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O Mi­nis­té­rio da Edu­ca­ção, em par­ce­ria com a Unes­co e a Fun­da­ção Jo­a­quim Na­bu­co, dis­po­ni­bi­li­za pa­ra downlo­ad a Co­le­ção Edu­ca­do­res, uma sé­rie com 62 li­vros so­bre per­so­na­li­da­des da edu­ca­ção. A co­le­ção traz en­sai­os bi­o­grá­fi­cos so­bre 30 pen­sa­do­res bra­si­lei­ros, 30 es­tran­gei­ros, e dois ma­ni­fes­tos: “Pi­o­nei­ros da Edu­ca­ção No­va”, de 1932, e “Edu­ca­do­res”, de 1959. A es­co­lha dos no­mes pa­ra com­por a co­le­ção foi fei­ta por re­pre­sen­tan­tes de ins­ti­tu­i­ções edu­ca­cio­nais, uni­ver­si­da­des e Unes­co.

O cri­té­rio pa­ra a es­co­lha foi re­co­nhe­ci­men­to his­tó­ri­co e o al­can­ce de su­as re­fle­xões e con­tri­bui­ções pa­ra o avan­ço da edu­ca­ção no mun­do. No Bra­sil, o tra­ba­lho de pes­qui­sa foi fei­to por pro­fis­si­o­nais do Ins­ti­tu­to Pau­lo Frei­re. No pla­no in­ter­na­ci­o­nal, foi tra­du­zi­da a co­le­ção Pen­seurs de l’édu­ca­ti­on, or­ga­ni­za­da pe­lo In­ter­na­ti­o­nal Bu­re­au of Edu­ca­ti­on (IBE) da Unes­co, em Ge­ne­bra, que reú­ne al­guns dos mai­o­res pen­sa­do­res da edu­ca­ção de to­dos os tem­pos e cul­tu­ras.

In­te­gram a co­le­ção os se­guin­tes edu­ca­do­res/pen­sa­do­res: Al­ceu Amo­ro­so Li­ma, Al­fred Bi­net, Al­mei­da Jú­ni­or, An­drés Bel­lo, An­ton Maka­renko, An­to­nio Gram­sci, Aní­sio Tei­xei­ra, Apa­re­ci­da Joly Gou­veia, Ar­man­da Ál­va­ro Al­ber­to, Aze­re­do Cou­ti­nho, Ber­tha Lutz, Bog­dan Su­cho­dolski, Carl Ro­gers, Ce­cí­lia Mei­re­les, Cel­so Su­cow da Fon­se­ca, Cé­les­tin Frei­net, Darcy Ri­bei­ro, Do­min­go Sar­mi­en­to, Dur­me­val Tri­guei­ro, Ed­gard Ro­quet­te-Pin­to, Fer­nan­do de Aze­ve­do, Flo­res­tan Fer­nan­des, Fre­de­ric Skin­ner, Fri­e­drich Frö­bel, Fri­e­drich He­gel, Fro­ta Pes­soa, Ge­org Kers­chen­stei­ner, Gil­ber­to Freyre, Gus­ta­vo Ca­pa­ne­ma, Hei­tor Vil­la-Lo­bos, He­le­na An­ti­poff, Hen­ri Wal­lon, Hum­ber­to Mau­ro, Ivan Il­lich, Jan Amos Co­mê­nio, Je­an Pi­a­get, Je­an-Jac­ques Rous­se­au, Je­an-Ovi­de De­croly, Jo­hann Her­bart, Jo­hann Pes­ta­loz­zi, John Dewey, Jo­sé Mar­tí, Jo­sé Má­rio Pi­res Aza­nha, Jo­sé Pe­dro Va­re­la, Jú­lio de Mes­qui­ta Fi­lho, Liev Se­mio­no­vich Vygotsky, Lou­ren­ço Fi­lho, Ma­no­el Bom­fim, Ma­nu­el da Nó­bre­ga, Ma­ria Mon­tes­so­ri, Ní­sia Flo­res­ta, Or­te­ga y Gas­set, Pas­cho­al Lem­me, Pau­lo Frei­re, Ro­ger Cou­si­net, Rui Bar­bo­sa, Sam­paio Dó­ria, Sig­mund Freud,Val­nir Cha­gas, Édou­ard Cla­pa­rè­de e Émi­le Durkheim.

Clique pa­ra aces­sar: 62 obras sobre os principais pensadores da educação para download

Fonte: Revista Fórum

O Museu Victor Meirelles, em Florianópolis se junta a outros museus catarinenses nas celebrações pelos 50 anos de carreira da artista catarinense Eli Heil com a exposição Eli Heil em Branco e Preto. A mostra fica aberta à visitação gratuita até 8 de maio.

As festividades em torno da artista começaram em novembro do ano passado e várias outras instituições têm eventos programados para todo este ano de 2014, ano em que Eli completa 85 anos de idade. No Museu Victor Meirelles a data foi escolhida como uma deferência ao falecimento de Victor Meirelles, ocorrido em 1903.

Quase um descompasso na sua trajetória artística, as obras em preto e branco de Eli são bem pouco conhecidas. Na verdade é a própria artista que explica estas fases sem cor, provocadas pela surpresa de um diagnóstico de anemia. “Quando o médico me disse, uma vez, que eu estava com anemia, perdi a cor, e as obras também. Qualquer coisa que acontece comigo eu perco a cor.” Por estas razões, e também pela curiosidade contida nessas produções, esta mostra foi idealizada.

Uma das suas principais características é que, como artista, Eli Heil utiliza mais de 200 técnicas de produção. Além disso, as suas atividades artísticas transitam com facilidade entre a pintura, o desenho, a cerâmica, a tapeçaria, e escultura e ainda a poesia. No seu museu e ateliê, O Mundo Ovo, que fica em sua residência em Florianópolis, estão mais de três mil obras, de vários tamanhos, formatos e materiais, inclusive muitas delas na área externa da casa, como que protegendo, guardando mesmo a propriedade.

Eli Heil em Banco e Preto reúne desenhos realizados pela artista entre os anos 1960 e 90. Todos eles possuem suporte em papel, em várias gramaturas e tamanhos e, em sua maioria, os materiais utilizados são o grafite, o nanquim e a caneta esferográfica. O traço de Eli, entretanto, se revela além do preto e do branco na medida em que alguns desenhos são invadidos por azuis e amarelos, que transbordam pela escala de cinzas, desorganizando o jogo da cor predominante em sua poética.

Quando nos perguntamos sobre as referências de Eli, as respostas não ficam dentro do campo da arte, mas sim na natureza interior da artista. Por Florianópolis se localizar fora da rota dos grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e São Paulo, onde se concentrava a maior parte das produções artísticas da década de 60, a obra de Eli foi adquirindo, como aliás desde o início de sua carreira artística, um fazer especial e diferente. Livre dos cânones que a academia por vezes impõe e delimita, Eli traçou um caminho todo próprio, sempre buscando dentro de si e de seu mundo particular – O Mundo Ovo – as inspirações para suas obras. Neste sentido seus trabalhos parecem memórias sentimentais das primeiras impressões daqueles que chegaram a esta Ilha. Um misto de primitivo com inocência, característica encontrada também na arte Naif, compõem uma flora e fauna vivas que viram emaranhados de formas e que nos lembram os perfumes encorpados e voluptuosos das florestas nativas de Florianópolis. É uma arte dos sentidos e dos sentimentos, e também um registro da Ilha. Tanto em suas obras coloridas como nas em preto e branco, Eli mantém uma vivacidade nervosa que preenche o espaço vazio da folha com texturas – padrões e repetições – e linhas, sempre curvas.

Inspirada e inspiradora, Eli sempre se destacou por seu dinamismo no fazer arte. Sua obra nos fala do mesmo modo como ela própria diria, verbalmente. No site do Itaú Cultural consta o comentário crítico que “a espontaneidade constitui o vigor e o limite de seus trabalhos. Ao mesmo tempo em que propicia articulações formais e simbólicas imprevisíveis, a atitude da artista se restringe ao conceito de arte como sinônimo de auto expressão”.

Serviço:

O quê: Exposição Eli Heil em Branco e Preto
Visitação: até 8 de maio de 2014
Onde: Museu Victor Meirelles - Rua Victor Meirelles, 59 – Centro - Florianópolis – SC
Telefone: (48) 3222-0692

Fonte: Museu Victor Meirelles

A Arquiteta e Urbanista, Virginia Gomes de Luca da Divisão Técnica Instituto de Patrimônio Histórico Artístico e Nacional em Santa Catarina (IPHAN-SC) realizou no último dia 14 de abril, no Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, em Orleans (SC), o lançamento do Guia do Patrimônio Cultural de Santa Catarina. A publicação retrata os principais monumentos da região sul do estado de Santa Catarina quanto à colonização, locais turísticos, comerciais e residenciais. Foram distribuídos 7 mil exemplares entre as prefeituras participantes e outras instituições que marcaram presença.

Na publicação há menções às cidades de Cocal do Sul, Forquilhinha, Nova Veneza, Orleans, Pedras Grandes, Treviso, Treze de Maio e Urussanga. São casas, comércios, igrejas, bens produzidos no campo que fazem parte do dia a dia dos moradores destes municípios, com ênfase nas casas, ranchos, engenhos e a paisagem local. São 60 imóveis que registram o patrimônio material e tradições que eternizam o patrimônio imaterial. Todo patrimônio deixado pela riqueza da cultura italiana, açoriana, germânica, polonesa, ucraniana e austríaca estará no guia. Onde também pode ser encontrado parte do legado da imigração presente nas edificações do sul do.

Segundo a arquiteta, este é um trabalho de muitos anos que começa a ser compartilhado com a população.“Desde a década de 1980 que o Iphan realiza um inventário do patrimônio na região sul do estado e esta é primeira publicação com estes registros. O material pode servir como pesquisa e também para o turismo”, ressaltou Virgínia.

Fonte: Unibave

Fonte: Museu Histórico de São José

Brusque inaugurou no último dia 24 de abril espaço ao ar livre que abriga esculturas de renomados artistas brasileiros como Oscar Niemeyer, Fernando Brennand e Amilcar de Castro. No Parque das Esculturas Ilse Teske 40 peças em mármore estão expostas numa área de 23 mil metros quadrados. O local ficará aberto para visitação todos os dias das 9h às 21h com entrada gratuita.

O Ministério do Turismo investiu R$ 312 mil na construção do espaço que será administrado pela prefeitura da cidade rua. O acervo da cidade tem obras de artistas de 17 países, entre eles, ingleses, franceses, espanhóis, portugueses e alemães. Há raridades como a produção em mármore da artista plástica japonesa, Tomie Ohtake, e uma das últimas obras do escultor italiano Gio Pomodoro, feita em Brusque meses antes de seu falecimento.

O parque deve se tornar uma das principais atrações artísticas e culturais de Santa Catarina e do Brasil. Outras 66 esculturas estão espalhadas pela cidade de Brusque e formam a Rota 66, de modo que a cidade é uma espécie de galeria de arte a céu aberto. De acordo com o Estudo da Demanda Turística Internacional, do MTur, em 2012, a cultura foi o motivo da viagem de 10,6% dos viajantes pelo Brasil.

Segundo o secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinicius Lummertz, existe uma tendência mundial de crescimento do turismo ligado à atrativos culturais. “É um segmento de turismo que cresce a cada ano e traz um turista que viaja o ano inteiro com uma atitude e comportamento que contribuem com os destinos turísticos e não é predatório”, analisa.

A cidade de Brusque, no Vale Europeu, em Santa Catarina, é um importante destino turístico pelas belezas naturais e arquitetônicas, características históricas e por seu potencial em compras de vestuário e tecidos. Além do comércio, carro-chefe do turismo em Brusque, a cidade apresenta particularidades herdadas dos imigrantes alemães, italianos e poloneses.

Um novo marco na história

O acervo escultórico de Brusque possui obras de autoria de artistas de várias partes do mundo. Entre os destaques, estão obras de Oscar Niemeyer, Francisco Brennand e Amilcar de Castro, da japonesa, Tomie Ohtake, e uma das últimas obras do escultor italiano Gio Pomodoro, feita em Brusque meses antes de seu falecimento.

As gigantescas obras que compõem o acervo do município foram esculpidas por artistas mundialmente conhecidos entre os anos de 2001 e 2007, período em que Brusque sediou diferentes edições do Simpósio Internacional de Escultura do Brasil.

Além do acervo do parque, outras 66 esculturas foram destinadas às praças do município para formar a Rota 66 – iniciativa da Prefeitura de Brusque que proporcionará para a comunidade a democratização da cultura, contribuirá com o paisagismo da cidade e disponibilizará mais atrativos aos turistas que visitam o município.

Opção de lazer

O Parque das Esculturas conta ainda com quadra de areia, parque infantil, academia para todas as idades e uma sede administrativa. O local é todo cercado e conta também com internet Wi-Fi.

Fonte: Prefeitura de Brusque e Ministério do Turismo