O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC) em Florianópolis, recebe as exposições Palavra em Movimento, de Arnaldo Antunes; Umas e Outros, com fotografias e vídeos do acervo do Museu; a primeira edição do Projeto Claraboia com a instalação Máquina Orquestra de Roberto Freitas, Marcelo Comparini e Grupo O Grivo; e a primeira edição do projeto MASC 6x3, com a obra Paisagem do artista Antonio Parreiras. A entrada é gratuita.
Palavra em Movimento reúne caligrafias, colagens, instalações e objetos poéticos, além de adesivos, banners, áudios e vídeos de trabalhos de Arnaldo Antunes realizados nos últimos trinta anos. É uma síntese da trajetória do artista vanguardista no circuito das artes visuais contemporâneas. :: Saiba mais sobre a exposição
Umas e Outros apresenta um recorte com fotografias e vídeos que fazem parte do acervo do MASC, com a curadoria de Josué Mattos. A mostra traz trabalhos de Caetano Dias, Clara Fernandes, Danísio Silva, Fabíola Scaranto, Jerônimo de Carmo, Karina Zen, Nara Milioli, Odires Mlászho, Pazé, Paulo Greuel, Priscila dos Anjos, P.S., Raquel Stolf, Sérgio Adriano, Silvana Leal, Tony Camargo e Walmor Corrêa. Boa parte das obras participantes da exposição foram doadas recentemente por artistas que representam diferentes gerações e regiões do país. :: Saiba mais sobre a exposição
A primeira edição do projeto Claraboia, do MASC, traz a instalação performativa Máquina Orquestra, de Roberto Freitas, Marcelo Comparini e O Grivo. O trabalho feito a oito mãos é baseado em um conjunto de esculturas eletrônico-mecânicas capazes de ler e processar dados inscritos em bobinas de papel vegetal milimetrado perfurado. Esses dados alimentam e controlam um sistema de esculturas sonoras, sons sintéticos, vídeos de arquivo e câmeras ao vivo. Dentro dessas possibilidades materiais quase infinitas o grupo improvisa uma performance sonora que espacializa o som de uma forma escultórica dentro de uma situação de instalação audiovisual. :: Saiba mais sobre a exposição
MASC 6x3
A obra Paisagem, do pintor fluminense Antonio Parreiras (1860 - 1937) é a primeira a ir para a parede do projeto MASC 6x3. A intenção é disponibilizar uma das paredes do Museu para obras emprestadas por colecionadores, a fim de que sejam objeto de estudo para pesquisadores e estudantes. Além do debate nos diferentes meios que poderão aproveitar a iniciativa, o Museu produzirá publicações sobre o tema que serão disponibilizadas no site do MASC. O projeto marca, ainda, a participação da sociedade civil como parceira do Museu.
Nesta primeira edição, a obra que participa do projeto foi um empréstimo do colecionador Marcelo Collaço Paulo, de Florianópolis. Marcelo é médico e há mais de 40 anos se dedica à aquisição e conservação de obras de arte como pinturas, objetos e esculturas de artistas cujas produções abarcam o período que vai do século XV à atualidade, e darão origem a uma exposição de grande porte prevista para ocupar os salões do MASC no início do segundo semestre de 2017. O quadro que participa da primeira edição do MASC 6x3 foi adquirido no Rio de Janeiro e trazido por Marcelo para enriquecer o acervo catarinense.
A paixão pela arte, segundo Marcelo, é o que o move na dedicação que tem desde a infância pela aquisição e conservação destas obras. Ele se vê como um guardião destas obras, pelas quais literalmente vive rodeado.
Ficha técnica da obra:
Artista: Antônio Parreiras (Niterói, 1860 - 1937)
Obra: Paisagem
Ano: 1929
Técnica: Óleo sobre tela
Dimensões: 1,20 x 2,35
Serviços:
O quê: Exposição Palavra em Movimento - Arnaldo Antunes
Visitação: de 25 de maio a 3 de julho, de terça-feira a domingo, das 10h às 20h.
Agendamento para visitas mediadas: (48) 3664-2633
O quê: Projeto Claraboia - Máquina Orquestra
Visitação: de 25 de maio a 2 de julho, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
O quê: Exposição Umas e Outros
Visitação: de 25 de maio a 8 de outubro, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Para estimular o envolvimento da sociedade civil na busca pela salvaguarda e proteção dos bens culturais do país, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou em 6 de abril de 2017 a 30ª Edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade.
Nesta edição, o edital do prêmio, que celebra seus 30 anos e também os 80 anos do Iphan, traz algumas novidades. O concurso selecionará oito trabalhos representativos de ações preservacionistas relativas ao Patrimônio Cultural, divididos em quatro categorias. Assim, o prêmio será atribuído a dois projetos por categoria, no valor de R$ 30 mil, para cada ação premiada.
Poderão concorrer ao Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2017 pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que tenham desenvolvido ou estejam desenvolvendo ações voltadas para a preservação do patrimônio cultural brasileiro em qualquer lugar do território nacional e que tenham tido ao menos uma de suas etapas concluídas em 2016.
Os projetos participantes deverão ter relevância para a identidade, a ação e a memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira e ter como objeto os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, nos quais se incluem as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico e científico.
Os trabalhos inscritos deverão ser entregues nas superintendências do Iphan nos Estados. O prazo para inscrição dos projetos foi prorrogado para o dia 5 de julho de 2017. O resultado final do concurso será proferido pela Comissão Nacional até o dia 10 de agosto de 2017, mediante divulgação da ata de reunião no endereço eletrônico do Iphan.
30ª edição do PRMFA traz novidades em seu edital
Rodrigo Melo Franco de Andrade, presidente do Iphan em 1937-1967.Desde sua criação, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade vem se aperfeiçoando e, ao longo dos anos, estabelece novas propostas que refletem a evolução das políticas de valorização e proteção dos bens culturais, destacando, principalmente, o envolvimento da sociedade civil e entidades públicas ou privadas na promoção e preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. No ano em que celebra 30 anos de criação, a premiação selecionará oito projetos, divididos em quatro grandes categorias:
Categoria I - Iniciativas de excelência em técnicas de preservação do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas de excelência em preservação do patrimônio cultural material envolvendo ações de identificação, estudos e pesquisas, projetos, obras e medidas de conservação e restauro.
Categoria II - Iniciativas de excelência em processos de salvaguarda do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas de excelência em salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, envolvendo ações de identificação, documentação, estudos e pesquisas, reconhecimento e valorização.
Categoria III - Iniciativas de excelência em promoção do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas referenciais que objetivem comunicar, interpretar, divulgar, difundir, e educar para o patrimônio cultural, material e/ou imaterial, para as atuais gerações.
Categoria IV - Iniciativas de excelência em gestão compartilhada do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas referenciais que demonstrem o compromisso e a responsabilidade compartilhada para com a preservação e/ou salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro.
Iphan 80 anos: Projetando os próximos 80 anos
Preservar e proteger o rico Patrimônio Cultural Brasileiro faz parte das diretrizes primordiais do Iphan desde sua criação. São 80 anos construindo políticas voltadas à promoção e preservação das memórias, das tradições, das manifestações culturais, dos ofícios, das artes e das edificações históricas, destacando a relevância desses elementos para formação da identidade cultural do povo brasileiro.
Criado em 1987, ainda pelo antigo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, completa 30 anos em 2017, homenageando a instituição que celebra oito décadas de atuação, mas já projetando os próximos 80 anos.
O Espaço Lindof Bell, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe de 6 a 25 de junho a exposição Visível Tangível - costurando memórias da artista plástica Miriam Porto. As nove séries que compõem a mostra individual evocam em seu processo a memória do fazer no percurso de vida da artista e dos filhos dela.
Miriam traz em seu trabalho, seus afetos de um arquivo de sentidos. Como artista apresenta pinturas bordadas, desenhos em linhas e cores, assim como pequenas instalações de oratórias, onde imagens e objetos dialogam com este tempo, que guarda em suas camadas a imanência desta narrativa própria. O trabalho transita neste lugar particular, familiar, responsável pela criação de nossas raízes e nossas referências no mundo.
Serviço:
O quê: Exposição Visível Tangível - costurando memórias
Artista: Miriam Porto
Visitação: de 6 a 25 de junho de 2017. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Espaço Lindolf Bell - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Foi divulgada nesta quarta-feira (31) a lista final de selecionados do Chamamento Público de Projetos Culturais. Os proponentes dos projetos selecionados serão contatados via e-mail até o dia 7 de junho de 2017 e receberão mais informações sobre os próximos passos.
O Chamamento Público de Projetos Culturais recebeu propostas de 42 municípios catarinenses. O edital contemplará projetos de ações sociais, culturais, artísticas e educacionais, sendo destinado a cada selecionado o valor de R$ 25 mil em premiação. Os recursos são provenientes da parceria entre a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e o Ministério da Cultura (MINC).
O projeto Strangloscope convida o curador de filmes, estudioso de cinema e escritor Uli Ziemons para uma nova edição da mostra, que terá, ainda, a participação de Anne Santos e Gabraz Sanna no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), nos dias 16 e 17 de junho. O evento tem o apoio do Curso de Cinema da Unisul; da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), e parceria com o Instituto Goethe e da Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina (SeCArte/UFSC). As sessões começam às 20h e têm entrada gratuita.
Programação do dia 16/06 (sexta-feira):
Ulrich Ziemons, curador do Forum Expanded, da Berlinale e pesquisador do Arsenal, de Berlim, nos trará uma curadoria de filmes e vídeos. O artista visual e professor do Curso de Cinema da Unisul, Helder Martinowsky será o projecionista das cópias em 16mm.
Programa:
C-Beams in the Dark (curadoria de Ulrich Ziemons)
Retirando seu título do monólogo de Rutger Hauer no filme de 1982, Blade Runner, o programa reúne cinco filmes experimentais que abordam questões de visibilidade, temporalidade e utopia. Através de uma ampla variedade de estratégias formais - do desempenho e da música visual à composição estrutural e narrativa ensaística - os filmes se envolvem com futuros recentes e passados, investigando os restos invisíveis das arquiteturas modernistas (Asbestos), digitalização na guerra e no cinema((I) Frame ), A evidência de arqueologias forjadas (In the future, they ate from the finest porcelain), automação e auto-otimização (Fugue) e os limites de visão (Dark Adaptation).
Sinopse: Emoldurado por uma grade, uma figura esquiva executa uma série de movimentos, deixando vestígios de luz sobre a emulsão de filme, enquanto textos curtos são projetados na figura, obscurecidos pela superfície irregular de seu corpo. "Na música, uma fuga é definida como uma técnica composicional contrapontística em duas ou mais vozes. Baseia-se em um motivo que é introduzido no início em imitação e recorre freqüentemente no decurso da composição. A fuga é um experimento formal e físico para entender a relação entre imagem, som e movimento. Os movimentos e o cenário são informados por estudos de movimento que foram conduzidos e filmados no início do século XX com o objetivo de usar o filme para analisar os movimentos do trabalho manual mecanizado, bem como conceitos de biomecânica que elaboram a relação entre corpo e mente Como uma forma de treinamento do ator. Na película, os movimentos que são gravados também são impressos na parte da tira de filme que é lida como som óptico pelo sensor sensível à luz do projetor. O que você ouve é o que você vê. A imagem recorre como movimento e o movimento recorre como som", Kerstin Schroedinger
Asbestos (Asbestos)
UK 2017, Sasha Litvintseva/Graeme Arnfield, 20’, Digital
Sinopse: Minado, extraído, e tecido, o amianto era o mineral mágico. As cidades transformaram-se cidades sob seu patrocínio, os reis persas entretinham seus convidados com sua natureza ignea, e séculos de indústria se regozijaram nos lucros de sua aplicação global. Vivemos agora os restos desse sonho tóxico, um sonho que com a invenção dos microscópios eletrônicos revelou nossa história material como um desastre na espera. No entanto, a indústria do amianto está ainda longe de nos deixar, está presente no nosso solo e em nossas paredes. Estamos agora confrontados com duas opções: remover este material de nossas casas e começar de novo, ou construir sobre o seu resíduo. A remoção é uma operação perigosa e dispendiosa. Tantas vezes escolhemos viver rodeados de amianto ao invéz de sufocar nossas paredes com tarpagem plástica: as promessas vãs do modernismo literalmente enterradas ao nosso redor. Filmado no município mineiro de Asbestos, Quebec, lar da maior mina de amianto do mundo que só parou de extrair em 2012, o filme é uma meditação sobre o emaranhamento da fragilidade dos corpos, a não-linearidade do progresso ea persistência da matéria.
Dark Adaptation (Adaptação Dark)
Canada 2016, Chris Gehman, 14’, Digital
Sinopse: Dark Adaptation estende a exploração de técnicas ópticas experimentais iniciadas por Chris Gehman em Refraction Series (2008). Trabalhando com materiais simples e cotidianos, Gehman produz imagens ricas e surpreendentes de cor prismática pura em movimento. Enraizados nas experiências científicas e nos escritos de Ibn al-Haytham e Isaac Newton, estes filmes aplicam fenômenos óticos familiares à vida cotidiana - como interferência de filme fino, divisão cromática e refração através do vidro - ao cinema. Os resultados dos experimentos de Gehman no estúdio são estruturados como uma forma de música visual, complementada por uma paisagem sonora composta pelo músico e compositor Graham Stewart. O título do filme refere-se à adaptação do olho humano às condições de escuridão, tornando-se mais sensível a baixos níveis de luz. Trabalhando em um estúdio escuro com uma única fonte de luz e filmando em filme de reversão de 16mm, Gehman explora fenômenos visuais na borda da perceptibilidade, criando análogos para imagens experimentadas com os olhos fechados. O filme propõe que poderosas imagens podem ser geradas pelos próprios sistemas do corpo; Neste sentido, Dark Adaptation representa uma viagem interior épica.
(I) Frame (I Frame)
USA 2016, Karissa Hahn/Andrew Kim, 10’, Digital
Sinopse: É um balé mecânico definido para o tempo original que caracteriza o movimento na tela em 24 (I) frames um segundo ...
In the future, they ate from the finest porcelain (No futuro, eles comiam da mais fina porcelana)
Territórios Palestinianos / Dinamarca / Reino Unido / Catar 2015, 29 ', Digital
Sinopse: Numa reviravolta temporal, como sugere o seu título, o filme conta a história de uma intervenção na percepção futura da história política de um território. Um auto-proclamado grupo de resistência narrativa faz depósitos subterrâneos de porcelana elaborada - sugerida a pertencer a uma civilização inteiramente fictícia. Seu objetivo é influenciar a história e apoiar reivindicações futuras para suas terras desaparecendo. Uma vez desenterrada, a louça vai provar a existência deste povo falsificado. Ao implementar um mito próprio, seu trabalho se torna uma intervenção histórica - criando de fato uma nação. O filme toma a forma de um ensaio em vídeo fictício, combinando movimento ao vivo e CGI, e utilizando motes de arqueologia, política e ficção científica. Uma voz-over baseada em uma entrevista entre um psiquiatra e o líder do grupo de resistência narrativa sobre seus pensamentos sobre mito e ficção como constitutiva de fato, história e documentário revela a filosofia e idéias por trás das ações do grupo.
Sobre Ulrich Ziemons
Ulrich Ziemons é curador de filmes, estudioso de cinema e escritor baseado em Berlim. Ele é um dos co-curadores do Fórum Expanded programa no Festival Internacional de Cinema de Berlim. Foi curador de programas de cinema e exposições para a Kochi Muziris Biennale 2016, Museu Nacional de Arte Moderna e Contemporânea, Seul, Arsenal - Instituto de Cinema e Vídeo Art, KW - Instituto de Arte Contemporânea e da 6 ª Bienal de Berlim. Desde 2014, ele é membro do comitê de seleção de curtas-metragens de Dokfest Kassel. Ele ministrou aulas e workshops na Academia de Artes Dramáticas de Estocolmo, na Universidade de Arte de Braunschweig e na Universidade de Potsdam. Em 2014, foi publicado o seu livro "Aufzeichnungen eines Storm Squatters", a primeira monografia em língua alemã sobre o cineasta norte-americano George Kuchar e sua influente série de "Weather Diary".
Programação do dia 17/06 (sábado):
Mais cinema experimental com as pré-estréias de Leopard Man Study, um curta que o Duo Stangloscope fez em Belgrado, e o novo longa de Anne Santos e Gabraz Sanna, Eu sou o Rio. Gabraz é curador da MFL-Mostra do Filme Livre e os dois realizadores estarão aqui para estreia e debate do filme.
Filmes:
Leopard Man Study
Belgrado/ Florianópolis/ 7min/ 2017
Direção, concepção, direção e realização: Duo Strangloscope
Música: Milana Zaric & Richard Barrett
Elenco: Milana Zaric
Produtor: Milan Milosavljevic
Produzido por Dom Kulture Studentski Grad & Duo Strangloscope
Sinopse: A metamorfose de humano para animal já não simboliza um retorno à natureza selvagem. É impossível a volta a um paraíso natural fantasiado pelo pensamento humano. O ser humano é seu próprio predador.
Eu sou o Rio
Rio de Janeiro/ 73 min / 2017
Direção: Anne Santos e Gabraz Sanna
Sinopse:
Mon Tante Tantan
Como tambor torto de circo
Qual o trapezista Lula
Flambante no vai lá
E com elegância cai
Salvo pelas cordas
Novamente voa e no subir
No descer é amparado decaído
Tanto faz se nas nuvens ou no chão
(Guilherme Zarvos)
Sobre Duo Strangloscope
Cláudia Cárdenas e Rafael Schilchting integram o Duo Strangloscope. Os vídeos e filmes do Duo estão voltados inteiramente para a experimentação, ou seja, para a pesquisa do movimento, do ritmo e da composição com imagens e sons. O trabalho da dupla está atravessado por ambiguidades conscientes, encorajando interpretações múltiplas e utilizando técnicas e temas paradoxais para criarmos um trabalho que requer participação ativa da plateia. Os filmes experimentais são filmes que ultrapassam os limites da produção convencional de filmes. O aspecto experimental do nosso trabalho poderia residir desde o modo como utilizamos novas e diferentes formas de trabalhar com a câmera, utilizando diferentes tipos de iluminação, diferentes efeitos de áudio, performando ou até mesmo atuando. P Duo Strangloscope começou a desenvolver seus próprios filmes experimentais por causa do interesse em trabalhar com formas digitais, tentando dar-lhes alguma textura, aumentando o uso de pixels, ampliando as imagens em sua própria materialidade digital e, em seguida, misturando digital com filmes, a fim de criar uma pele mutante.
Sobre Anne Santos e Gabraz Sanna
Anne e Gabraz vêm trabalhando junto há alguns anos, tendo realizado filmes experimentais e documentários exibidos em diversos eventos como a Berlinale, o Festival de Curtas de Clermont Ferrand, além de festivais nacionais como a Mostra de Tiradentes, o Kinoforum, a Semana dos Realizadores, o Curta Cinema e o Cine Esquema Novo, dentre outros. Ano passado receberam alguns prêmios com os filmes Interlúdio e Ruína, que tiveram pré-estréia nacional em Florianópolis durante a mostra Strangloscope. É a segunda vez que assinam em dupla a autoria de um filme, a primeira de um longa-metragem. Eu sou o Rio acompanha um fim de semana na vida de Tantão, músico e artista plástico icônico do underground carioca desde os anos 80, quando fundou a Black Future. Marcas que nunca mais conseguiremos apagar...
Serviço:
O quê: Strangloscope
Quando: 16 e 17 de junho de 2017, às 20h
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)