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Devido aos fortes ventos que atingiram a cidade de São Francisco do Sul no último dia 12 de janeiro, o Museu Nacional do Mar está temporariamente fechado à visitação. A medida é necessária para garantir a segurança do público que frequenta a casa enquanto são realizadas obras de reparo e limpeza nas partes danificadas do prédio. Estamos trabalhando para normalizar a situação o mais rápido possível.

Até o dia 12 de março de 2015, a Casa da Memória de Piratuba, no Oeste do estado, recebe a exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas, que retrata o importante episódio da história catarinense. A mostra itinerante promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) é uma versão modular, com a mesma arte e o mesmo conteúdo, da exposição aberta em 22 outubro de 2012 no Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis.
 
Para a montagem da exposição, que tem curadoria do pesquisador Fernando Romero, a equipe de técnicos da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC participou de vários estudos junto aos sítios históricos. Foram visitados os municípios de Irani, Taquaruçu (distrito de Fraiburgo), Três Barras, Porto União, Matos Costa, Calmon, Lebon Régis, além dos museus, arquivos e coleções nas cidades de Irani, Curitibanos, Campos Novos, Mafra, Lages, Porto União, Caçador, Matos Costa e Lebon Régis. O objetivo foi buscar subsídios para a construção das exposições temáticas, além de estabelecer contato com os agentes culturais. A FCC trabalhou com apoio de museus, universidades, municípios, fundações e outras entidades para a reunião do acervo exposto. 
 
Sobre a Guerra do Contestado 
 
A Guerra do Contestado colocou em evidência, pela primeira vez no Brasil, temas fundamentais do mundo contemporâneo: a ecologia, a liberdade religiosa, a posse da terra e a contestação de relações sociais arcaicas em pleno século XX. Teve grande influência nos rumos tomados pela sociedade catarinense no presente e deixou cicatrizes que até hoje reclamam nossa consideração.
 
Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.
 
Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais de justiça, paz e comunhão, indo de encontro ao autoritarismo e à ordem republicana vigentes. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.
 
Desde então, a Guerra foi narrada de diversas formas pelos diferentes personagens que dela tomaram parte e por aqueles que refletiram sobre ela posteriormente. Analisar essas narrativas é uma forma de recontar essa história com a perspectiva do presente. Recordar as marcas, reavivar as memórias, mostrar os lugares que lembram esse passado deve contribuir para analisarmos com outros olhos o nosso tempo atual e ver que muitos dos temas trazidos pelos rebeldes do Contestado continuam tão vivos como há 100 anos.
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas
Visitação: de 7 de janeiro a 12 de março de 2015. De segunda a sexta-feira, das 7h30min às 11h30min; e das 13h30min às 17h. 
Onde: Casa da Memória de Piratuba - Avenida 18 de Fevereiro, 189 - Centro
Informações: (49) 3553—6283 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 
 
 
 
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Até o dia 12 de março de 2015, a Casa da Memória de Piratuba, no oeste do estado, recebe a exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas, que retrata o importante episódio da história catarinense. A mostra itinerante promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) é uma versão modular, com a mesma arte e o mesmo conteúdo, da exposição aberta em 22 outubro de 2012 no Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis.

Para a montagem da exposição, que tem curadoria do pesquisador Fernando Romero, a equipe de técnicos da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC participou de vários estudos junto aos sítios históricos. Foram visitados os municípios de Irani, Taquaruçu (distrito de Fraiburgo), Três Barras, Porto União, Matos Costa, Calmon, Lebon Régis, além dos museus, arquivos e coleções nas cidades de Irani, Curitibanos, Campos Novos, Mafra, Lages, Porto União, Caçador, Matos Costa e Lebon Régis. O objetivo foi buscar subsídios para a construção das exposições temáticas, além de estabelecer contato com os agentes culturais. A FCC trabalhou com apoio de museus, universidades, municípios, fundações e outras entidades para a reunião do acervo exposto.

Sobre a Guerra do Contestado

A Guerra do Contestado colocou em evidência, pela primeira vez no Brasil, temas fundamentais do mundo contemporâneo: a ecologia, a liberdade religiosa, a posse da terra e a contestação de relações sociais arcaicas em pleno século XX. Teve grande influência nos rumos tomados pela sociedade catarinense no presente e deixou cicatrizes que até hoje reclamam nossa consideração.

Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.

Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais de justiça, paz e comunhão, indo de encontro ao autoritarismo e à ordem republicana vigentes. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.

Desde então, a Guerra foi narrada de diversas formas pelos diferentes personagens que dela tomaram parte e por aqueles que refletiram sobre ela posteriormente. Analisar essas narrativas é uma forma de recontar essa história com a perspectiva do presente. Recordar as marcas, reavivar as memórias, mostrar os lugares que lembram esse passado deve contribuir para analisarmos com outros olhos o nosso tempo atual e ver que muitos dos temas trazidos pelos rebeldes do Contestado continuam tão vivos como há 100 anos.

Serviço:

O quê: Exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas
Visitação: de 7 de janeiro a 12 de março de 2015. De segunda a sexta-feira, das 7h30min às 11h30min; e das 13h30min às 17h.
Onde: Casa da Memória de Piratuba - Avenida 18 de Fevereiro, 189 - Centro
Informações: (49) 3553-6283 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) está com as inscrições abertas para a participação de museus na 13ª Semana Nacional de Museus. Até 22 de fevereiro de 2015, instituições interessadas devem se cadastrar no formulário eletrônico disponível no site www.museus.gov.br. Em 2015, a Semana ocorrerá entre os dias 18 e 24 de maio, quando intituições museológicas de todo o país promoverão eventos em torno do tema Museus para uma sociedade sustentável.
 
A Semana Nacional de Museus ocorre anualmente em celebração ao Dia Internacional dos Museus, comemorado em 18 de maio. Para participar, é necessário, primeiro, inscrever o museu ou entidade cultural. Depois, deve ser feita a inscrição das ações a serem realizadas pela instituição como seminários, exposições, oficinas, espetácuos musicais, de teatro e de dança, mesas-redondas, visita guiadas, exibições de filmes, entre outras. A efetiva participação ocorre apenas com a inscrição de uma ou mais atividades.
 
Mais informações podem se obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefones (61) 3521-4112 / 3521-4135.

Fonte: Instituto Brasileiro de Museus

O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), prorrogou até 1º de fevereiro de 2015 a exposição "Na sombra de uma origem", de Alexandra Ungern-Sternberg, contemplada pelo edital de exposições do museu para o ano de 2014. O MIS/SC está localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) em Florianópolis. A entrada é gratuita e a visitação fica aberta de terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.

Inspirada em uma viagem exploratória a uma comunidade indígena junto ao Rio Araguaia, no Tocantins, a artista cria um teatro de sombras apresentadas como fotografias. As imagens narram a lenda de origem de um povo indígena que vivia no fundo do Rio Araguaia, onde eram imortais. Arriscando-se a viver na superfície, passa por árduas tentativas para sobreviver, mas longe do refúgio das águas, a morte era inevitável. O deus "Kanansiue" como criador e protetor se mantém presente e vai ao auxílio de seus seguidores durante toda a saga pela sobrevivência.

O elemento principal utilizado nesta obra é a sombra e carrega um significado importante nas artes visuais, artes cênicas, história da arte e na história cultural de vários povos. O psicólogo suíço Carl Gustav Jung relata que as sombras "são potencialidades que nos habitam e dão matéria de gestos espontâneos e criativos". A sombra tem também forte relação com a pintura.

Segundo o filósofo e pensador Caio Plínio II, o Velho, " a arte da pintura nasceu pela primeira vez quando a sombra humana foi delimitada por linhas" (A Short History of the Shadow, Victor I. Stoichita). Nos teatros de sombra, vemos mais uma vez este elemento funcionando como uma forte expressão da cultura de diversos povos, principalmente, os orientais. Por outro lado, a série de fotografias de Alexandra Ungern - Sternberg mantém uma perspectiva histórica com o cinema, criando uma relação com essa linguagem por remeter à película do filme cinematográfico, tanto na sua apresentação, como na narrativa da lenda indígena apresentada.

"A ideia das sombras surgiu com meu fascínio pela sombra desde a minha infância. Quando não tínhamos luz elétrica em casa, devido a algum temporal, fazíamos figuras com as mãos e as projetávamos à luz de velas na parede branca. Fascinava-me ver algo na sombra, totalmente diferente do que a minha própria mão. Eu e minha avó inventávamos estórias com nossas figuras de sombra", conta Alexandra.

Serviço:
O quê: Exposição Na sombra de uma origem
Visitação: até 1 de fevereiro de 2015. De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Grupos e professores podem agendar visitas mediadas pelo telefone (48) 3664-2652 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC