O Ministério da Cultura (MinC) deu mais um passo na consolidação da participação social no Sistema Nacional de Cultura (SNC) com o início do processo eleitoral para escolha dos membros dos Colegiados Setoriais e do Plenário do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC). Os novos representantes da sociedade civil irão exercer seus mandatos no período de 2012 a 2014. O formulário para o cadastramento dos eleitores que participarão dos Fóruns Estaduais Setoriais estará disponibilizado na página do MinC (www.cultura.gov.br/setoriais) na internet até o dia 24 de junho.
Os inscritos formarão os fóruns estaduais setoriais para a escolha dos delegados dos estados. A partir da definição desses representantes, serão formados os colégios eleitorais nacionais que definirão os membros dos colegiados setoriais do CNPC. Os interessados poderão participar dos fóruns estaduais ou registrar suas candidaturas como delegados estaduais.
Os critérios e a forma de realização do processo eleitoral estão contidos nas portarias nº 51 e nº 59, assinadas pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, nos dias 2 e 24 de maio, respectivamente. A definição dos critérios tomou por base as discussões realizadas durante longo processo com participação dos membros dos colegiados e conselheiros do CNPC, ao longo de 2011 e nas primeiras reuniões de 2012, como, por exemplo, o fato de terem que ser presenciais as reuniões dos Fóruns Nacionais Setoriais.
As reuniões dos Fóruns Estaduais Setoriais para a eleição dos delegados estaduais estão previstas para ocorrer entre os dias 28 de julho e 19 de agosto por meio de plataforma virtual disponibilizada pelo MinC. Esses encontros também poderão ocorrer de maneira presencial e serão destinados a debates e divulgação das propostas dos candidatos.
Os delegados estaduais eleitos irão se reunir nos fóruns nacionais setoriais, a serem realizados nos dias 19 e 20 de setembro de 2012, para a eleição dos membros dos colegiados setoriais. Cada fórum nacional também irá debater as políticas do setor com vistas à revisão e elaboração dos planos setoriais e suas metas decenais em consonância com o PNC.
Documentação necessária
Para participar como eleitores os interessados deverão ter, no mínimo, 18 anos, preencher o formulário de cadastramento disponibilizado no portal do MinC, comprovar a atuação de três anos no setor em que desejam participar e apresentar cópia digitalizada dos documentos pessoais e do currículo profissional, dentre outros.
Para o cadastramento como candidato, será necessário, também, a apresentação de carta de apoio subscrita por entidade com atuação na área em que concorre ou pelo menos dez eleitores da mesma área.
Fonte: Com informações da Ascom/MinC
O edital visa premiar práticas e ações de educação museal que, por meio das diversas relações de mediação com os públicos, convidem à apropriação, em sentido amplo, do patrimônio cultural, valorizando-o e promovendo sua preservação (confira a íntegra no arquivo ao lado desta matéria). Neste ano, 15 iniciativas receberão um prêmio de R$ 10 mil cada.
As inscrições ficam abertas do dia 1º de junho ao dia 31 de julho de 2012. Os interessados devem se inscrever através do Sistema Salic Web.
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(61) 3521-4415/4403
Fonte: Informações Ibram/MinC
O Museu da Madeira, em parceria com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (PROPPEX) da Unidavi, organiza o curso de Condutor em Museus. A capacitação ocorrerá nos dias 29 e 30 de junho de 2012, das 8h às 11h45min e das 13h30min às 17h45min, no Parque Universitário Norberto Frahm, no Centro de Rio do Sul. Interessados têm até 27 de junho para se inscrever em uma das 25 vagas oferecidas a R$ 50 por participante.
O objetivo do curso é contribuir no desenvolvimento do conhecimento com os mediadores que queiram atuar em Museus, ampliando o diálogo dos visitantes com a exposição, mediante processos de participação, reflexão e construção coletiva. Os encontros serão ministrados pelo museólogo Idemar Ghizzo, de Orleans.
Serviço:
O que: Curso de Condutor em Museus
Quando: dias 29 e 30 de junho de 2012, das 8h às 11h45min e das 13h30min às 17h45min
Onde: Parque Universitário Norberto Frahm - Rua Herculano Nunes Texeira, 105 - Centro - Rio do Sul
Duração: 16 horas/aula
Inscrições: Dep. Financeiro - Campus Rio do Sul
Inscrição: até 27/6, a R$ 50 por participante (a inscrição só será efetivada mediante pagamento da taxa no Departamento Financeiro)
Vagas limitadas a 25 participantes
Informações: (47) 3531-6003
Obs: A Unidavi reserva-se ao direito de não realizar o curso caso não atinja o número mínimo de 15 inscritos.
A favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, recebeu nesta segunda-feira (4) uma Biblioteca-Parque. O espaço, dedicado à literatura, às artes, à integração da comunidade com a cultura local, com a cultura contemporânea e com os clássicos, ocupa um prédio de cinco andares no interior da comunidade.
A Biblioteca-Parque da Rocinha foi inaugurada pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Na solenidade, a ministra ressaltou a diversidade das vozes para se construir um projeto mais amplo e completo. “Nós que trabalhamos com a cultura temos que pensar que quem faz a cultura é o povo. Nosso papel é ouvir o que a comunidade tem a dizer e dar instrumentos para eles desenvolverem isso”, destacou.
Cabral disse que o projeto só foi possível porque a comunidade não é mais dominada por traficantes de drogas. “É uma mudança de hábito e de cultura que passa por mudar a polícia e a política de segurança pública”, afirmou, lembrando que as obras do Centro de Convivência e as demais na Rocinha só foram possíveis graças ao apoio do governo federal.
A importância do livro e da cultura no combate à violência também foram destacados pela ministra. “O livro deve ser como um objeto de casa. Tem de estar a nossa disposição para que a gente o experimente e descubra novos mundos. Para mudar a violência e o medo é necessário começar pela cultura”.
Ana de Hollanda percorreu as instalações da biblioteca ao lado de Sérgio Cabral, do vice-governador, Luiz Pezão, da secretária Estadual de Cultura, Adriana Rattes, e do presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), Ícaro Moreno.
Biblioteca-Parque
Construída com recursos do PAC, a biblioteca poderá atender cerca de 215 mil pessoas por ano, entre moradores da região e de bairros próximos, tendo capacidade inicial para 15 mil livros e dois mil DVDs, além de disponibilizar 48 computadores e 12 notebooks.
O espaço terá nos seus 1.600 metros quadrados, distribuídos em cinco pisos, DVDteca, cineteatro, sala multiuso para cursos, estúdios de gravação e edição audiovisual, setor de leitura e internet comunitária, cozinha-escola e café literário.
E integrará uma rede de bibliotecas-parque iniciada com a abertura da Biblioteca Parque de Manguinhos, em abril de 2010. Seu modelo é inspirado nas bem-sucedidas experiências implementadas em Medelin e Bogotá, na Colômbia.
Segundo o governo estadual, a próxima biblioteca-parque a ser inaugurada ainda neste ano será no Complexo do Alemão. A previsão é implantar bibliotecas semelhantes em todas as regiões do estado, todas interligadas, com cada um funcionando como cabeça de rede das bibliotecas municipais, escolares e comunitárias.
(Fonte: http://www.cultura.gov.br/site/2012/06/04/ana-de-hollanda-inaugura-biblioteca-parque/)
Fonte: Ascom/MinC
De 4 a 10 de junho, a sala de exposição do Museu de Imagem e Som de Santa Catarina (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, será palco da celebração dos 26 anos da Cinemateca Catarinense, no evento intitulado Mostra 26. A Mostra 26 é uma realização da Cinemateca Catarinense, em parceria com a Fundação Catarinense de Cultura por meio do MIS/SC. Apoio da Cinemateca Brasileira e Cinemateca Uruguaia. Patrocínio da Funcultural e Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte (SOL).
A Mostra 26 se divide em dois eixos. A mostra principal, exibida em vídeo, será uma homenagem ao grupo responsável pela propagação dos ideais da arte moderna em Santa Catarina: o Grupo Sul. Membros do grupo eram também responsáveis pelo Clube de Cinema do Círculo de Arte Moderna (também conhecido como Clube de Cinema de Florianópolis) e mantinham a publicação regular de textos sobre cinema no "órgão oficial" do Grupo, a revista modernista Sul (30 números, entre 1948 - 1957).
A programação da mostra principal tenta ser uma síntese do debate sobre cinema em foco na revista. No que dizia respeito aos possíveis modelos de desenvolvimento para o cinema no Brasil, os debates da época, nos quais o Grupo participava, dividiam-se entre os defensores da comédia popularesca/musical produzida pela Atlântida, no Rio de Janeiro, e os partidários do modelo de desenvolvimento industrial capitaneado pela Cia. Cinematográfica Vera Cruz, em São Paulo. Era, sem dúvida, nessa última corrente que os membros do grupo desejavam se integrar naquele momento. Daí a presença na programação da Mostra 26 de filmes como Floradas na Serra (1954), Caiçara (1950), Terra é sempre terra (1951), Na senda do crime (1954) e Apassionata (1952), representantes da linha mais "séria" de filmes da Vera Cruz, com filmes mais dramáticos, cujas preocupações estéticas estariam, supostamente, mais próximas daquelas do afamado diretor artístico da companhia, o cineasta Alberto Cavalcanti.
