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O sagrado cotidiano e o homem é o tema da exposição Ponto Fora da Curva, da artista Albertina Prates, que abre ao público no dia 11 de dezembro, no espaço Lindolf Bell, CIC (Centro Integrado de Cultura), Florianópolis. Composta por desenhos, pinturas e instalações de tamanho gigante, a mostra busca colocar cada visitante diante de si mesmo, propondo reflexões sobre os passos de cada pessoa, seus atos e as consequências deles, que refletem, como um espelho, o próprio indivíduo e o outro. A exposição conta com a participação de estudantes de escolas públicas da Capital. A vernissage, que terá recital do pianista Diogo de Haro com música composta especialmente para a ocasião, está marcada para as 20h e é aberta ao público.

Logo na entrada da exposição, um convite à interatividade. O convencional livro de assinaturas foi substituído por pedaços de papel para serem escritos e fixados numa mesa, ao lado de pintura na qual uma figura alada, representação do divino, está alfinetada numa parede. Analogias como essas podem ser encontradas por toda a exposição, que possibilita a imersão do visitante numa atmosfera propícia a introspecção: focos de luz iluminarão somente as obras numa sala completamente escura. A luz estará também sobre o espectador quando, diante de um espelho, ele se torna parte de uma das instalações.

"Questionamentos sobre a atuação do ser humano no mundo provocam artista e público a se repensarem. Na exposição encontramos sonhos, espelhos de vidas, induzindo pensar para além das obviedades", afirma a curadora Gizely Cesconetto.

O processo criativo colaborativo é uma das marcas desse trabalho de Albertina Prates, que ao longo do ano dedicou-se a montagem da exposição contando com a contribuição do psicólogo e mestre em Teologia Juarez Francisco da Silva. Análises de sonhos feitas por ele estarão na obra Numinoso, que revela a complexidade da psique humana.

Outra participação marcante em o Ponto Fora da Curva é a dos estudantes. Fotografias feitas pelos alunos dos projetos de extensão de arte e cultura dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina) e do ensino fundamental das escolas Aderbal Ramos da Silva (estadual) e Desdobrada Costa de Dentro (municipal) integram a escultura poema Preciso um anjo para consumir-me a boca, feita de papel. O nome da obra foi retirado do poema Os Ciclos, do poeta Lindolf Bell.

Falar de sagrado cotidiano é refletir sobre "a magia da existência de cada qual, sobre a solidão e a eterna procura do divino", afirma a artista. "E estar em o Ponto Fora da Curva pode ser o que diferencia um indivíduo do comum. é se colocar no papel de observador, é a tomada de consciência", complementa Albertina.

Mostra de Arte e Cultura do IFSC

A exposição terá pré-estreia no dia 11 de dezembro, às 15h30, momentos antes da abertura oficial, marcada para às 20h. Isso porque o Ponto Fora da Curva está na programação 14º Didascálico - Mostra de Arte e Cultura - IFSC, que acontece de 7 a 12 de dezembro em todo o Estado. Serão recebidos na exposição cerca de 100 estudantes. é a primeira vez que uma exposição dentro do CIC é parte da programação da Mostra.

Sobre Albertina Prates

Natural de Criciúma e radicada em Florianópolis, Albertina Prates tem se destacado no circuito de arte internacional pela ousadia e apuro técnico. A artista plástica recebeu, em 2013, o prêmio de reconhecimento do Museum Night, Belgrado (Sérvia), com a obra Beemot. Já Casulo lhe rendeu prêmio de reconhecimento em Nádor Galéria - Budapeste (Hungria). Participou, com Cheiro de Jardim I, do Salon SNBA 2013, no Museu do Louvre, Paris. A obra está catalogada no livro do salão. Teve a obra Fauno, da série Cheiro De Jardim, selecionada para a 2ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea da Argentina 2014. Seus trabalhos estiveram em exposições coletivas ainda em Viena (áustria) e Dubai (Emirados árabes Unidos).

No Brasil, já realizou exposições individuais e participou de coletivas, entre elas os salões de arte contemporânea em Blumenau e Itajaí. Em 2013, a obra Cheiro de Jardim III recebeu prêmio de reconhecimento no Salão Internacional de Arte, em Araras (SP). Em 2014, recebeu a medalha de bronze na exposição Rio International Exhibition, na Sociedade Brasileira de Belas Artes, Rio de Janeiro (RJ), na qual participou com as obras Elfos II e Mira. A mostra teve a participação de cerca de 40 artistas de todo país e exterior.

Além das exposições já realizadas fora e dentro do país, o que ocorre desde 1974, é autora de grandes painéis em mosaico e em pintura acrílica em importantes espaços públicos - como Arena Multiuso de São José e Prefeitura Municipal de São José.

Serviço

O quê: Exposição Ponto Fora da Curva, de Albertina Prates

Abertura: 11/12/2015, às 20h (vernissage).

Visitação: até 16/01/2016

Onde: Sala Lindolf Bell - Centro Integrado de Cultura (CIC)

Quanto: Gratuito (vernissage/visitação)

Fonte: Letícia Kapper - Ass. de Imprensa da exposição

Rio do Sul recebe o lançamento do livro e a exposição Castelli Trentini, do artista italiano Franco Gentili. O evento será na terça-feira, dia 1º, às 20h30min, na Piccola Galleria D'Arte. A entrada é gratuita para a mostra que contém desenhos em nanquim sobre pedra e faz parte da programação artística do Natal Encantado preparada pela Prefeitura e Fundação Cultural. A exposição e o livro são realizados através do Istituto Italiano di Cultura, Scienza e Arte. No evento, também será apresentada a terceira edição do livro L'Ideologia e la Creatività Dell'Immigrazione Europea in Brasile, da pesquisadora rio-sulense, Beatriz Pellizzetti Lolla, proprietária da galeria.
 
Franco Gentili é italiano, mora no Brasil desde 1997, atualmente em Florianópolis, e é mestre catedrático pela Universidade de Verona. Os desenhos destacam figuras com realismo e propõem uma viagem pelo universo das formas dos castelos. Gentili é um dos poucos artistas a utilizar a pedra como tela.
 
O trabalho é baseado no contexto da região de Trentino, na Itália, que ainda possui antigos castelos. A proposta da exposição e do livro é representar a arquitetura, a cultura, a história e parte do modo de vida do povo trentino e italiano.
 
Serviço:
 
O quê: Exposição e lançamento do livro Castelli Trentini
Quando: 1/12/2015, às 20h30min
Onde: Piccola Galleria D'Arte - Espaço Cultural Pellizzetti Lolla - Rua 15 de Abril, nº 60, Centro - Rio do Sul
Informações: (47) 3521 7702
Entrada gratuita
 

Fonte: Fundação Cultural de Rio do Sul

Nesta quinta-feira (3), o Museu Histórico de Santa Catarina, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Palácio Cruz  e Sousa, será palco da Mostra Interativa de Arte e Práticas Corporais promovido pelo Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
 
Os jardins do Palácio receberão uma mostra de diversificadas modalidades corporais, fruto do trabalho dos professores, bolsistas, voluntários, alunos e grupos vinculados ao Projeto Práticas Corporais do CDS/UFSC, integrando e conectando a comunidade à cidade. 
 
A programação do evento prevê apresentações artísticas de dança do ventre, dança cigana, dança tribal ATS, dança contemporânea, balé, dança teatro e ginástica geral com tecido acrobático; além de vivências de dança circular, amor em movimento e yoga.
 
Serviço:
 
O quê: Mostra Interativa de Arte e Práticas Corporais
Quando: 03/12/2015, das 18h às 20h
Onde: Jardim do Museu Histórico de Santa Catarina
Localizado no Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3665-6363
 

Fonte: Com informações da organização do evento

Foi prorrogada até 15 de dezembro a exposição João da Cruz e Sousa: O Poeta da Ilha, que homenageia o simbolista no Museu Histórico de Santa Catarina pela passagem do seu aniversário em novembro. A mostra está exposta nos gradis do Museu e é uma realização da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), com o patrocínio do Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (IDIT).

Quem passar pela área externa do Museu, situado no centro de Florianópolis, poderá ver a exposição que abordará três eixos temáticos sobre a trajetória do poeta, distribuídos em 24 banners que abordam "A vida", "A obra" e "O Poeta e o Palácio". O objetivo é aproximar a cidade do Museu e homenagear o poeta que dá nome ao Palácio onde o Museu está instalado.

Cruz e Sousa

João da Cruz e Sousa nasceu na antiga Desterro, em 24 de novembro de 1861, filho de escravos alforriados. Criado no solar dos que foram senhores de seus pais, recebeu, em 1874, uma bolsa de estudo para o Ateneu Catarinense. Desde cedo voltado para a literatura, fundou com os amigos Virgílio Várzea e Santos Lostada o jornalzinho "Colombo" e mais tarde "Tribuna Popular". Dirigiu o semanário "Moleque". em 1881, viajou ao norte, como ponto da companhia dramática Julieta dos Santos, lá voltando em 1883, quando recebeu homenagens de grupos abolicionistas.

Em 1885, com Virgílio Várzea, publicou o livro "Tropos e Fantasias". Em 1887, foi tentar a vida no Rio de Janeiro, mas pouco depois voltou, sem sucesso. Nova tentativa em 1889. Conseguiu emprego e passou a colaborar em jornais e revistas, fazendo-se o grande líder e a maior expressão do movimento Simbolista. Lançou, em 1893, os livros "Missal e Broquéis"; nesse mesmo ano casou com Gavita e foi nomeado arquivista na Central do Brasil.

Atingido pela tuberculose, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais, mas lá faleceu, em 19 de março de 1898. O corpo foi despachado para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado e enterrado no cemitério de São Francisco Xavier. Ainda em 1898, após sua morte, foi publicado o livro "Evocações". Em 1900, saiu a coletânea "Faróis". Gavita morreu em 1901, também de tuberculose, mal do qual acabaram morrendo três filhos do casal. Em 1905, foi editado em Paris o livro "últimos Sonetos".

:: Confira o catálogo da exposição

Serviço:

O quê: Exposição Cruz e Sousa: O Poeta da Ilha

Quando: de 3 de novembro a 15 de dezembro de 2015

Onde: Nos gradis do Museu Histórico de Santa Catarina

Palácio Cruz e Sousa

- Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis (SC)

Horário: de terça a sexta das 10h às 18h e sábados, domingos e feriados das 10h às 16h.

Informações: (48) 3665-6363

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Foi prorrogada até 15 de dezembro a exposição João da Cruz e Sousa: O Poeta da Ilha, que homenageia o simbolista no Museu Histórico de Santa Catarina pela passagem do seu aniversário em novembro. A mostra está exposta nos gradis do Museu e é uma realização da FCC, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), com o patrocínio do Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (IDIT).
 
Quem passar pela área externa do Museu, situado no centro de Florianópolis, poderá ver a exposição que abordará três eixos temáticos sobre a trajetória do poeta, distribuídos em 24 banners que abordam "A vida", "A obra" e "O Poeta e o Palácio". O objetivo é aproximar a cidade do Museu e homenagear o poeta que dá nome ao Palácio onde o Museu está instalado.
 
Cruz e Sousa
 
João da Cruz e Sousa nasceu na antiga Desterro, em 24 de novembro de 1861, filho de escravos alforriados. Criado no solar dos que foram senhores de seus pais, recebeu, em 1874, uma bolsa de estudo para o Ateneu Catarinense. Desde cedo voltado para a literatura, fundou com os amigos Virgílio Várzea e Santos Lostada o jornalzinho “Colombo” e mais tarde “Tribuna Popular”. Dirigiu o semanário “Moleque”. em 1881, viajou ao norte, como ponto da companhia dramática Julieta dos Santos, lá voltando em 1883, quando recebeu homenagens de grupos abolicionistas.
 
Em 1885, com Virgílio Várzea, publicou o livro “Tropos e Fantasias”. Em 1887, foi tentar a vida no Rio de Janeiro, mas pouco depois voltou, sem sucesso. Nova tentativa em 1889. Conseguiu emprego e passou a colaborar em jornais e revistas, fazendo-se o grande líder e a maior expressão do movimento Simbolista. Lançou, em 1893, os livros “Missal e Broquéis”; nesse mesmo ano casou com Gavita e foi nomeado arquivista na Central do Brasil.
 
Atingido pela tuberculose, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais, mas lá faleceu, em 19 de março de 1898. O corpo foi despachado para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado e enterrado no cemitério de São Francisco Xavier. Ainda em 1898, após sua morte, foi publicado o livro “Evocações”. Em 1900, saiu a coletânea “Faróis”. Gavita morreu em 1901, também de tuberculose, mal do qual acabaram morrendo três filhos do casal. Em 1905, foi editado em Paris o livro “Últimos Sonetos”.
 
 
 
Serviço:
O quê: Exposição Cruz e Sousa: O Poeta da Ilha
Quando: de 3 de novembro a 15 de dezembro de 2015
Onde: Nos gradis do Museu Histórico de Santa Catarina
Palácio Cruz e Sousa
- Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3665-6363
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC