O presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Rodolfo Pinto da Luz, esteve na quarta-feira (8) no Rio de Janeiro para participar do RioContetMarket, considerado o maior encontro de negócios da América Latina entre produtores independentes e profissionais de televisão e mídia. Na oportunidade, Rodolfo se reuniu com o presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, onde o executivo manifestou a intenção de visitar Santa Catarina para tratar de parcerias para o fomento do segmento audiovisual no Estado, como a suplementação ao Prêmio Catarinense de Cinema.
O encontro ocorreu no estande da delegação de produtoras catarinenses organizado pelo Sindicato da Indústria Audiovisual de Santa Catarina (Santacine) em parceria Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). Rodolfo Pinto da Luz foi convidado pelo presidente do Santacine, Ralf Tambke, para participar do primeiro dia de rodada de negócios do RioContet e que contou também com a presença de representantes das direções da SPCine e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social. "é fundamental que Santa Catarina, com o seu grande potencial, entre na rota de investimentos no campo audiovisual. Precisamos ser vistos no mapa nacional e iniciativas como essas da Santacine e Fiesc e a disposição da Ancine abrem portas para nós e nos ajudarão a ampliar a nossa política de ação", destacou o presidente da FCC.
Esta é a primeira vez que Santa Catarina conta com um espaço exclusivo para contatos de negócios no RioContetMarket e o resultado imediato foi promissor. A direção do BNDES manifestou, segundo o presidente da Santacine, Ralf Tambke, "um grande interesse no programa Catarina Criativa e Tela Catarina, como exemplo no desenvolvimento de produtos e produções em caráter regional". O banco também sinalizou com a disposição em investir na ampliação do parque exibidor no Estado para atender cidades que não dispõem de salas de cinema. O presidente da FCC comemorou também a assinatura de um convênio de cooperação entre a Santacine e a Associação de Produtores de Audiovisual da Província de Córdoba, na Argentina. "Isso tudo só vem a somar para qualificarmos ainda mais a nossa produção e expandi-la para além das nossas fronteiras", destacou Rodolfo Pinto da Luz.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Na próxima sexta-feira, dia 10 de março, às 15h, será lançado o livro Teatro Sim... por quê não?!: caminhos e processos - 30 anos de atuação (Editora UDESC), na Sala Espaço 2 do Departamento de Artes Cênicas do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Florianópolis. De autoria dos pesquisadores éder Sumariva Rodrigues e Vera Collaço, a publicação do livro é um projeto realizado com o apoio do Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, Funcultural e Edital Elisabete Anderle/2014.
O livro aborda a trajetória da companhia Teatro Sim... Por Que Não?!!! , que em 2016 completou 30 anos de atuação teatral. Ao longo deste percurso, a companhia foi definindo suas proposições estéticas, estruturou-se enquanto coletivo, tendo um teatro de repertório que estabeleceu meios para atender seus anseios de chegar aos mais diferentes lugares e públicos diversificados. Em relação às proposições estéticas, esse coletivo procurou investir em experimentações e pesquisa em diferentes linguagens. A cada montagem, a companhia passeia por formas e linguagens diferentes, desde a farsa medieval ao teatro de animação e o melodrama clássico do circo-teatro. Já atuou em espaços não convencionais, tais como entrelaçamento de teatro performance e pantomima e a tragicomédia, comédia inglesa.
O coletivo tem integrantes com 26 anos de atuação, e a grande maioria já conta mais de 15 anos de trabalho. Uma das preocupações da companhia foi a de constituir um repertório que permitisse a circulação de seus espetáculos em turnês pelo estado de Santa Catarina e de participar de encontros, mostras e festivais teatrais pelo Brasil e no exterior. Dentre eles, o espetáculo A Farsa do Advogado Pathelin, há 20 anos em cartaz e há 18 com o mesmo elenco. Livres e Iguais é outro espetáculo que teve uma longa carreira de 15 anos, também com o mesmo elenco.
Serviço:
O quê: Lançamento do livro "Teatro Sim... Por quê não?!!!: caminhos e processos - 30 anos de atuação", de Vera Collaço e éder Sumariva.
Quando: 10 de março, às 15h.
Onde: Sala Espaço 2, Departamento de Artes Cênicas, Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
Av. Madre Benvenuta nº 1907, Florianópolis.
Quanto: Evento gratuito e aberto ao público.
Fonte: Com informações da organização do evento
A poesia da vida e a longevidade do planeta são os temas centrais de A PELE, exposição da artista Albertina Prates que integra as comemorações dos 68 anos do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) neste mês de março. A abertura será no dia 16 de março, às 19h, e seguirá aberta ao público até o dia 16 de abril, com entrada gratuita na sede do museu, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
No dia 30 de março haverá conversa com a artista Albertina Prates às 16h, no MASC.
Viver num momento no qual o cuidado com os ecossistemas passa a ocupar o topo da escala de valores contemporâneos provocou na artista, desde sempre, o desejo de levar suas reflexões ao público. "A natureza, nosso quinhão de futuro, agora muito próximo e urgente nos coloca como co-criadores. é o tempo da responsabilidade com a consciência planetária nas frequências mais elevadas", pondera Albertina.
A PELE é a resposta. Os sete ambientes do Museu serão ocupados com obras de arte em torno do tema. Telas gigantes, instalações e intervenções feitas pela artista no espaço expositivo destacam o sagrado, apresentado como simulacro, de forma metafórica e também real. "é a PELE que circunda todo o ser vivo e o manto terrestre em que pisamos", pontua a artista.
O uso da pele humana (doada espontaneamente à artista por pessoas que foram submetidas a intervenções cirúrgicas eletivas) é um aspecto inovador na arte da catarinense, natural de Criciúma.
"A pele que me circunda, me delimita, me protege é um sensor físico com o externo como ponte de intercâmbio entre as realidades interior e exterior. Na exposição ela é mostrada como realmente é: sagrada, assim como é a terra, toda a flora e fauna que cobre nosso planeta", afirma Albertina Prates.
Exemplares de pele humana saudáveis, previamente preparados por laboratório, poderão ser apreciados micro e macroscopicamente. Parte de um cenário poético, o conjunto de pequenos pedaços do maior órgão do nosso corpo coloca o público frente a frente com lado mágico e inexplorado da pele humana. As peças estarão expostas em mobiliário especialmente desenvolvido para o armazenamento e exibição.
Interferências artísticas
A exposição da artista Albertina Prates, também curadora de toda a exposição, conta com a participação de diversos artistas.
A instalação Floresta recebe a intervenção de artistas de diversos segmentos e tem curadoria especial de Flávia Fernandes, Maurício Muniz e Bebeto. O artista Marcoliva interfere na obra "Os Quatro Apocalípticos" e alunos da escola Dinâmica, na sala "Catarse".
A cineasta Mara Salla assina a montagem de uma série de curtas, de criação coletiva e direção de Maiko Prates, sobre os bastidores da exposição, com depoimentos da artista. Eles serão exibidos permanentemente em espaço de projeção. E ainda: a exposição será tema de aula do curso de montagem do Núcleo de Cinema da Unisul.
Outra valiosa contribuição para A PELE foi a do Dr. em Geologia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) Fernando Jacques Althoff, com informações sobre a estrutura geológica da Ilha de Santa Catarina. A exposição o inspirou levar para os alunos da universidade a relação entre geologia e arte, que resultou em curso de extensão sobre o assunto, que encerra em março deste ano.
Serviço
O quê: Exposição A PELE, de Albertina Prates
Abertura: 16/3, 19h.
Visitação: até 16/4, 10h às 21h, de terça a domingo.
Conversa com a artista: 30/3, às 16h.
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis
Informações: (48) 3664-2629
Entrada gratuita
O Ateliê de Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) divulga a lista dos selecionados para a edição de 2017 do seu Estágio Supervisionado em Conservação de Bens Culturais Móveis. As aulas começam no dia 27 de março, às 9h, na sede da FCC, em Florianópolis.
SELECIONADOS:
- Cristina Maria Dalla Nora
- Dantara Polyana Ribeiro
- Eliane Veras da Veiga
- Fernanda Aide Seganfredo do Canto
- Ines Behrend Dalla Costa
- Joice Leticia Jablonski
- Katia Maria Widholzer Bordinhão
- Leila Pessoa Bechtold
- Maria Vitória Vieira Capote Gonzaga
- Samantha Manes Guesser
Sobre o estágio
O estágio tem sua grade curricular distribuída durante 10 meses, divididos em encontros mensais totalizando 140 (cento e quarenta) horas, com aulas teóricas e práticas. O objetivo é capacitar profissionais para análise, diagnóstico e atuação na conservação preventiva de bens culturais móveis.
Mais informações podem ser obtidas diretamente pelos telefones (48) 3664-2616 ou 3664-2617.
Sobre o Atecor
Criado em 1982, o Ateliê de Conservação/Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) é um setor da Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura. Presta serviços de conservação-restauração aos acervos dos museus vinculados à FCC e de obras de arte de propriedade do Estado. é responsável pela aprovação de projetos e fiscalização de intervenções de conservação-restauração nos bens móveis e integrados existentes nos bens edificados tombados pelo Estado. Presta assessoria técnica às instituições que necessitam de atendimento em conservação de acervos museológicos.
Além disso, desenvolve desde 1995 o Estágio Supervisionado, por meio do qual objetiva repassar informações técnicas por meio de leituras, e de atividades práticas sobre conservação/restauração de bens culturais móveis a pessoas que atuem ou venham a atuar na área da preservação do patrimônio cultural, com os acervos de instituições públicas e particulares que possuam valor histórico e cultural para o Estado de Santa Catarina.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC