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Hoje foi um dia de intensas conversas que resultaram em avanços no projeto do Museu Nacional da Memória Afrobrasileira (MNMAfro), a ser construído em Brasília. As conversações lideradas pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, começaram pela manhã, quando se reuniu com representantes dos moradores, arquitetos e deputados para tratar do tema. À tarde, o encontro com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, definiu a transferência do terreno e o lançamento do concurso internacional para o projeto arquitetônico do museu, no próximo dia 21 de abril - data em que se comemora o aniversário de Brasília. 
 
O governador do DF garantiu ao ministro a transferência do terreno, que estava prevista desde a gestão passada, mas que ainda não havia sido concluída.  O local escolhido fica ao lado da Ponte JK, às margens do Lago Paranoá, cartão postal da capital federal.
 
"Isso na capital nacional, em Brasília, complementa o processo de afirmação de Brasília como capital cultural do Brasil. Então, é um passo importante que demos aqui. O processo da discussão deste parque já foi dado, inclusive, com a participação da comunidade de Brasília. A área já estava determinada. A parte administrativa e a jurídica já estavam concluídas e, hoje, fechamos politicamente", afirmou o ministro.  
 
Com a transferência do terreno de 65 mil metros quadrados pela Terracap (Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal) para a União, o edital do concurso, que está a cargo do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-DF), poderá ser aberto para a participação de arquitetos de todo o mundo.
 
Os profissionais terão como base o termo de referência desenvolvido pela Fundação Cultural Palmares em conjunto com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Fundação Casa de Rui Barbosa - entidades vinculadas ao Ministério da Cultura - e integrantes da comunidade que reside na região.
 
O ponto abrigará o primeiro museu afro de abrangência nacional dentro da área onde será construído o Parque Mandela.
 
A ideia do museu é ser um centro de referência da Cultura Negra, onde o visitante poderá, por meio do uso de tecnologia de ponta e interatividade, conhecer a trajetória dos povos afrodescendentes no Brasil e, efetivamente, reconhecer a sua importância na construção da identidade cultural do País.
 
O espaço será destinado também para pesquisa e atividades educacionais, reunindo patrimônios material (peças de museus públicos e privados e de coleções particulares) e imaterial (danças, brincadeiras, tradições orais), além de objetos que mostrem a trajetória da população negra, que, atualmente, corresponde a mais de 50% dos brasileiros.
Vitória da comunidade
 
Os representantes dos moradores do Lago Sul reafirmaram ao ministro o apoio à criação do parque, onde o museu afro será instalado. Também participaram do encontro desta manhã o deputado distrital Joe Valle (PDT-DF), a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) e representantes da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), além do presidente da Fundação Palmares, Hilton Cobra, integrantes do Ibram e do IAB-DF. 
 
Nos últimos anos, houve uma mobilização dos moradores que defendem a preservação ambiental e temiam o uso comercial da área. Uma das propostas discutidas no passado foi a construção de um shopping center – o que provocou reações contrárias. A solução encontrada foi a construção de um parque que receberá o Museu Afro. 
 
 
 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério da Cultura

Na Galeria Municipal - Sala Alberto Luz e Galería do Papel: 
 Exposição:   magia da cor de da forma
 
Uma homenagem prestada por Noemi Kellermann, com curadoria de Teresinha Heimmann.  A mostra contará com obras do artista plástico catarinense Roy Kellermann, representativas de suas diversas séries.  Segundo Teresinha Heimann “ Vale dizer que retratamos neste conjunto, aspectos importantes da arte de Roy Kellermann, com imagens das formas geométricas e cores com técnicas do óleo e acrílico sobre tela, sobre diversos temas abordados pelo artista que exprime sua visão sobre os geométricos. O pintor ficou famoso com suas obras no estilo “neoconcretismo” com trabalhos de natureza surreal e com ilusão de ótica. Dono de uma estética singular que provoca olhares atentos sobre a ilusão provocada pelas suas obras, ricas em detalhes que preenche os espaços com figuras geométricas formando imagens ilusionistas para uma arquitetura do infinito. Seus quadros possuem marcas de quem dominava a técnica com perfeição. Em seus desenhos as cores e formas são matematicamente organizadas e calculadas criando uma ilusão de ótica que chama a atenção do olhar. 
  
 
Na Sala Especial
 Exposição: vivenciAR-TE
 
Produção artística de Maria Salette Engels Werling  com respaldo do Fundo Municipal de Apoio à Cultura. Compartilha fragmentos da produção da artista dividindo sua trajetória ao longo de 30 anos de arte com a população de Blumenau e região. A mostra apresenta a constante evolução de seu trabalho nas 15 obras que refletem sua identidade artística inspirada nas observações e vivências no vale.
Produzidas em acrílico sobre tela, evidenciando a metamorfose dos suportes que passam do formato tradicional aos recortes e chegam a volumes diferenciados, proporcionando a ideia de tridimensionalidade. Com linhas, cores e formas recriadas, obras são apresentadas em formato retangular, trabalhadas com verdes, azuis e ocres da terra, procurando salientar as nuances da natureza. Numa evolução da concepção dos suportes, surgem obras que apresentam uma característica peculiar: cada suporte é pensado e recortado, criando intervalos projetados para interagir com o ambiente. Este é visto como extensão da obra de arte, rompendo com os limites tradicionais do suporte, buscando propiciar a amplitude do olhar do expectador na relação obra/ambiente.
 
 
Na Sala Oficial
 Exposição: reverbera
 
A exposição reverbera da artista visual Roberta Tassinari (Florianópolis/SC), apresenta três grupos de trabalhos resultantes de pesquisa que ocorre a partir da experimentação de um material encontrado, através das suas propriedades, ou a partir da busca por um material específico para atender a uma determinada demanda. Interessa à artista investigar a contensão e a expansão da cor  a partir das especificidades de diferentes materiais: opacidade, translucidez, peso, leveza  e luminosidade. 
 
 
Na Sala Elke Hering
 Exposição:  caleidoscópios humanos
 
Projeto de instalação do artista visual Élcio Miazaki (SP) (realizado por meio da seleção de residência artística Casa das Caldeiras - 2013),  com uso de espelhos em diferentes jogos de composições (dimensões e ângulos). A construção de caleidoscópios em grandes formatos, foi uma forma de voltar os olhares à movimentação externa ao ambiente.  Trata-se de  diminuir a barreira exterior/interior e levantar questões como a multiplicidade e transitoriedade das imag Uma vez construído o jogo de espelhos,  no intuito de simular o infinito, ele encontra relação direta com a montagem de caleidoscópios tradicionais, como lembrança de brincadeiras de infância. O que parece 'desordenado' e 'confuso', encontra organização dentro de uma construção geométrica. 
 
 
Serviço:
 
O quê: Abertura da 1ª Temporada de Exposições no MAB
Quando: 05/03/2015
Horários: 
 - 19h: conversa com os artistas /curadores
 - 20h: abertura da 1ª Temporada de Exposições do MAB e lançamento do livro Roy Kellermann  magia da cor e da forma – autoria Ely Steininger
 - 20h 30min: apresentação musical pelo maestro João Carlos Cunico e músicos da Banda Municipal de Blumenau. 
Visitação: até 21 de abril. De terça-feira a domingo, das 10 às 16 horas.
Visitas mediadas podem ser marcadas pelo telefone 3381 6176
Entrada franca.
 

Fonte: Museu de Arte de Blumenau

Na primeira quinzena de março de 2015, estarão abertas as inscrições para as Oficinas de Arte que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) oferecerá no primeiro semestre. Fique de olho e não perca!

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Depois de levar mais de 5,5 mil pessoas ao Teatro Ademir Rosa em suas 10 apresentações de 2014, o CIC 8:30 - Grandes Encontros, projeto da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), está de volta para uma noite especial de canto lírico. No dia 11 de março, às 20h30min, os músicos Kalinka Damiani, Luis Cláudio Barros, Claudia Ondrusek, Fernando De Carli, Ricardo Castro e Guilherme Amaral apresentam a Noite Lírica Francesa com obras de Francis Poulenc e Claude Debussy. Os ingressos custam R$ 20 inteira e R$ 10 meia-entrada.

Este será um encontro de artistas do canto lírico da Grande Florianópolis. Com aproximadamente 80 minutos de duração, a noite unirá a representação de uma ópera monólogo e uma cena lírica, ambas as obras serão legendadas e apresentadas pela primeira vez na cidade.

La Voix Humaine, de Francis Poulenc (libreto de Jean Cocteau)

Com Kalinka Damiani e Luiz Claudio Barros

Uma ópera monólogo em um ato, uma junção impressionante de cena de música e texto que representa muito bem as emoções da personagem. A história envolve uma mulher abandonada, falando ao telefone, com seu (invisível e inaudível) amante. Percebe-se gradualmente os motivos da ruptura, manias, medos, alegrias, etc. O serviço telefônico em Paris nesta época (1930) era notoriamente fraco e a conversa é interrompida várias vezes durante a agonizante e fascinante ópera.

Sobre os artistas

Kalinka Damiani: Soprano catarinense graduada em Música pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), aperfeiçoou-se com a soprano e professora Neyde Thomas. Com diversos cursos de formação e premiações em concursos, debutou em 1999 na ópera Elisir d´Amore, com o papel de Adina, no Teatro Guaíra em Curitiba (PR). Protagonizou grandes títulos de óperas no Brasil e no exterior.

Luís Cláudio Barros: é bacharel em Piano pela FAMES na classe da pianista Célia Ottoni, mestre em Piano pela Eastman School of Music (Nova York), sob a orientação da pianista Nelita True e doutor em Piano pela UFRGS, tendo realizado estágio de doutorado na University of Connecticut. Possui seis primeiros lugares em Concursos Nacionais de Piano, além de outras premiações. é professor de piano da Udesc e, recentemente, realizou concertos solo de piano duo com Maria Bernardete C. Povoas, e de canto e piano com Kalinka Damiani e Elaine Boniolo, em apresentações no Brasil e no exterior.

L"enfant Prodigue, de Claude Debussy (libreto de Edouard Guinand)

Com Claudia Ondrusek, Fernando De Carli, Ricardo Castro e Guilherme Amaral

é uma "cena lírica", também representada como uma ópera de um ato, com a qual Debussy recebeu o Grande Prêmio de Música de Roma, em 1884, quando tinha 22 anos. Nesta história bíblica, Azael, o filho pródigo, deixa sua casa em busca de conhecer e experimentar prazeres extravagantes e excessos do mundo. Em seu retorno, para sua surpresa e gratidão, Lia e Simeon, o recebem com o sentimento de perdão em seus corações.

Sobre os artistas

Claudia Ondrusek: Nascida em Florianópolis, é bacharel em Piano e mestre em Musicologia pela Udesc, com pesquisa voltada para a história e a recepção da ópera em Florianópolis. Como cantora de coro, participou de vários concertos e turnês com o Polyphonia Khoros dos anos 2000 a 2011. Como solista, trabalhou em mais de 10 montagens de ópera e também em concertos sinfônicos. Atualmente possui intenso trabalho de educação com estudantes de canto lírico e é preparadora vocal do Polyphonia Khoros e da Associação Coral de Florianópolis.

Fernando De Carli: Barítono lírico catarinense, teve como principais professores Rute Gebler, Neyde Thomas, Elaine Boniolo e Rio Novello. Atualmente dedica-se ao aperfeiçoamento vocal através das orientações do baixo-barítono Carlo Colombara. Participou como solista de diversas montagens óperas em Santa Catarina. Se apresentou em todos os estados do Brasil, bem como Argentina, Uruguai e Estados Unidos, junto ao pianista Alexandre Dietrich e o Polyphonia Khoros, onde também atua como preparador vocal e assistente de regência.

Ricardo Castro: Iniciou seus estudos de canto em 1999 sob a orientação da professora Neyde Thomas em Curitiba (PR). Aperfeiçoou-se com renomados professores e foi integrante do projeto "Tela Lírica", intercâmbio Teatro Guaira e Conservatório de Adria na Itália. Venceu o concurso de canto Aldo Baldin em duas edições (2001 e 2008) e participou como solista em inúmeras montagens de ópera.

Guilherme Amaral: Mestre em Piano pela Udesc, iniciou seus estudos em 1990. Aperfeiçoou-se com renomados professores, tais como Luiz Senise, Eduardo Monteiro, Huub de Leew (Holanda), Marcelo Bratke, Cristina Ortiz, Alexander Mindoyants (Rússia) e Paulo Alvares (Alemanha). Classificado em segundo lugar no Concurso Nacional Performance (SC-1995), teceiro lugar no Concurso Nacional Art Livre (SP-2003), vencedor do Concurso Latino Americano de Duos de Câmera Rosa Mística e segundo lugar na categoria Piano Solo (PR-2004), vencedor do Concurso Jovem Destaque, nas categorias Piano Solo e Duo com Piano (RJ - 2006). Integra o SC Piano Trio desde sua fundação, em 2009.

Serviço:

O quê: Noite Lírica Francesa

Quando: 11/03/2015, às 20h30min

Onde: Teatro Ademir Rosa - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)

Ingressos: R$ 20 inteira e R$ 10 meia-entrada

Informações: (48) 3664-2628 (bilheteria do Teatro)

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC