A mostra "Almofada de Penas: arte em stop motion", que reconstrói a trajetória da produção do filme de animação Almofada de Penas, chega neste sábado, 10, à cidade de Joinville. Após cinco anos de pesquisa e processos artísticos, a equipe apresenta ao mundo uma animação de 12 minutos e 17 segundos que ganhou uma exposição no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), de março a junho deste ano, e a partir do sucesso de visitação a mostra ganha itinerância a cidade de Joinville, na Galeria Municipal de Arte Victor Kursansew. A exposição, que segue até janeiro de 2019, pretende evidenciar as minuciosas e diversas etapas que compõem o filme, permitindo percorrer com detalhamento o fascinante mundo da animação em stop motion. Entre as peças em exposição, estão personagens, cenários, adereços, figurinos e sistemas utilizados durante o processo de animação, além de materiais de pesquisa, storyboard, concepts, cartazes, trailer e imagens de bastidores. A mostra em Joinville contou com apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e MIS/SC.
Poucas técnicas de filmagem são tão minuciosas quanto o stop motion: são necessárias 24 fotos para se criar um segundo de filme. E foi com esse desafio em mãos que o diretor Joseph Specker Nys escolheu a técnica para conceber o curta-metragem de animação "Almofada de Penas". O passo seguinte foi juntar-se à produtora 2 Plátanos e reunir profissionais das mais variadas áreas e nacionalidades na cidade de Florianópolis. Como resultado, o projeto foi contemplado no programa Rumos Itaú Cultural 2013-2014. O filme "Almofada de Penas" é uma adaptação do conto homônimo do escritor Horacio Quiroga (1878-1937), considerado um dos principais contistas latino-americanos de todos os tempos. A trama traz Alicia, protagonista que contrai uma doença inexplicável, enquanto seu marido Jordão presencia tudo de modo indiferente. Algo oculto a está enlouquecendo e a enfermidade faz a jovem mulher mesclar a realidade com alucinações monstruosas.
O quê: "Almofada de Penas: arte em stop motion"
Abertura: 10 de novembro de 2018, às 10 hs, com conversa com a equipe do Curta
Visitação: 12/11/2018 a 16/01/2019
Pré-estreia do curta no auditório Casa da Cultura Fausto Rocha Junior
Local: Galeria Municipal de Arte Victor Kursancew, Rua Dona Francisca, 800 - Saguaçu - 89221-006, Joinville - SC
Horário de visitação: segunda a sexta, das 8h às 20h
Entrada gratuita.
O Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL) apresentará nos dias 08 e 09 de novembro, às 14h30, a Mostra de Filmes Línguas e Identidades reunindo realizações que abordam a temática da diversidade linguística no Brasil com títulos que trazem a língua guarani mbya, o talian, o hunsruckisch, o pomerano, o polonês.
A mostra visa difundir e divulgar a questão da Diversidade Linguistica no Brasil. Aqui, estima-se que mais de 250 línguas sejam faladas entre indígenas, de imigração, de sinais, crioulas e afro-brasileiras, além do português e de suas variedades. Esse patrimônio cultural é desconhecido por grande parte da população brasileira, que se acostumou a ver o Brasil como um país monolíngue. O resultado da mobilização que envolveu setores da sociedade civil e governamentais interessados em mudar esse cenário é o Decreto nº 7.387, de 9 de dezembro de 2010, que instituiu o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL) como instrumento oficial de identificação, documentação, reconhecimento e valorização das línguas faladas pelos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. A produção de conhecimento e a documentação das línguas são elementos fundamentais dessa política, pois parte considerável da diversidade linguística no Brasil não foi suficientemente documentada e estudada.
A proposta da mostra é apresentar realizações pertinentes ao tema, em documentário ou ficção, para valorizar e promover a diversidade linguística brasileira, discutindo e difundindo o INDL e as políticas linguísticas, além é claro, de fazer uma costura entre os diversos realizadores e assim amplificar os trabalhos.
Na mostra serão apresentados, entre outros:
Dia 08 de novembro das 14 às 17h30
. FILÓ, de Maria Odete Meotti de Bairros, Antonio Prado-RS, ficção.
2018, Revelando os Brasis. 16 min.
. LAND SCHAFFEN, de Clarissa Beckert e Pedro Henrique Risse. Verte
Filmes. RS. 25,30 min
. VIVER NO BRASIL FALANDO HUNRSRUCKISCH, de Alice Soares, Ana
Winckelmann e Gabriel Schmi, Rio Grande do Sul, 2018. 40 min
. O LIVRO DE WALACHAI, de Rejane Zilles, 2006. 16 min
.WALACHAI, de Rejane Zilles. Rio grande do SUL, Okna Filmes. 85 min.
Dia 09 de novembro das 14 às 19h
DE TEMPOS EM TEMPOS, de Ana Johan, Revelando os brasis, 2010. 22
min
GUARANI, POVO DA MATA E DA UNIVERSIDADE, de Márcia Paraíso,
Santa Catarina. Plural Filmes. 15 min
SEM PALAVRAS, de Kátia Klock, documentário. Contraponto filmes. 53 min
VOZES DO MEU VALE, de Darlan Serafini, documentário. Prime Filmes.
2017. 25 min.
ARTES DA MEMÓRIA, de Daniel Choma. 2018. Câmara Clara. 29 min.
BRASIL TALIAN, de André Constantin. Documentário, Transe Filmes.
2008. 45 min
RECEITAS DA MEMÓRIA, de Peter Lorenzo, IPOL / IPHAN. 51 min
O QUE RESTA DA IMAGEM, de Rafael Wolfgramm. Documentário -
Laranja da Terra ES. Revelando os Brasis. 15,36min
A GUERREIRA GAVIÃO, de Robson Messias Lucas. Ficção - Bom Jesus
do Tocantins PA. Revelando os Brasis. 17 min
FALA, POMERANO, FALA, de Walter José Nunes. Espírito Santo.
Documentário. 45 min. KG filmes. 2017
Evento gratuito.
A partir do próximo dia 08, o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) recebe a exposição "Alinhavos – a obra é o tempo de uma vida", uma mostra comemorativa que reúne vinte anos de carreira da artista multimeios Silvana Leal, que nesta mostra busca resgatar sua criação na temporalidade da Obra como um todo reavaliando os anos que compõem sua trajetória artística. A curadoria é assinada por Rosângela Cherem e a co-curadoria, por Viviane Baschirotto e Maryella Sobrinho. A visitação segue até 02 de dezembro, com entrada gratuita.
Alinhavos é uma série de novos trabalhos que se iniciaram no ano de 2012 e que têm como conceito alinhavar linhas contínuas de ações e elementos plásticos que surgem de materiais e repertórios emocionais diversos; expressos e impressos entre o espaço urbano, a natureza e o espaço expositivo. A artista cria novos trabalhos a partir de obras que considera significativas ao longo da carreira, realizando releituras e ainda cria trabalhos totalmente inéditos.
São obras plásticas, audiovisuais, performáticas, utilizando as linhas como base do material compositivo. A linha como investigação na construção de formas e ações inusitadas. Manifestações estéticas e políticas que buscam o questionamento de diversos temas atuais.
Silvana alinhava linhas de diversas naturezas, restaura formas conhecidas, desdobrando e recriando-as. Para ela os afetos são linhas condutoras da ação essencialmente humana. As linhas traçadas nesta exposição são sentidas como signos; tendo o afeto como uma linha invisível que liga as pessoas. A linha perpassa os diversos materiais sejam eles, arames, mangueiras plásticas, fotografias, sensações, tudo é material “moldável” que se faz desenho no espaço da tela, da parede, ou mesmo dos corpos.
A proposta é “conduzir” o público por estes fios que, armados, desenham um espaço imaginário aberto ao outro, compondo uma rede rizomática (aérea) em torno da arte. Provocar um desvio do olhar em busca de afetos, em tempos tão adversos, onde o papel da arte é o de questionar, a artista declara: “Em que linha de pensamento se encontra a verdadeira arte, presa em uma galeria? A arte aqui querendo encontrar o seu lugar, o seu público em outro espaço além: a rua, a intimidade, o imaginário, o sonho.
Sobre a artista: Silvana Leal é psicóloga de formação. Iniciou sua carreira como artista nos anos 90, em Brasília como artista multimeios. Seus principais suportes de trabalho são a fotografia, literatura, performance e audiovisual. Atualmente, a artista reside em Florianópolis e é diretora do espaço Ateliê Casa das Ideias, na qual coordena projetos artísticos e culturais, desenvolve trabalhos de orientação criativa e curadoria para diversos artistas. Silvana é uma artista comprometida com o processo crítico, e reconhecida por nomes das artes visuais e da literatura tais como José Roberto Aguilar (São Paulo), Bené Fonteles (Brasília), Ivens Machado (Rio de Janeiro), Rodrigo de Haro (Florianópolis), Nancy Fernandéz (Argentina) entre outros.
Publicou os livros: Erotismo Proibido nos Lábios em palavras e imagens (2001), Todocorpo (2007) Travessa dos Editores, Palavra Açúcar (2012) Papaterra editora. Catálogo O que há de vir? (2012). Realizou importantes exposições individuais e coletivas no estado de Santa Catarina e no Brasil, além de participar de diversos salões de artes visuais. Saiba mais sobre o artista e seu ateliê acessando os sites: www.silvanalealart.com e www.ateliecasadasideias.com.
Serviço:
Mostra Alinhavos – a obra é o tempo de uma vida
Local: MIS/SC
Horário de Visitação: de terça a domingo, das 10 às 21h.
Entrada gratuita.
A cidade de São Lourenço do Oeste receberá no dia 1º de setembro uma sessão espetacular: a apresentação da comédia “A General” (1926), clássico do cinema mudo de Buster Keaton, com trilha sonora executada ao vivo pela Orquestra de Choro Campeche. A exibição está marcada para 19h30, no Teatro Municipal Professor Arno Ignácio Etges, com entrada gratuita. A ação é uma parceria entre o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e a prefeitura de São Lourenço do Oeste, por meio Instituto Cultural de São Lourenço do Oeste.
A essência do Cinema ao Vivo é proporcionar ao público a oportunidade de assistir grandes espetáculos que remontam às origens do cinema mundial. Assim, resgata-se a tradição do antigo cinema mudo em que, devido a limitações tecnológicas, o som era executado ao vivo a cada exibição, o que tornava cada sessão única. Agora com mais recursos é possível criar uma atmosfera, onde o passado e o presente ganham uma nova relevância em termos de experiência cinematográfica.
O projeto Cinema ao Vivo teve início em 2015 e já adaptou para as telas quatro filmes: “Nosferatu”, com Skrotes, e as comédias “O Circo” (Charlie Chaplin, 1928), com a Banda da Lapa, “A General” (de Buster Keaton, 1926), com a Orquestra de Choro do Campeche de Florianópolis, e “Tempos Modernos” (Charlie Chaplin, de 1936), com a trilha composta pela Orquestra Manancial da Alvorada.
Sobre o filme
Quando a Guerra Civil americana teve início, o maquinista Johnny Gray (Buster Keaton) apaixonado pelo seu trem A General não foi aceito para lutar porque seria mais útil como engenheiro da ferrovia. Assim, sua amada Annabelle (Marion Mack) começou a pensar nele como covarde. Até o dia em que ele vai provar que tem coragem e também loucura, ao perseguir sozinho um bando de espiões unionistas, que roubaram o trem A General e dentro dele Annabelle Lee.
Sobre a banda
A Orquestra de Choro Campeche surgiu como resultado da disciplina Prática de Repertório de Choro do Núcleo Campeche da Escola Livre de Música de Florianópolis. Coordenado pelo bandolinista Geraldo Vargas e composto por alunos da escola, o grupo dedica-se ao estudo de arranjos dentro do repertório de choros, maxixes, scotchie, samba-choro e valsas de grandes compositores do estilo.
Atualmente, conta com dois bandolins, três cavaquinhos, dois violões seis cordas, dois violões sete cordas, duas flautas, dois saxofones alto, um saxofone tenor, um clarinete, um acordeon e dois percussionistas.
Link em vídeo: https://youtu.be/SJV3EuNGf4c
Serviço
O quê: Cinema ao Vivo com o filme “A General”, Buster Keaton, e trilha sonora executada pela Orquestra de Choro Campeche, de Florianópolis.
Quando: 01 de setembro de 2018, às 19h30
Onde: Teatro Municipal Professor Arno Ignácio Etges, localizado na Rua Via Parque, SN – Bairro Cruzeiro - Anexo ao Centro de Eventos.
