos tempos trabalhados na obra atemporal de Chaplin.
Como um método de montagem, a banda irá explorar uma técnica temporal desenvolvida pelo compositor modernista Terry Riley, que distribuía temas auto-harmonizáveis sem hierarquia em partituras e coordenava através da regência apenas deixas para transições e mudanças, permitindo que os musicistas intérpretes explorassem com liberdade o que o tema lhes causava. Uma nova instrumentação distinta dos shows da Orquestra será experimentada, contando com mais instrumentos de percussão, computadores e sintetizadores. A apresentação também conta com a participação especial do renomado pianista florianopolitano Diogo de Haro.
Sobre o filme
O clássico de 1936 conta a história de um operário de uma linha de montagem que testou uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço. Ele é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório, ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Mas o pior ainda está por vir.
Ficha técnica:
Tempos Modernos
(Modern Times)
Direção: Charles Chaplin
Ano: 1936
Duração: 87 minutos
Classificação: Livre
Gênero: Comédia/Drama
País: Estados Unidos
Sobre a Orquestra
A Orquestra Manancial da Alvorada é um septeto composto por Julian Brzozowski (voz, saxofone tenor e violão), Dandara Manoela (voz e percussão), Rafael Pfleger (baixo e produção), Fabio Cadore (percussão), Leonardo Schmidt (guitarra e percussão), Paulo Zanetti (saxofone tenor e clarone) e Gabriel Dutra (bateria e sintetizador). Iniciou suas atividades no final de 2015, completando o primeiro ciclo do trabalho com a apresentação do espetáculo Via Várzea, no Teatro álvaro de Carvalho, composto por nove músicas autorais compostas por Julian Brzozowski.
Desde então, a Orquestra circula pelos principais palcos de Florianópolis. Participou do projeto CIC 8:30 - Grandes Encontros em maio de 2017, juntamente com a banda Tao Orquestra. Recentemente, aprimorou sua combinação de música, teatro e performance audiovisual com o espetáculo ópera do Malogro, com 16 músicas autorais, que estreou no Célula Showcase em setembro de 2017. Seu álbum de estreia, "Via Várzea", se encontra na fase de mixagem no Estúdio Pimenta do Reino, sob os cuidados de produção de Rafael Pfleger.
Serviço:
O quê: Cinema ao Vivo - Tempos Modernos (Charles Chaplin) com trilha sonora da Orquestra Manancial da Alvorada
Quando: 4 e 5 de outubro de 2017, às 20h; 7 de outubro, às 19h.
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Ingressos: R$ 20 inteira; R$ 10 meia-entrada (à venda a partir de 30/09 na bilheteria do Teatro Ademir Rosa - CIC, diariamente das 13h às 19h).
Informações: (48) 3664-2650
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/124073265006085
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC) e Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), leva a Abelardo Luz, na região Oeste, a exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas, que retrata o importante episódio da história catarinense. A exposição fica aberta à visitação no hall de entrada da Câmara de Vereadores do município até 14 de dezembro, às segundas-feiras, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30; e de terça a sexta-feira, no período matutino. A visitação é aberta à comunidade, mas grandes grupos devem agendar pelo telefone (49) 3445-4198, com Raquel Ferreira.
A mostra itinerante é uma versão modular e para a montagem da exposição, que tem curadoria do pesquisador Fernando Romero, a equipe de técnicos da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC participou de diversos estudos junto aos sítios históricos. Foram visitados os municípios de Irani, Taquaruçu (distrito de Fraiburgo), Três Barras, Porto União, Matos Costa, Calmon, Lebon Régis, além dos museus, arquivos e coleções nas cidades de Irani, Curitibanos, Campos Novos, Mafra, Lages, Porto União, Caçador, Matos Costa e Lebon Régis.
O objetivo foi buscar subsídios para a construção das exposições temáticas, além de estabelecer contato com os agentes culturais. A FCC trabalhou com apoio de museus, universidades, municípios, fundações e outras entidades para a reunião do acervo exposto.
Capacitação aos professores
Como parte da programação da mostra também será realizada a oficina "Possibilidades de ações educativas: Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas" em data ainda a ser definida. Serão capacitados professores da rede escolar municipal, que participarão da atividade ministrada pelo professor Delmir José Valentini. Os professores conhecerão o material educativo da exposição, contendo propostas de atividades educativas transdisciplinares como mais um recurso para potencializar a visita à exposição e seus desdobramentos na escola.
Guerra do Contestado
A Guerra do Contestado colocou em evidência, pela primeira vez no Brasil, temas fundamentais do mundo contemporâneo: a ecologia, a liberdade religiosa, a posse da terra e a contestação de relações sociais arcaicas em pleno século XX. Teve grande influência nos rumos tomados pela sociedade catarinense no presente e deixou cicatrizes que até hoje reclamam nossa consideração.
Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.
Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais de justiça, paz e comunhão, indo de encontro ao autoritarismo e à ordem republicana vigentes. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.
Desde então, a Guerra foi narrada de diversas formas pelos diferentes personagens que dela tomaram parte e por aqueles que refletiram sobre ela posteriormente. Analisar essas narrativas é uma forma de recontar essa história com a perspectiva do presente. Recordar as marcas, reavivar as memórias, mostrar os lugares que lembram esse passado deve contribuir para analisar com outros olhos o nosso tempo atual e ver que muitos dos temas trazidos pelos rebeldes do Contestado continuam tão vivos como há 100 anos.
Serviço:
O quê: Exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas
Quando: de 14/9 a 14/12/2017
Visitação: às segundas-feiras, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30; e de terça a sexta-feira, no período matutino.
Onde: Hall de entrada da Câmara de Vereadores de Abelardo Luz
Rua Marechal Candido Rondon, nº 400 - Centro - Abelardo Luz (SC)
Entrada gratuita - grandes grupos devem agendar pelo telefone (49) 3445-4198, com Raquel Ferreira.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O jornal Correio do Norte, de Canoinhas, associado à Adjori/SC, fará parte do acervo da Hemeroteca Digital Catarinense, projeto da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). O termo de cessão de direitos para digitalização foi assinado durante a sessão solene em homenagem aos 70 anos do periódico na Câmara de Vereadores de Canoinhas na noite desta segunda-feira (25).
O termo foi celebrado entre o presidente da FCC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, a administradora da Biblioteca Pública de Santa Catarina, Patrícia Karla Firmino, o coordenador técnico da Hemeroteca Digital Catarinense, Alzemi Machado, e a direção do jornal. Na ocasião, a FCC foi homenageada pela equipe do Correio do Norte. "Esse é um trabalho que garante o futuro, preservando o passado. Temos em Santa Catarina mais de 1,6 mil jornais, incluindo os que já deixaram de ser editados e aqueles que continuam, como é o caso do Correio do Norte e que agora passa a integrar esse conjunto de periódicos colaborando como grande fonte de pesquisa e informação para a sociedade. Não só pelo o que já foi publicado, mas pela grande história que o Correio continuará escrevendo", destacou Rodolfo Pinto da Luz.
Pelo termo celebrado entre o Correio do Norte e a FCC, a digitalização das 3,4 mil páginas do jornal deverá ser feita em três anos, podendo ser renovada, e todo o conteúdo estará armazenado e disponível para consulta pública no site da Hemeroteca Digital.
O representante do Correio do Norte, Eni Voltolini, destacou o valor simbólico dos 70 anos do jornal. "Todos nós sabemos o quão difícil é conduzir negócios que tenham essa longevidade. E esse jornal passou a ser o terceiro mais longevo entre todos os jornais em circulação em Santa Catarina. é a história de 70 anos de toda uma região que estão registradas nas páginas do Correio do Norte. Esse trabalho com a Hemeroteca Digital Catarinense vai assegurar a guarda de todo esse patrimônio, dessas sete décadas e das mais que vierem, dessas 50 mil páginas e daquelas que ainda serão escritas. Todos poderão acessar, porque esse material a partir de agora será de domínio público", celebrou Voltolini.
Sobre o Correio do Norte
A primeira edição do periódico foi lançada na cidade de Canoinhas no final da tarde do dia 29 de maio de 1947. A publicação nasceu com o objetivo de ser porta-voz udenista, em contraposição ao periódico local, O Barriga-Verde, defensor dos interesses do Partido Social Democrático (PSD). A periodicidade do jornal era semanal com circulação nas quintas-feiras, sendo impresso pelo sistema tipográfico na Gráfica do Witt, em seis páginas no formato standard.
Ao longo dos anos, o Correio do Norte passou por diversas transformações na linha editorial, redacional e administrativa: em 2001, a responsabilidade editorial fica a cargo de jornalistas responsáveis. Em 2005, ocorrem mudanças no quesito visual alterando o formato para tabloide. Em maio de 2008, aumenta o número de páginas de 24 para 32, sendo oito coloridas; e a partir de novembro de 2011, passou a ter 16 coloridas, num total de 32 páginas.
Atualmente, o jornal possui mais de 3 mil assinantes, e a edição impressa circula às sextas-feiras. Conta, ainda, com atualizações diárias na Internet, no endereço www.jornalcorreiodonorte.com.br.
Sobre a Hemeroteca Digital Catarinense
A Hemeroteca Digital Catarinense promove o acesso a fontes documentais selecionadas, organizadas e estruturadas em formato digital. A iniciativa é uma parceria entre o Centro de Ciências Humanas e da Educação (Faed) / Instituto de documentação e Investigação em Ciências Humanas (IDCH) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e a Biblioteca Pública de Santa Catarina, administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
Iniciada em novembro de 2013, a Hemeroteca já contempla em sua base de dados 806 títulos digitalizados, com 32.686 edições, totalizando aproximadamente 200 mil páginas* disponíveis para consulta pública e transferência de arquivos mediante acesso pelo endereço eletrônico: hemeroteca.ciasc.sc.gov.br. São periódicos, jornais e revistas que ajudam a contar a história de Santa Catarina desde o século XIX.
Em 2016, o projeto foi um dos finalistas do 29º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, a maior premiação na área de promoção e preservação do Patrimônio Cultural de todo o país, promovida pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Fonte: Com informações do jornal Correio do Norte
Fonte: Fundação Cultural de Blumenau
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC