O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) recebe até o dia 29 de maio a exposição Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis - 15 anos de história. O espaço é administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), no Centro Integrado de Cultura (CIC).
A iniciativa faz parte das comemorações pelos 15 anos da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, festival pioneiro no Brasil, que este ano ocorrerá de 2 a 10 de julho, no Teatro Pedro Ivo Campos, na capital. A exposição conta a trajetória do festival, que foi o primeiro a estimular o desenvolvimento de uma política e de uma cinematografia brasileira dedicada às crianças.
O público vai conhecer ou recordar esta história por meio de fotografias, making of, sessões de curtas-metragens, banners, cartazes, infográficos, vinhetas e matérias jornalísticas, que estabelecem um panorama do alcance da Mostra no Brasil e no exterior. Escolas podem agendar visitas à exposição pelo telefone (48) 3664-2651.
Serviço:
O quê: Exposição Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis - 15 anos de história
Quando: até 29 de maio, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h, com exibição gratuita de curtas-metragens.
Onde: Museu da Imagem e do Som (CIC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Gov. Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis (SC)
Entrada gratuita.
Informações e agendamento de visitas: (48) 3664-2651.
Mais informações: Luiza Lins, diretora da Mostra - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / www.mostradecinemainfantil.com.br
O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), promoverá oficinas de animação para professores e estudantes do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no dia 5 de maio de 2016, nos turnos matutino e vespertino. Intitulada AnimaMIS, a oficina de introdução à animação por meio de brinquedos óticos completa quatro anos de itinerância por diversas cidades de Santa Catarina, com 38 oficinas realizadas e mais de 800 participantes no total.
Na oficina são abordados, de forma introdutória, os princípios óticos, a história e algumas técnicas de animação por meio de exercícios práticos de desenho conjugados à construção de diversos brinquedos óticos como o Taumatrópio, o Folioscópio, o Fenaquistoscópio e o Zootrópio, considerados os primeiros dispositivos inventados para criar e visualizar imagens animadas.
Paralelamente, no Espaço Estético do colégio, ocorrerá a exposição itinerante emprestada pelo MIS/SC, intitulada Luz e Sombra: O Cinema em Santa Catarina. A exposição, composta por 11 banners em lona, tem como tema o Cinema no Estado de Santa Catarina, sua história e produção local, desde a chegada da primeira projeção, em 1897, na Praça XV de Novembro, em Florianópolis. A mostra resgata, ainda, a história das primeiras salas de projeção do Estado que surgiram entre os anos de 1900 e 1910, em Florianópolis e no Vale do Itajaí, e tem curadoria de Renilton Roberto da Silva Matos de Assis, museólogo da FCC.
Depois do sucesso da primeira edição, está de volta o projeto Cinema ao Vivo, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC). Para esta segunda edição, a banda Skrotes fará, ao vivo, a trilha sonora para a exibição do filme de terror Nosferatu, clássico do diretor Friedrich Wilhelm Murnau, lançado em 1922 e adaptado do romance Drácula, de Bram Stoker. A estreia não poderia ser em data mais propícia: dia 13 de maio, uma "sexta-feira 13" - data emblemática para os supersticiosos e amantes deste gênero de filme -, com início às 20h, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC); e reapresentações nos dias 17 e 18 de maio, às 20h.
Devido à grande procura pelos ingressos da primeira edição do projeto, o MIS/SC, com o intuito de melhorar e facilitar o acesso do público ao evento, alterou o número de apresentações e a maneira como será realizada a distribuição dos bilhetes. Os ingressos para cada sessão serão distribuídos APENAS no dia anterior ao evento, a partir das 13h, no Museu da Imagem e do Som, localizado no CIC, e cada pessoa poderá retirar até dois ingressos. Além disso, no dia das apresentações, 10 minutos antes do início do espetáculo, será realizada contagem dos presentes e, caso haja lugares vagos, serão distribuídos ingressos extras, no local.
Sobre o Cinema ao Vivo
O projeto do MIS/SC tem como objetivo promover exibições, no Cinema do CIC, de longas-metragens clássicos do cinema mundial, com a execução de sua trilha sonora ao vivo, por bandas de música e outros artistas renomados. Assim, o Museu visa proporcionar ao público a oportunidade de assistir gratuitamente grandes espetáculos que remontam às origens do cinema mundial, resgatando-se a tradição do antigo “cinema mudo”, onde, devido a limitações tecnológicas, o som era executado ao vivo por uma banda e, exatamente por isso, cada sessão era única.
Em novembro de 2015 foi realizada a primeira edição, com a exibição do clássico O Circo, de Charles Chaplin, e a trilha sonora executada pela centenária Banda da Lapa, de Florianópolis (SC). A estreia foi um grande sucesso, com sessões lotadas e a necessidade de uma apresentação extra para atender à demanda do público. Por isso, para esta segunda edição, o MIS/SC ampliou o número de apresentações e alterou a forma de distribuição de ingressos, para atender a um número ainda maior de espectadores.
Sobre o filme
O longa narra a história de Conde Orlok, um vampiro dos Montes Cárpatos que se apaixona perdidamente por Ellen e traz o terror à cidade dela, Wisborg. Nosferatu é considerado um dos primeiros representantes do gênero de terror no cinema, além de sua concepção visual ter exercido forte influência no gênero. Ao mesmo tempo, com um protagonista demoníaco e seu caráter perturbado, a obra é considerada uma representação fiel do cinema da República de Weimar.
O roteiro é uma adaptação do romance Drácula, de Bram Stoker, embora com nomes de personagens e lugares alterados, pois os herdeiros do escritor não concederam aos produtores autorização para adaptar a obra. Processado por violação de direitos autorais, a justiça ordenou a destruição das cópias do filme, mas algumas delas, entre as muitas já distribuídas, permaneceram guardadas até a morte da viúva de Bram Stoker e estão hoje em dia disponíveis em versões restauradas.
A trilha sonora original de Nosferatu foi composta por Hans Erdmann (1888-1942), para ser executada ao vivo durante as exibições, como era comum na era do cinema mudo. Erdmann criou temas doces e melodiosos para as cenas que mostravam o amor verdadeiro entre Hutter e Ellen, contrastando com a percussão pesada para os momentos de tensão e o fortissimo que acompanha os horrores a bordo do Empusa. A maior parte das partituras de Erdmann, porém, se perdeu, restando apenas o trecho que foi publicado sob o título Fantastisch-romantische Suite (1926), além de anotações e instruções do compositor que permitiram reconstituições da trilha.
O som dos Skrotes nasceu em 2009, em Florianópolis, a partir da diversidade da formação musical dos seus integrantes. Chico Abreu, Guilherme Ledoux e Igor De Patta transitam entre a música clássica, o jazz, o samba, a música brasileira, o punk rock, o metal e a música eletrônica de forma tão natural que as diferenças entre estilos se diluem e variados ritmos soam como uma coisa só. Uma música baseada na liberdade, desconstrução e transgressão das estéticas musicais.
Durante seis anos de atividades lançaram quatro registros de forma independente e fizeram mais de 180 shows por Santa Catarina e outros estados brasileiros. O álbum NessunDorma, lançado em janeiro de 2014, em referência à ópera homônima de Puccini, foi viabilizado através de uma campanha de crowdfunding que contou com o apoio de mais de 300 colaboradores (amigos e fãs). NessunDorma entrou na lista de melhores discos da música brasileira em 2014 pela publicação virtual O Embrulhador, na 22ª posição em uma lista de 100 discos que contava com vários artistas reconhecidos e valorizados nacionalmente como Tom Zé, Criolo, Mombojó, Nação Zumbi, AndreMehmari, Zeca Baleiro entre outros.
Para 2016, os Skrotes preparam seu próximo disco, Tropical Mojo, que já está em fase de pré-produção e deve ser lançado no segundo semestre do ano.
SORTEIO
O MIS/SC irá sortear um par de convites para cada uma das apresentações da 2ª edição do Cinema ao Vivo. Para participar, basta se cadastrar para receber a programação do MIS-SC no link: http://migre.me/tG6zG.
Os resultados serão publicados na página da FCC e os sorteios ocorrerão nas seguintes datas:
- 11 de maio para a apresentação de 13/05;
- 13 de maio para a apresentação de 17/05;
- 16 de maio para a apresentação de 18/05.
Serviço
O quê: Cinema ao Vivo, com exibição do filme “Nosferatu” e trilha sonora executada ao vivo pela banda Skrotes
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), em parceria com a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, inaugura neste sábado (30), às 16h, o Cineclube da Mostra, que todo último sábado do mês exibirá um filme infantil, com entrada gratuita, no Cinema do CIC. E no mesmo dia será aberta a exposição “Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis - 15 anos de história”, às 18h, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS-SC), os espaços estão localizados no Centro Integrado de Cultura (CIC).
As iniciativas dão início às comemorações dos 15 anos da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, festival pioneiro no Brasil, que este ano ocorrerá de 2 a 10 de julho, no Teatro Pedro Ivo Campos, na capital.
Para abrir o novo Cineclube, a diretora da Mostra, Luiza Lins, escolheu o longa metragem Kiriku, Os Homens e As Mulheres, do francês Michel Ocelot, uma referência mundial do cinema infantil e um parceiro do festival. No filme, um sábio narra histórias do heróico Kiriku, que desde a infância sempre esbanjou coragem, inteligência e agilidade.
Todos os filmes de Ocelot já foram exibidos em edições da Mostra. Na 8ª edição, ele foi homenageado com o Prêmio Amigo do Cinema Infantil e assistiu a um de seus filmes com dublagem ao vivo para o português. Desenhos originais de Ocelot para os filmes da série Kiriku também fazem parte da exposição no MIS-SC.
A exposição “Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis - 15 anos de história” ocorre até 29 de maio e vai contar a trajetória do festival, que foi o primeiro a estimular o desenvolvimento de uma política e de uma cinematografia brasileira dedicada às crianças. O público vai conhecer ou recordar esta história por meio de fotografias, making of, sessões de curtas-metragens, banners, cartazes, infográficos, vinhetas e matérias jornalísticas, que estabelecem um panorama do alcance da Mostra no Brasil e no exterior. Escolas podem agendar visitas à exposição pelo telefone (48) 3664-2651.
Serviço:
O quê: Inauguração do Cineclube da Mostra e abertura da exposição Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis - 15 anos de história
Quando: 30 de abril, às 16 horas, sessão inaugural do Cineclube - as sessões do Cineclube vão ocorrer todo último sábado do mês, no Cinema do CIC.
Às 18h, abertura da exposição “Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis - 15 anos de história”, no MIS-SC, que poderá ser visitada até 29 de maio, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h, com exibição gratuita de curtas-metragens.
Onde: Cinema do CIC e Museu da Imagem e do Som (CIC), localizados no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Gov. Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis (SC), fone (48) 3664-2651.
Quanto: entrada gratuita.
Mais informações: Luiza Lins, diretora da Mostra - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / www.mostradecinemainfantil.com.br
O corpo precisa encenar o drama. No espaço que ocupa, o pior de mim olha, reconhece, aceita e arruina os próprios limites, os fracassos, os padrões de movimentos e hábitos que se formaram um dia para garantir a própria sobrevivência. Pelas ruas, o pior de mim se identifica com as errantes, sem-lar, sem-quem, sem-rumo. Acreditando que o melhor é também o pior de cada um, a criadora e performer Monica Siedler propõe um modo de existir em dança que pode acontecer em diferentes espaços e situações na performance O Pior de Mim, que terá sua estréia no dia 20 de abril, às 20h, no Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A entrada é gratuita.
Por habitar “não lugares” ou por habitar diferentes lugares, a própria performance não existe enquanto estrutura fechada. Cada ação realizada é pensada para o espaço onde será feita e trabalhará a partir das possibilidades e limites que o lugar propõe, sendo alguma delas compartilhadas com artistas convidados.
O projeto estreia no MIS com a participação do VJ Bruno Bez, que manipulará em tempo real tanto imagens do acervo pessoal da performer como também imagens geradas por computador. Com isso, se efetiva uma relação entre corpo e projeção, analógico e digital, onde a materialidade do corpo de Monica conversa com a projeção imagética de Bruno em uma ambiência de precariedade e transitoriedade. A dramaturgia desse encontro se efetiva no olhar do espectador, e as metáforas de uma presença que busca uma forma para sua existência redimensionam-se em projeções incapazes de tornar presente e nítida imagens que apenas evidenciam a ausência de algo palpável.
Se a imagem evoca a presença de um objeto ausente, “aquilo que experimentamos a cada dia como imagens que nos rodeiam aparenta ser uma combinação de coisas novas, e sobrevivências vindas de muito longe de nossas próprias histórias ou de histórias da humanidade. Considerando que diante da imagem, estamos diante do tempo, e sendo o tempo movediço, podemos arriscar que os sonhos, são parte da vigília, ou como preferem os poetas e artistas, de forma esplêndida: que toda vigília é um sonho”. (Josimar Ferreira para o projeto O Pior de Mim).
O Pior de Mim foi contemplado pelo prêmio Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2014, promovido pelo Governo do Estado de Santa Catarina por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e FCC. A obra é dedicada ao amigo, ator, escritor e produtor cultural Christiano Scheiner, em memória.
Sobre Monica Siedler
Atriz, performer, graduada e mestre em teatro pela Udesc, Monica faz parte da curadoria e organização do Vértice Brasil: encontro e festival ligado ao The Magdalena Project - rede internacional de mulheres artistas, que já conta com quatro edições (2008, 2010, 2012, 2014).
De 2008 a 2014 participou da ARCO Projetos em Arte, em parceria com o artista visual Roberto Freitas, quando pesquisaram a interação entre linguagem cênica e audiovisual. Por conta disso produziram a Trilogia Ninguém é Impossível, que integra as performances: Só Depois (Prêmio Funarte Klauss Vianna 2011); Somático (prêmio Elisabete Anderle de estímulo à Cultura - SC/2010); 1A(UMA) (bolsa de pesquisa para intérprete-criador projeto Mergulho no Palco (2007, Florianópolis/SC). Com a trilogia apresentaram tanto em festivais de dança como de teatro, performance, cinema e artes plásticas, por diferentes estados do Brasil (SC, SP, PR, PB, PE) e exterior (Argentina, México e Dinamarca).
Sobre Bruno Bez
Bruno Bez se dedica à performance visual além da produção de vídeo experimental, divide sua visão entre Brasil e Europa em clubes, festivais, exposições de arte, concertos e movimentos culturais. Entre os clubes que projetou estão importantes nomes como: Club der Visionaere, Hoppetosse, Panke, Ipse, Sisyphus (Berlim), Pachá, Terraza, At Home, Skol Factory, Sesc Pompéia, Safe House e showcases como Broken Beat (EUA), Scope Sessions (Berlim), Keep on Going (Londres), D-EDGE, Warung, Mixmag, Detroit.br, Radiola, 24 Bits, Enter the Void e Sounds in da City além dos festivais Tribaltech, Creamfields, FILE Screening, LPM, Electrode (Itália), Visual Brasil (Barcelona), Fusion (Alemanha) e ADE (Amsterdam).
Colabora, em paralelo, com a comunidade internacional psiconauta por meio de seu projeto de Live Cinema e intervenções urbanas como o tributo em homenagem a H.R. Giger em Berlim. Entre suas produções visuais estão algumas contribuições em parceria com artistas como Mano Le Tough, Matt John, Daniel Kuhnen, B. Ashra, Jay Haze, Andrevictor, L_cio, Davis, Napo León e Artemii. Seu trabalho tem um senso óptico acurado e uma temática imersiva onde busca envolver o ambiente de forma interativa em harmonia com o universo da imaginação e seu hemisfério de lúmens.
Serviço
O que: Performance O Pior de Mim
Quando: 20 de abril, 20h
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) - Centro Integrado de Cultura (CIC)