Entrada gratuita – Os ingressos serão distribuídos uma hora antes do espetáculo no Teatro Municipal.
Informações: (49) 3344-8514
Classificação etária: Livre.
A cidade de Braço do Norte recebe, no dia 25 de agosto, uma sessão para chorar de rir: a apresentação do clássico de comédia “O Circo”, de Charlie Chaplin, de 1928, com trilha sonora executada ao vivo pela Banda da Lapa, de Florianópolis. A exibição está marcada para 20h, no Clube Cruzeiro. A entrada é gratuita e a classificação etária é livre. A ação é uma parceria entre o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e o Clube Cruzeiro de Braço do Norte.
O que o público de Braço do Norte vai presenciar é uma experiência real com um valor histórico inestimável, tendo um clássico do cinema mudo datado de 1928 sendo “trilhado” por uma banda criada ainda no século 19. A centenária Banda da Lapa é a mais antiga em atividade em Florianópolis e entre as poucas remanescentes em Santa Catarina. Ou seja, o filme é mais novo do que o próprio grupo que agora foi encarregado de compor e executar uma nova trilha.
Esta é a essência do Cinema ao Vivo, proporcionar ao público a oportunidade de assistir grandes espetáculos que remontam às origens do cinema mundial. Assim, resgata-se a tradição do antigo “cinema mudo”, em que, devido a limitações tecnológicas, o som era executado ao vivo a cada exibição, o que tornava cada sessão única. Agora com mais recursos é possível criar uma atmosfera onde o passado e o presente ganham uma nova relevância em termos de experiência cinematográfica.
Sobre o projeto
O projeto Cinema ao Vivo teve início em 2015 e já adaptou para as telas quatro filmes: “Nosferatu”, com Skrotes, e as comédias “O Circo” (Charlie Chaplin, 1928), com a Banda da Lapa, “A General” (de Buster Keaton, 1926), com a Orquestra de Choro do Campeche de Florianópolis, e “Tempos Modernos” (Charlie Chaplin, de 1936), com a trilha composta pela Orquestra Manancial da Alvorada.
Sobre o filme O Circo
“O Circo” é um filme mudo americano de 1928, do gênero comédia, escrito, produzido, dirigido e protagonizado pelo lendário Charlie Chaplin. No filme, o Vagabundo acaba indo parar em um circo enquanto fugia da polícia, que o confundira com um ladrão de carteiras. Ele sem querer acaba entrando no espetáculo e fazendo grande sucesso com o público, sendo logo contratado pelo dono, que irá se aproveitar dele. Ele ainda arranja tempo para se apaixonar pela acrobata, filha desse mesmo proprietário.
Sobre a Banda da Lapa
Fundada em 15 de agosto de 1896, a Sociedade Musical e Recreativa Lapa é uma das mais respeitadas entidades de Florianópolis, declarada de utilidade pública municipal pelo Decreto nº 3.767/92, de 21 de maio de 1992. A banda conta com cerca de 30 músicos, todos voluntários, que se apresentam em festas tradicionais na Ilha e em todo estado com seus dobrados, marchas religiosas, sambas, valsas, choros, rocks, baiões, funks, entre outros gêneros musicais. A centenária banda é dividida em flautas, clarinetes e saxofones; trompetes, trombones, bombardinos e tubas; instrumentos de percussão, do triangulo à bateria; guitarra, teclado e contrabaixo elétrico.
Desde o século 19, a Sociedade Musical e Recreativa Lapa mantém a tradição de ensinar gratuitamente crianças, jovens e adultos a arte da música, seja para enriquecer o cotidiano ou para oportunizar a geração de emprego e renda. A continuidade da Banda da Lapa se dá a partir das oficinas musicais, pois os alunos e futuros músicos serão mantenedores da instituição, ajudando na formação de quem, mais tarde, pode também ingressar na iniciativa.
Link em vídeo: https://youtu.be/5aQanHoHtuc
Serviço
O quê: Cinema ao Vivo com o filme “O Circo” e trilha sonora executada ao vivo pela Banda da Lapa
Quando: 25 de agosto de 2018, às 20h.
Onde: Clube Cruzeiro - R. Bernardo Locks, 377 - Centro, Braço do Norte
Entrada: Gratuita – Distribuição de senhas uma hora antes do início do espetáculo.
Classificação etária: livre.