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Em julho, o projeto TAC 7:30, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura, trouxe uma programação diversificada e que atraiu um grande público para as noites de terça-feira no Teatro álvaro de Carvalho. Para fechar o mês em grande estilo, o grupo Gente da Terra se apresenta no próximo dia 31, às 19h30min, com ingressos a R$ 10 inteira e R$ 5 meia-entrada.

Resgatar a memória poética do povo açoriano por meio da música é a ideia do grupo musical Gente da Terra, que há mais de 20 anos traz o cotidiano do ilhéu para dentro de suas composições. Agora, o grupo faz o caminho inverso, leva sua música para o cotidiano do ilhéu com um show que mistura ritmos brasileiros à batida do boi-de-mamão, tudo em homenagem ao modo de viver e sobreviver do manezinho. Embora despretensiosa de aparecer, a música do grupo Gente da Terra sempre esteve presente em encontros regionais, festivais de música e outras atividades culturais.

Livre e descomprometida a sonoridade do Grupo é rica nos detalhes. As letras são bem tramadas e os arranjos, cuidadosamente estudados, misturam ritmos como baião, samba, xote e bossa-nova com a batida bem marcada do boi-de-mamão. O grupo é formado por Nilo Conceição (composições, arranjos, voz e violão), Amaro Manoel (produtor, arranjador, voz e backing vocal), Sandra Costa (backing vocal), Nilinho Adriano (arranjos e baixo elétrico), Cláudio Manoel (pandeiro), Senoel R. da Costa (percussão), Neno Moura (percussão), Rafael Luiz da Costa (percussão), Eduardo Costa (bateria), Paola (acordeon), Thiago Larroyd (cavaco) e Luiz Sebastião (violão 7 cordas e arranjos).

Sobre o TAC 7:30

Inspirado em um projeto de grande sucesso na década de 1990 (TAC 6:30), o projeto dará a oportunidade de grupos de dança, música e teatro se apresentarem no palco do Teatro álvaro de Carvalho com apoio de infraestrutura disponibilizada pela FCC. Os artistas terão direito a auxílio do corpo técnico do TAC, sonorização e iluminação, registro do evento em áudio, vídeo e fotografia, assessoria de imprensa, cartazes e folderes para distribuição em seus locais específicos de divulgação, mídia virtual e espontânea. Os artistas ficarão com 90% da bilheteria, os quais poderão promover o evento com distribuição do material promocional e venda antecipada de determinado número de ingressos.

O público, por sua vez, poderá apreciar os talentos locais, semanalmente, com ingressos a preço acessível. "O objetivo é oferecer o espaço e incentivar a difusão do fazer artístico e do acesso à cultura", explicou o presidente da FCC, Joceli de Souza.

Grupos e artistas interessados em participar, ainda podem fazer sua inscrição no site da FCC (www.fcc.sc.gov.br). Poderão se inscrever pessoas físicas e pessoas jurídicas, residentes ou domiciliadas em Santa Catarina, que desenvolvam atividades artístico-culturais no Estado. Mais informações também estão disponíveis no site da FCC.

Serviço:

O quê: Grupo Gente da Terra no TAC 7:30
Quando: 31/07/2012 (terça-feira), às 19h30min
Onde: Teatro álvaro de Carvalho - Rua Marechal Guilherme, 26 - Centro - Florianópolis
Ingressos: R$ 10 inteira; R$ 5 meia-entrada
Informações: (48) 3028-8070 / 3028-8071.

>> Saiba mais: http://grupogentedaterra.blogspot.com.br/
Confirme presença no evento pelo Facebook

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A pesquisa coordenada pela Fundação Catarinense de Cultura, por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC), que irá levantar subsídios para diagnóstico da atual situação no Estado de Santa Catarina da relação entre Museu e Escola já foi iniciada. O trabalho conta com o apoio da Secretaria de Estado da Educação (SED), da Rede de Educadores em Museus de Santa Catarina (REM/SC), da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina (FAPESC) e de profissionais ligados à área educacional e/ou museológica, os quais irão distribuir os formulários de pesquisa nas unidades escolares.

Desde maio, os componentes do GT, formado durante o 3º Fórum Estadual de Museus, realizado em Chapecó no ano de 2011, tem se dedicado a estudar, problematizar e debater ações de investigação sobre a temática. Estão sendo pesquisadas 1% de todas escolas do ensino fundamental e médio do Estado, o que totaliza 81 unidades de ensino. Serão entregues formulários com questões específicas, elaboradas pelos membros do GT, a todos os alunos e professores do 6º ano do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio.