Contudo, o foco dos cinéfilos catarinenses não se restringia a estes aspectos da cinematografia brasileira que lhes era contemporânea. Eles estavam atentos também ao desenvolvimento de correntes do cinema europeu - particularmente do cinema italiano e do cinema francês, e dos ecos dessas correntes no Brasil. Daí o entusiasmo de Salim Miguel, um dos principais expoentes do Grupo, com o filme de Nelson Pereira dos Santos, Rio 40º (1955), bem como o de Antônio da Silva Filho para com o filme gaúcho Vento Norte, de Salomão Scliar (1951).
Atribui-se também à atenção dispensada pelo grupo Sul ao cinema moderno a existência de alguns outros temas envolvendo uma cinematografia estrangeira em pauta no movimento cineclubista mundial, como as vanguardas européias da década de 1920, igualmente representadas na programação pelo filme Atalante (1934), de Jean Vigo. Outros textos da revista foram utilizados para compor a programação, como um artigo de Marcos Faria sobre os primeiros filmes de Stanley Kubrick e, também, o texto de Glauco Rodrigues Corrêa sobre o cinema japonês dos anos 50.
A diversidade da programação reflete um projeto de cinema em pauta na revista Sul. Havia esperança de que o cinema da Vera Cruz - muito por conta de Cavalcanti - pudesse levar e abrir caminhos para a cinematografia brasileira como um todo, tanto para os caminhos da industrialização, como para perto do cinema moderno, de preocupações mais sociológicas, políticas e estéticas.
Sessão 35
A segunda mostra do evento será dedicada ao cinema catarinense, em um panorama sintético da produção de curtas-metragens do Estado. A mostra será realizada com projeções em 35mm, formato original dos filmes programados, que são parte do acervo do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC).
Oficina
Durante a mostra também será realizada uma oficina gratuita, focada em curadoria de mostras e festivais de cinema. As inscrições estão abertas até o dia 30 de maio no site da Cinemateca Catarinense: http://www.cinematecacatarinense.org/
Programação da MOSTRA 26:
Segunda-feira (04/06):
19h: Sessão 7
- Floradas na Serra (1954, BRA, Luciano Salce)
21h: Sessão 35
- L"amar (Sandra Alves, 2003)
- Abertura da Mostra
- Apresentação da banda Pife na manga
Terça-feira (05/06):
14h às 18h: Oficina
19h: Sessão 7
- Terra é sempre terra (1951, BRA, Tom Payne)
21h: Sessão 35
- Sorria você está sendo filmado (Chico Caprario, 2003)
21h30min: Sessão 9 e 30
- O grande golpe (1956, EUA - Stanley Kubrick)
Quarta-feira (06/06):
14h às 18h: Oficina
19h: Sessão7
- Caiçara (1950, BRA, Adolfo Celi)
21h: Sessão 35
- Memórias de passagem (Marco Stroisch, 2011)
21h30min: Mesa
- O cinema dos anos 50: entre o clássico e o moderno
- Lançamento do Catálogo da Mostra 26
Quinta-feira (07/06):
14h às 18h: Oficina
19h: Sessão 7
- Apassionata (1952 ,BRA, Fernando de Barros)
21h: Sessão 35
- Mulher Azul (Maria Emília de Azevedo, 2011)
21h30min: Sessão 9 e 30
- L"Atalante (1934, FRA, Jean Vigo)
Sexta-feira (08/06):
14h às 18h: Oficina
19h: Sessão 7
- O Cangaceiro (1953, BRA, Lima Barreto)
21h: Sessão 35
- Fritz (José Alfredo Abrão, 2010)
21h30min: Mesa "O cinema dos anos 50: entre o clássico e o moderno"
- Lançamento da 2ª edição da REVISTA LADO C
Sábado (09/06):
14h às 18h: Oficina
19h: Sessão 7
- Na senda do crime (1954, BRA, Flamínio Cerri)
21h: Sessão 35
- Beijos de arame farpado (Marco Martins, 2009)
21h30min: Sessão 9 e 30
- Filhos de Hiroshima (1952, JAP, Kaneto Shindô )
Domingo (10/06):
17h: Sessão Extra 5
- O mistério Picasso (1956, FRA, Henri-Georges Clouzot)
19h: Sessão 7
- O canto do mar (1953, BRA, Alberto Cavalcanti)
21h: Sessão 35
- Cerveja falada (Demétrio Panarotto, Guto Lima e Luiz H. Cudo, 2010)
21h30min: Sessão 9 e 30
- Vento Norte (1951, BRA, Salomão Scliar)