A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio da Diretoria de Difusão Artística, promove os programas Música Didática no Cinema e Música Didática no Palácio. Ambas as ações visam apresentar espetáculos gratuitos de música com viés didático no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) e Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, respectivamente.
Os programas se propõem a apresentar concertos com a adição da exposição didática. Os músicos explicam diferentes aspectos relacionados às músicas apresentadas, como: o instrumento musical, o compositor, o período histórico, a sonoridade, a forma, entre outros. Procura-se revezar a agenda de apresentações com músicos de estilos diferenciados e com formações vocais e instrumentais diversas.
O programa teve início no final de outubro de 2013, com o nome de Música Didática no Cinema; e, para 2014, já conta com uma proposta de ampliação: Música Didática no Palácio. Sendo assim, os espetáculos ocorrem uma vez por mês, alternando-se entre dois espaços da FCC: o Cinema do CIC e o Museu Histórico de Santa Catarina (Palácio Cruz e Sousa).
Em 2013, o programa Música Didática no Cinema proporcionou concertos por meio dos quais músicos catarinenses puderam compartilhar seu talento, experiência e conhecimento com o público; contribuiu para com a formação de plateia; estimulou a comunidade ao estudo da música; motivou a comunidade a prestigiar e participar de mais apresentações musicais, partindo-se do princípio que, quando se entende o que se ouve, quer-se ouvir mais.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove em outubro duas edições de seus concertos com viés didático: no dia 16 de outubro, às 19h30min, o espetáculo do grupo Cantus Firmus no Museu Histórico de Santa Catarina; e no dia 22 de outubro, às 14h30min, o Sexteto Clariô se apresenta no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC). Ambos os eventos têm entrada gratuita.
Sexteto Clariô - Notas do Brasil Rural - Musicando Traços e Culturas
O Sexteto Clariô surgiu em 2012, em Florianópolis, com a intenção de divulgar uma vertente da música brasileira em que as fronteiras entre o popular e o erudito se diluem e se renovam por meio de características presentes na base de ambas as tradições, utilizando outro olhar sobre as práticas musicais do interior do país. Para isto, o grupo selecionou um repertório com temas ligados ao Brasil Rural como fundamento de seu concerto didático, dando tratamento atualizado em seus arranjos, instrumentação e maneira de apresentação - além de empregar instrumentos associados à cultura popular brasileira (viola brasileira, rabeca e pífano), assim como à música urbana e de concerto (violino, violoncelo, viola de arco, saxofone e flauta transversal).
O grupo é formado por André Franzoni (violão e canto), Jorge Linemburg Junior (violino, viola de arco e rabeca), Fábio Agostini Mello (saxofone soprano, flauta transversal e pífano), Caio Marques P. Souza (viola caipira), Tácio César Vieira (violoncelo) e Guilherme Tebet (percussão).
Cantus Firmus - Madrigais de Claudio Monteverdi
Criado sob a direção de Jefferson Bittencourt em Florianópolis, em 2003, Cantus Firmus é uma amostra do que pode ter sido a sonoridade vocal do período medieval e renascentista. O estudo da sonoridade, das articulações e da retórica do discurso musical de cada composição procura valorizar aspectos genuínos da escrita antiga. O grupo é formado por Marcelo Aguiar, Eduardo Serafin, Raquel Lílian Barbi de Cerqueira, Jefferson Bittencourt e conta com a participação da soprano Kalinka Damiani.
O Madrigal Barroco (peça vocal a cinco vozes, com acompanhamento, geralmente, de um instrumento de cordas) foi o gênero mais importante dentro da música profana italiana do século XVII. Através dele a Itália tornou-se, pela primeira vez na história, o centro musical da Europa. Claudio Monteverdi teve um importante papel nesse universo. Seus livros de madrigais são considerados uma obra prima da música vocal apresentando uma notação ora de relativa simplicidade e sutileza, ora de complexidade e riqueza polifônica.
Este concerto didático do Cantus Firmus expõe uma breve aula de história da música, tanto para leigos, quanto para aqueles que já possuem algum conhecimento na área. A linguagem utilizada nos comentários das peças musicais sempre procura o tom exato entre a informação bem colocada, a clareza e simplicidade nos dados fornecidos ao público, para que o espectador possa desfrutar da performance do grupo com o máximo de sua atenção, sem ser prejudicado por nenhuma complexidade que venha afastá-lo da fruição puramente musical. As peças terão o acompanhamento de uma cópia de um instrumento musical da época, próprio para acompanhamento dos cantores: um alaúde pré-barroco. O grupo apresenta neste espetáculo os Madrigais de Claudio Monteverdi (1567-1643) e será também o lançamento do DVD com este repertório - que foi gravado no Palácio Cruz e Sousa.
Sobre os concertos didáticos
A FCC, por meio da Diretoria de Difusão Artística, promove os programas Música Didática no Cinema e Música Didática no Palácio. Ambas as ações visam apresentar espetáculos gratuitos de música com viés didático no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) e Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, respectivamente.
Os programas se propõem a apresentar concertos com a adição da exposição didática. Os músicos explicam diferentes aspectos relacionados às músicas apresentadas, como: o instrumento musical, o compositor, o período histórico, a sonoridade, a forma, entre outros. Procura-se revezar a agenda de apresentações com músicos de estilos diferenciados e com formações vocais e instrumentais diversas.
O programa teve início no final de outubro de 2013, com o nome de Música Didática no Cinema; e, para 2014, já conta com uma proposta de ampliação: Música Didática no Palácio. Sendo assim, os espetáculos ocorrem uma vez por mês, alternando-se entre dois espaços da FCC: o Cinema do CIC e o Museu Histórico de Santa Catarina (Palácio Cruz e Sousa).
Em 2013, o programa Música Didática no Cinema proporcionou concertos por meio dos quais músicos catarinenses puderam compartilhar seu talento, experiência e conhecimento com o público; contribuiu para com a formação de plateia; estimulou a comunidade ao estudo da música; motivou a comunidade a prestigiar e participar de mais apresentações musicais, partindo-se do princípio que, quando se entende o que se ouve, quer-se ouvir mais.
Serviços:
O quê: Música Didática no Cinema - Sexteto Clariô - Notas do Brasil Rural - Musicando Traços e Culturas
Quando: 09/10/2014, às 14h30min
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2646
O quê: Música Didática no Palácio - Cantus Firmus - Madrigais de Claudio Monteverdi
Quando: 16/10/2014, às 19h30min
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina, com sede no Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de novembro, 227 - Centro - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3665-6363
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, sedia a mostra que marca a primeira temporada do edital de exposições lançado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), administradora do espaço, em novembro de 2013. Integram a mostra as individuais Tellus, de Betânia Silveira (SC); E o Silêncio Nagô Calou em Mim, de Denise Camargo (DF); à Beira do Vazio, de Fernanda Valadares (RS); e Desiderium, de Rosana Mariotto (SP). As exposições ficam abertas à visitação gratuita até 23 de novembro de 2014, de terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Tellus - Betânia Silveira
A ceramista catarinense Betânia Silveira apresenta sete trabalhos, intitulados Tellus 1, Tellus 2, Rastros de Ações, Amuletos da Prosperidade, Talismãs, Aceita o presente? e Tellus-Metrópolis. No total, estarão expostas 1 mil pequenas peças feitas a partir de uma performance na qual a artista aperta o barro com as mãos. Betânia tem como referência a instalação Gesto Arcaico, apresentada pela artista contemporânea carioca Celeida Tostes na XXI Bienal de São Paulo, no ano de 1991, na qual 20 mil formas de barro com as marcas de diferentes mãos unidas ocupavam uma parede da exposição.
Betânia é professora no curso de Artes Plásticas na Escola Guignard (UEMG), doutora em Artes Cênicas (2014) pela Udesc, investigando performance e teatralidade com a argila e a cerâmica como processo de borda e lugar de negociação, fronteira entre artes plásticas e cênicas. Mestre em Poéticas Visuais (ECA/USP - 2007); especialista em Cerâmica pela (UPF/RS - 1997). Em 2009 recebeu Menção Honrosa na Bienal Internacional de Cerâmica Artística em Aveiros, Portugal.
E o Silêncio Nagô Calou em Mim - Denise Camargo
A mostra de fotografias desconstrói estereótipos atribuídos à herança afro-brasileira. O projeto expográfico inclui textos poéticos da fotógrafa Denise Camargo, trilha sonora composta especialmente para a exposição, vídeo tudo com ferramentas que permitem a acessibilidade aos deficientes visuais. As lentes da premiada fotógrafa e pesquisadora focam a cultura afro-brasileira ao entrar no espaço mítico-ritual do candomblé, revelando o processo de criação da artista no território sagrado dos ritos de matriz afriana. A curadoria é de Diógenes Moura, escritor, editor, roteirista e curador de fotografia da Pinacoteca do Estado de São Paulo entre 1998 e maio de 2013.
Moura endossa que a exposição reforça o debate contemporâneo sobre a diversidade étnica e cultural do Brasil como um patrimônio imaterial, desconstruindo visões errôneas e estereotipadas, tão recorrentes, sobre a realidade afro-brasileira. O trabalho coloca em circulação, de maneira inédita, ideias sobre um objeto artístico geralmente renegado à invisibilidade. Acessível aos deficientes visuais e ao público de todas as camadas sociais, a coletânea contempla, ainda, um programa de audiodescrição das imagens que auxiliará a visita de públicos cegos. Eles receberão atendimento da equipe de mediadores do programa educativo, especialmente capacitados pelas ações de acessibilidade do projeto, garantindo a fruição das obras durante o percurso expositivo.
A paulistana Denise Camargo é jornalista graduada pela ECA-USP e pós-graduada pela Universidade de Navarra, mestre em Ciências da Comunicação (ECA-USP) e doutora em Artes (IA-Unicamp). Deu aulas
nos cursos de graduação e pós-graduação em Fotografia do Centro Universitário Senac. Morando desde 2009 em Brasília, Denise se dedida a criar exposições, curadorias, publicações e produtos socioculturais que exploram questões de identidade e têm na imagem fotográfica sua razão de ser. Em 2013 foi contemplada pelo Prêmio Brasil Fotografia para o desenvolvimento da série Memórias da espuma rosa; e a publicação da tese Imagética do candomblé: uma criação no espaço mítico-ritual, de onde emergiu a exposição E o silêncio nagô calou em mim.
à Beira do Vazio - Fernanda Valadares
A pintora Fernanda Valadares utiliza a técnica da encáustica, um processo lento que remonta à Antiguidade, para compor suas obras. Camada por camada, ela aplica a cera de abelha, base do pigmento, do qual resulta o adensamento da pintura. A artista começou a usar a técnica nos anos 1990, mas só em 2007 passou a adotá-la como rotina. Em suas obras, observamos imagens de ambientes que mostram suas estruturas, como colunas e vigas aparentes, com linhas e planos que criam a ilusão de um espaço tridimensional.
Nascida em São Paulo, onde fez bacharelado e licenciatura pela Faculdade Santa Marcelina, Fernanda vive desde 2007 em Porto Alegre (RS), onde começou a desenvolver a pesquisa sobre pintura encáustica. Vive e trabalha nessa cidade, onde faz mestrado em poéticas visuais pelo Instituto de Artes (UFRGS). Desde então, teve trabalhos selecionados para o I Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea, 64º Salão de Abril/CE e 42º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto. Participou de exposições coletivas importantes, entre elas os 20 anos do MAC/RS. à Beira do Vazio é a sua quarta exposição individual.
Desiderium - Rosana Mariotto
Desiderium é um projeto que se iniciou em 2001 e foi finalizado em 2011. O trabalho "matriz" consta de 30 peças realizadas em prata, bronze e cobre, em diversas técnicas como fundição e forja. Partindo dele, todos os outros trabalhos foram gerados. O primeiro é um desenho realizado com grafite sobre a parede, utilizando as próprias peças como gabarito. O segundo é um conjunto de 24 desenhos sobre papel, executados a partir da observação destes objetos. A etapa final deste projeto é uma série com doze gravuras realizadas com processo de incisão direta sobre a chapa de cobre.
A concepção inicial do projeto teve por base uma pesquisa em torno da joalheria antiga e étnica, onde as joias impregnadas de valor simbólico representam mais que um adorno. As formas destas peças evocam o sexo feminino e o seu significado.
Rosana Mariotto é graduada em Licenciatura Plena em Educação Artística pela Fundação Armando álvares Penteado (FAAP) e é mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Participou de várias exposições tanto individuais como coletivas em galerias e instituições em diversas cidades do Brasil. é professora nas faculdades de artes visuais da FAAP, da Faculdade Santa Marcelina e do Centro Universitário Belas Artes. Ministra também uma oficina de escultura em cerâmica no Sesc Pompéia, em São Paulo.
Serviço:
O quê: Exposições individuais do edital de exposições do Masc
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Abertura: 1º de outubro de 2014, às 19h30min
Visitação: de 2 de outubro a 23 de novembro de 2014. De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min
Conversa com as artistas: 1º de outubro, às 17h30min.
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2630 / 3664-2629
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A artista Pauline Zenk participará de um bate-papo com o público na próxima quinta-feira (2/10), às 19h, no auditório do Museu Histórico de Santa Catarina, com sede no Palácio Cruz e Sousa, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no centro de Florianópolis. Pauline está com a exposição Memória Lúcida - Uma Pesquisa da Memória Coletiva Visual Brasileira aberta na sala Martinho de Haro, no mesmo Museu, até o dia 11 de outubro.
>> Saiba mais sobre a exposição
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC