Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) foi uma das oito instituições catarinenses a ter seu projeto aprovado na primeira etapa no Edital Prêmio de Modernização de Museus 2012 - Microprojetos, promovido pelo Instituto Brasiuleiro de Museus (Ibram), do Ministério da Cultura (MinC). No total, 101 propostas foram encaminhadas e 67, aprovadas.
O projeto encaminhado pela FCC, intitulado Diálogos entre MIS e Masc, foi elaborado em parceria entre as equipes técnicas dos dois museus, com a colaboração de profissionais de outros setores da Fundação. A ideia é criar um material impresso, mostrando a relação entre os acervos dos dois espaços culturais por meio de temas específicos. Se a proposta for aprovada na próxima etapa do edital, o material será distribuído para instituições culturais, de ensino e a professores.
Além da proposta enviada pela FCC, foram escolhidos nesta primeira etapa projetos da Fundação Hassis, Prefeitura Municipal de Pinhalzinho, Fundação Municipal de Concórdia, Fundação Cultural de Lages, Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste, Prefeitura Municipal de Araranguá e Fundação Cultural de Rio do Sul. Agora, as propostas seguem para a etapa de avaliação. Os resultados serão divulgados no site do Ibram, em data não definida.
Esta é a segunda edição do Prêmio de Modernização de Museus - Microprojetos, que integra o Programa de Fomento aos Museus, do Ibram/MinC. O edital tem por objetivo o fomento e o desenvolvimento de ações destinadas à preservação e à difusão do patrimônio museológico. Os prêmios foram divididos em quatro categorias e os contemplados receberão entre R$ 10 mil e R$ 50 mil.
>> Lista completa das propostas aprovadas na primeira etapa do edital
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O Museu Nacional do Mar - Embarcações Brasileiras, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em São Francisco do Sul, está no ranking da revista Guia Quatro Rodas de melhores museus do Brasil. “O fato aumentou nossa responsabilidade, que é mais do que investir no acervo e manutenção do espaço museal, mas também no quadro funcional. O museu já conta com uma equipe de servidores efetivos contratados via concurso público. A expectativa é também de que esta divulgação ampla, via Guia Quatro Rodas, facilite ainda mais o acesso do público aos acervos brasileiros. Sem dúvida, que tudo é fruto de muito trabalho de toda a equipe. Parabéns a todos!”, declara, orgulhoso, o presidente da FCC, Joceli de Souza.
A edição de 2013 do Guia Brasil traz um seleto grupo de oito museus cinco estrelas – nota máxima na avaliação do Guia Quatro Rodas, entre eles também está o catarinense Mundo Ovo de Eli Heil. Outros 21 museus são quatro estrelas. Todos são centros de divulgação de conhecimento de áreas diversas como ciência, arte e história.
Clique e confira a edição online do Guia Quatro Rodas
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fotógrafa e escritora reconhecida internacionalmente, a catarinense que cruzou todas as fronteiras a bordo de seu talento, e ganhou o mundo na carona de uma Nikon analógica, fará a mais completa retrospectiva de sua carreira de 12 de abril a 12 de maio, nos salões do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Florianópolis. A exposição Pinceladas de Luz 30 Anos de Fotografia reúne as melhores imagens, objetos e memórias de Lair Leoni Bernardoni ao longo de uma trajetória que já rendeu mostras individuais da Grécia ao Canadá, do Chile aos Estados Unidos; campanhas publicitárias; capas de livros, três livros de arte publicados; e um número sem fim de prêmios e homenagens.
A curadoria da exposição é da escritora Christina Baumgarten, que assina o prefácio do livro homônimo, Pinceladas de Luz, sem economia de elogios. “É como uma esteira de luz que se sobrepõe à escuridão do cotidiano e nos transporta, durante alguns momentos, para uma realidade idealizada nos sonhos. Esse é o efeito que a obra de Lair Bernardoni provoca nos circunstantes: um momento de lirismo, no qual nossa alma voa, divorcia-se da realidade brutalizada do cotidiano terrestre e habita, mesmo por minúsculos instantes, um mundo de sonho onde a beleza dá o tom universal”. O mais curioso, no entanto, é que toda esta capacidade de perenizar e otimizar o que vai no coração ficou escondida, amadurecendo imaculada por mais de 40 anos.
Enquanto o mundo se rendia à cultura pop, nos idos dos anos 80, Lair descobria sem prelúdios, na mais despretensiosa cena caseira, sua real vocação. Aos 44 anos, ao ajudar a sobrinha a provar o vestido de debutante, a tia-coruja não resistiu. “Ela estava sentadinha na minha cama, só com as anáguas fartas de tule, e com uma luz sobre o cabelo loiro. Paralisei. Era linda a imagem. Tomei a câmera e disse: não te move, eu vou te fotografar”, lembra Lair, que ao criar o vestido nunca imaginou o quanto ele alinhavava sua consagração. “Naquele momento eu estava mudando o ponteiro da minha vida. Foi tão mágico, tão fantástico, que eu não consegui terminar a prova da roupa. E pensava: é isso que eu sei fazer, é isso. Mandei o filme para revelar e quando abri o envelope vi que eram 36 fotografias absolutamente lindas. Joguei tudo para cima e saí correndo como criança, gritando: eu sou fotógrafa, é isso que eu sou”...
Desde então, tudo mudou para a “amarelinha” de São Francisco do Sul, mãe de cinco filhos, protagonista de um amor Bodas de Ouro com o marido, Cleophano, e fotógrafa auto-didata que coleciona discípulos, fora e dentro de casa. Sua primeira imagem premiada, “Os mansos herdarão a terra”, foi um retrato espontâneo da filha, Geneviève, que não sem motivo abraçaria mais tarde a carreira da mãe. Com uma simbiose singular, Lair & Gene fazem par perfeito nos três livros de arte lançados até então por Lair Bernardoni: Girassol Giralua (que traz na capa a primogênita de Geneviève, Nicole); Pinceladas de Luz (que reproduz na capa sua primeira imagem premiada) e Asas Azuis, Poema Alado, coletânea de fotos e prosa poética em que uma Geneviève helênica parece moldada pelo pincel.
“As pessoas costumam dizer que a minha pintura e os meus quadros são lindos. E eu tenho que explicar que não pinto, eu fotografo. Só preciso de uma luz de janela e da minha Nikon perto do coração, porque ela conhece meu descompasso. Mas a luz é a grande artífice. Eu e a câmera analógica, a mesma de 30 anos atrás, somos apenas coadjuvantes neste êxtase de contemplação, nesta busca pela perfeição que leva a fotografia a ser confundida com uma pintura”, explica a artista que integrou o seleto The Image Bank, nos anos 80 e 90, e que tem o privilégio de contar com seis obras no Musée Français de la Photographie.
“Cada um escolhe um oxigênio para suprir seus dias. O meu é composto por letras e clics”, resume Lair, que mesmo sem se render às facilidades da câmera digital, disponibiliza boa parte de seu acervo, incluindo portraits, instantâneos da natureza e imagens de todos os continentes, em seu portfólio digital, no www.lairbernardoni.com.br. Antes de colecionar milhas, viajando para o exterior repetidas vezes ao ano a fim de “imortalizar” os mesmos cenários em diferentes estações, Lair teve o privilégio de protagonizar o reverso: mostrar a beleza brasileira, mundo afora, em exposições nos mais nobres espaços, como a Galerie Debret, em Paris, o Palazzo Pamphilli, em Roma, a Icaro Room no Rockfeller Center, em Nova York, a Galeria da Municipalidade, em Ottawa, e o Centro Cultural da Municipalidade, em Atenas.
“A leitura que o público fazia de meus portraits era de uma beleza feminina internacional e essa notoriedade é das conquistas mais marcantes da minha vida. De repente percebi que a fotografia lírica brasileira não apenas era aplaudida, mas seguida, como referência de uma linguagem universal”, explica a fotógrafa que resume, no livro Pinceladas de Luz, uma pequena parcela da comoção que promove, assinada por (re)nomes da Literatura, como, por exemplo, Pasquale Cipro Neto, Mario Quintana, Artur da Távola, Thiago de Mello e Lindolf Bell. Agora a retrospectiva destes 30 anos dedicados à arte vai revelar onde se pode chegar quando se deixa o casulo, ou, no caso de Lair, a pacata ilha que abriga o Farol onde vive. “Será uma compilação dos melhores momentos sim, mas vai passar longe de um ponto final. É hora de alçar novos voos, alargar os horizontes, conhecer mais gente que agregue à vida a essência que enriquece o exercício de cada dia”, promete, incansável, insuperável.
Serviço:
O quê: Exposição Pinceladas de Luz - 30 Anos de Fotografia (Lair Bernardoni)
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC
Abertura: 12 de abril de 2013, às 20h
Visitação: de 13 de abril a 12 de maio de 2013. De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Informações: (48) 3953-2319/3953-2324
(Visitas mediadas devem ser agendadas com antecedência)
Entrada gratuita
>> Confira fotos da exposição na página da FCC no Facebook
Com curadoria de Lela Martorano e produção de Sarah Push a mostra Metade coisa metade não coisa, da artista e poeta Fê Luz, está aberta para visitação na Fundação Hassis, localizada no bairro Itaguaçu, em Florianópolis.
A exposição é composta por uma série de trabalhos feitos no decorrer de sua pesquisa em torno do “objeto-poema”, cuja palavra como estrutura, é capaz de transitar entre o objeto cênico, a intervenção urbana, o vídeoarte, a performance, entre outras categorias desenvolvidas por Fê.
Serviço:
O Quê: Exposição ”Metade coisa metade não coisa”, da artista e poeta Fê Luz
Quando: Até 21 de abril
Onde: Fundação Hassis (Rua Luiz da Costa Freysteben, 87 – Itaguaçu)
Quanto: Gratutito
Fonte: Site Floripa Cult