Ao final do trabalho, previsto para ocorrer no final do ano, serão estruturadas propostas e estratégias para a aproximação desses dois campos. No início de 2013, será entregue às entidades parceiras do projeto um relatório com propostas para ações conjuntas das áreas, visando à aproximação entre as duas instituições.

Fazem parte da estrutura do GT os representantes por região do Estado, escolhidos durante o 3º Fórum Estadual de Museus. São eles: Mara Paulina Arruda (titular) e Denise Argenta (suplente) pelo Oeste; Julio Cezar Corrente pelo Meio-Oeste; Carla Juliane de Souza (titular) e Eráclito Pereira (suplente) pela Serra; Viviane Bueno pelo Norte; Sueli Maria Petry (titular) e Marcella Borel (suplente) pelo Vale do Itajaí; Silvio Bleyer (titular) e Tiago Lessa de Miranda (suplente) pela Grande Florianópolis; e Edite Volpato (titular) e Jaqueline Posser Gallina (suplente) pelo Sul. Além desses, também compõem o GT: Sandro Medeiros (titular) e Neide Beschtold (suplente) da Secretaria de Estado da Educação; Maria Zilene Cardoso (titular) e Cristiane Pedrini Ugolini (suplente) do Comitê Gestor do SEM/SC); Christiane Maria Castellen (titular) e Vera Pizzato (suplente) da Rede de Educadores de Museus de Santa Catarina; Renilton Roberto da Silva (titular), Marli Fávero (suplente) e Maurício Rafael da equipe técnica do Sistema Estadual de Museus.

Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., (48) 3953-2374

A exposição Luz e Sombra: o Cinema em Santa Catarina, promovida pela Fundação Catarinense de Cultura por meio do Museu de Imagem e Som (MIS/SC), divulga a programação de filmes que serão exibidos para grupos e escolas durante o período de visitação da mostra. Interessados devem agendar previamente a exibição das produções pelo telefone (48) 3953-2329, com Cristiane ou Morena.

A programação está dividida por faixa etária e duração dos audiovisuais. Para crianças de 5 a 10 anos serão oferecidos os curtas Aventuras da Ilha da Magia (de Rubens Beli); 53 Cartas (de Igor Pitta Simões); Cadê meu Rango? (de George Damiani); Campeonato de Pescaria (de Luiza Lins e Marco Martins) e O Mistério do Boi de Mamão (de Luiza Lins e Marco Martins). Ainda dentro da categoria curta-metragem, os adolescentes a partir de 14 anos poderão assistir a Nem o Céu, Nem a Terra (de Isabela Hoffmann Dummer); A Mão do Macaco (de Jefferson Bittencourt); Black Out, A Comédia do
Sinistro (de Marco Stroisch) e Cadê meu Rango? (de George Damiani).

Adolescentes maiores de 14 anos ainda terão a possibilidade de conferir o longa-metragem A Antropóloga, de Zeca Pires. Na programação de documentários, a garotada a partir de 12 anos poderá assistir às produções Celibato no Campo (de Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt); Cerveja Falada (de Demétrio Panaroto, Luiz H. Cudo e Guto Lima); é Bucha! 40 anos do Teatro Biriba (de Gláucia
Grigolo e Renato Turnes) e à Luz de Schwanke (de Ivi Brasil e Mauricio Venturi).

Sobre a exposição

O Cinema no Estado como produção local e a história desde a chegada da primeira projeção, feita em 1897 na Praça XV de Novembro, em Florianópolis, são os temas da exposição Luz e Sombra: o cinema em Santa Catarina. A mostra fica até 14 de outubro na sala de exposições do MIS/SC, com entrada gratuita.

Sob curadoria do museólogo da FCC Renilton Roberto da Silva Matos de Assis, a exposição resgata as primeiras salas de projeção do Estado, surgidas entre 1900 e 1910 em Florianópolis e no Vale do Itajaí. Ainda dentro do aspecto histórico da exposição, o público poderá conhecer os filmes documentários do pioneiro Armando Carreirão, que mostram Santa Catarina nas décadas de 1940 e 1950.

Entre objetos que fazem parte do acervo, documentação e patrimônio do MIS/SC, estão na mostra pôsteres de alguns filmes premiados pelo Edital Catarinense de Cinema, dois projetores de 35 mm e um de 8 mm, videocassete, filmadoras, uma ilha de edição macintosh de 2001 (adquirida com recursos do edital de cinema), fotografias antigas, entre elas das gravações de O Preço da Ilusão e da primeira projeção em 3D de Santa Catarina, feita nos anos 1950, em Blumenau. O público poderá conferir também algumas raridades e objetos de colecionador, como toca-discos, vinis, discos de cera, um aparelho de televisão telefunken, capas de LPs com trilhas sonoras de filmes que marcaram a histórica do Cinema mundial.

>> Saiba mais sobre a mostra

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro de Florianópolis, recebe até 17 de agosto a exposição Negros em Desterro. A mostra faz parte da programação do VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros (Copene), que ocorre entre 16 e 20 de julho nos campi da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A exposição traz quadros de artistas plásticos negros e negras, com a intenção de divulgar a cultura dos afrodescendentes de Florianópolis. Fazem parte da exposição os artistas Décio David, Solange Adão e Valda Costa.

Sobre os artistas

Décio David é artista nato e neto do grande músico, cronista, maestro e poeta catarinense João Rosa Júnior. Iniciou sua carreira artística como bailarino no ano de 1970, na cidade de Blumenau, foi destaque na peça teatral Gota d"agua, de Chico Buarque de Holanda, fez parte do balé do Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), por dois anos. Ao voltar para Florianópolis, trouxe na bagagem o estilo afro-jazz e as danças populares brasileiras, lançando em solo catarinense a lambada. Como artista plástico participou de várias exposições coletivas e individuais. Atualmente, Décio David vem buscando, em suas obras, afirmar ainda mais todas as cores da cultura brasileira afro-açoriana, seu universo recorrente, que enfatiza os folguedos folclóricos do boi-de-mamão, dos interiores com vasos, mulatas e negros, o que caracteriza sua linguagem Naif.

Solange Adão é artista plástica, arte-educadora e foi, recentemente, escalada para participar do filme "Mulheres na Indústria", de Zeca Pires. A artista pinta desde criança, mas foi na vida adulta que resolveu investir seu tempo na atividade. Formada em Artes Cênicas pela Udesc, é atriz há 38 anos, tendo participado das peças Gota D´água, Tartufo de Moliere, Valsa Nº 6, A Mais Forte de Strimkbergue, entre outras.

Valda Costa nasceu no Morro da Coloninha, na região continental de Florianópolis. A jovem artista destacou-se na cena catarinense pintando o morro, os casarios e as figuras humanas, e revelando um olhar próprio sobre o cotidiano da cidade entre os anos 1970 e 1980. Valda chamou a atenção para sua produção retratando, de forma peculiar, mulheres negras, com colos fartos, bocas carnudas e olhos melancólicos. Expôs sua arte pelo Brasil e no exterior, além de conviver com artistas como Max Moura, Vera Sabino, Janga, Loro, Vecchietti, Meyer Filho e Martinho de Haro. Entretanto, o glamour do início da carreira deu lugar ao sofrimento imposto por problemas de saúde. Enfrentando extrema dificuldade financeira - tendo inclusive que trocar quadros por alimentos - Valda morreu pobre, aos 40 anos, em 1993, sem o devido reconhecimento de sua arte.

Serviço:

O quê:
Exposição Negros em Desterro
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa (Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis).
Visitação: de 17 de julho a 17 de agosto de 2012. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Aos sábados e domingos, das 10h às 16h.
Informações: (48) 3028-8090
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ) está com a exposição "Acervos do Museu Sambaqui: coisa a olhar" aberta à visitação. A mostra traz artefatos e objetos do MASJ que nunca haviam sido expostos, muitos dos quais não há pesquisas conclusivas sobre a origem, função e etnia.

Entre os objetivos da mostra está a ideia de provocar no espectador a capacidade de olhar além do conforto das certezas e aproximar a comunidade das dúvidas que remetem à arqueologia. A exposição ficará aberta de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e nos fins de semana e feriados, das 12h às 18h. A entrada é gratuita.

Serviço:

O quê: Exposição "Acervos do Museu Sambaqui - Coisas a olhar"
Visitação: de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e nos fins de semana e feriados, das 12h às 18h.
Onde: Sede do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (Rua Dona Francisca, 600 - Saguaçu)
Informações: (47) 3433-0114
Entrada gratuita