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A artista multimídia Fê Luz leva ao Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), a partir de 17 de dezembro, uma experiência sensorial por meio do percurso afetivo da artista, que expõe vivências individuais e coletivas com a palavra em diversos suportes e práticas na mostra Palavra em Fluxo. O MIS/SC é um espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A mostra fica aberta para visitação gratuita até 9 de fevereiro de 2016.
 
A exposição é composta por vídeos, textos, objetos e alguns trabalhos inéditos em poesia-sonora, onde Fê Luz experimenta diferentes formas de composição, utilizando falas de artistas e amigos convidados (de 2002 a 2015), trabalhando a captura de sons do cotidiano (ruídos urbanos, naturezas, falas) até experimentos com sons da televisão, da internet e de programas de computador que “falam”. 
 
Muitos dos trabalhos apresentados tiveram participações técnicas e profissionais de cocriadores que fazem parte desta trajetória, como o áudio de “Pequenas Quinquilharias Para Colecionadores Precoces” (segundo livro da artista), na voz da cantora Marina Lima, dançado por Marcela Reichelt, em 2002, e por Volmir Cordeiro e Manoela Rangel, em 2007. Outro exemplo é o livro “Verbalizações do Amor em Transe”, o terceiro da artista, com participações de Guilherme Ledoux na edição de vídeo; Daniel da Luz, Sérgio Sant’Anna e DJ Ledgroove na edição de áudio; e Marina Moros, Paula Albuquerque, Luana Raiter, entre outras convidadas nas narrações em diversos idiomas, que é um dos métodos utilizados até hoje na criação de seus áudios.
 
“A palavra, o objeto e o corpo, transitam em busca de lugares, como elementos que incitam as questões do olhar e da deriva. São elementos universais de diálogo. As sensações provocadas por meio da poesia, pela fala, pela escrita, por um objeto, um corpo; ou pela imagem e som, é o fundamento desta mostra”, diz a artista. Fê Luz participou recentemente, em Portugal, do evento “Raias Póeticas: afluentes ibero-afro-americanos de arte e pensamento”, em Vila Nova de Famalicão, onde apresentou um pouco do seu percurso como poetisa visual.
 
Além da artista, a exposição também possui texto de autoria de convidadas como Clarissa Alcântara e Lela Martorano. O multiartista Pedro Paulo Rocha também contribuiu com um dos seus textos sobre o movimento de poesia brasileiro “infrapoesia”, criado recentemente. A montagem subdivide-se em “matéria em suspensão” e “infrapoesia”.
 
Mais informações sobre a artista Fê Luz podem ser encontradas em www.artefeluz.wordpress.com
 
Serviço:
O quê: Exposição Palavra em Fluxo, de Fê Luz
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Abertura: 17/12/2015
Visitação: até 09/02/2016. De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2650

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) disponibilizará filmes do cineasta catarinense Penna Filho para instituições culturais e educativas catarinenses interessadas em promover exibições gratuitas dos filmes do cineasta radicado no estado desde a década de 1990. O MIS/SC é administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL).

As instituições interessadas em realizar as exibições em 2016 já podem entrar em contato com o MIS/SC pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (48) 3664-2653 (de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h).

Filmes disponíveis:

Das Profundezas (2013)

Projeto de longa-metragem que resgata a saga dos mineiros do carvão do sul catarinense. Narra a história de uma greve histórica que resultou na primeira experiência de autogestão operária no sul do Brasil, além de mostrar as perigosas e lamentáveis condições de trabalho no interior das minas. Duração: 1h28min

Doce de Coco (2009)

Doce de Coco narra a história de Madalena, uma sacoleira, e seu marido Santinho, artesão sacro, num momento em que a crise econômica do país também abala as finanças da família. Para sair da situação difícil em que se encontra, o casal apela para as apostas na loteria, até que a mulher tem um sonho fantástico: a existência de um tesouro enterrado no cemitério da pequena cidade em que vive, a imaginária Fartura. O problema é desenterrar o tesouro, quando o casal vive situações embaraçosas e hilariantes. Duração: 1h44min

Um Craque Chamado Divino – Vida e Obra de Ademir da Guia (2006)

Longa-metragem documental sobre a trajetória de Ademir da Guia, filho do lendário Domingos da Guia. Através de amplo material de arquivo e depoimentos, Penna Filho faz um resgate da história deste que foi um dos mais expressivos craques do futebol brasileiro dos anos 60 e 70 e maior ídolo do Palmeiras. Duração: 112 min

Alma Açoriana – Vestígios e Memória da Cultura Açoriana na Ilha de Santa Catarina (2002)

O legado cultural da colonização açoriana na Ilha de Santa Catarina, Brasil, na memória e vivência dos descendentes luso-açorianos. Duração: 50min

Fendô – Tributo a uma Guerreira (2000)

Média-metragem sobre a centenária Féndô, uma índia Kaingang de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, e sua participação na longa luta para a recuperação das terras da comunidade do Toldo Chimbangue. Duração: 25min

Victor Meirelles – Quadros da História (1996)

Através de uma jornalista fictícia, o filme mostra a carreira e obra do pintor brasileiro Victor Meirelles, com destaque para os quadros históricos A Primeira Missa no Brasil, Combate Naval de Riachuelo e Batalha de Guararapes. Duração: 23min

Naturezas Mortas (1995)

Naturezas Mortas acompanha a trajetória de um trabalhador de subsolo, mostrando sua degradação física, o envelhecimento precoce, a contaminação pela pneumoconiose – doença incurável para quem se expõe à poeira de carvão. Paralelamente, revela a degradação ambiental motivada pela mineração no subsolo a céu aberto. Duração: 16min

Mais sobre vida e obra de Penna Filho

Nasceu em 11 de março de 1936, em Vitória (ES). Jovem, iniciou a carreira nas emissoras de rádio capixabas, exercendo múltiplas funções como locutor, radioator, redator, repórter, produtor e diretor artístico.

Aos 23 anos, transferiu-se para São Paulo, respondendo pelo departamento de divulgação da Organização Victor Costa, empresa composta, na época, pela TV Paulista e rádios Nacional e Excelsior, adquirida posteriormente pelas Organizações Globo.

Após a experiência na emissora, decepcionado com a repressão e censura da ditadura, passou a dedicar-se à sua paixão pelo cinema, atuando como ator, continuísta e assistente de direção.

Sua estreia como diretor foi em Amores de um cafona (1969), uma comédia romântica e intimista, que resultou num filme de “caco” típicos da chamada chanchada carioca; o segundo foi O Diabo tem mil chifres (1970), que a censura do regime militar considerou “imoral e iconoclasta”; e o terceiro foi Até o último mercenário (1971), uma aventura produzida por Ary Fernandes no estilo dos seus seriados Vigilante Rodoviário e Águias de Fogo.

O longa O Diabo tem mil chifres marcou a carreira e a vida de Penna Filho. Foi seu trabalho mais pessoal, retido pela censura até o final dos anos 1970. Durante aquele período, passou afastado do cinema, dedicando-se à televisão com trabalhos na TV Globo (Globo Repórter e Fantástico) e na TV Cultura. A série documental Câmera Aberta, da Cultura, que assinou como editor e para a qual dirigiu vários documentários, teve o reconhecimento da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) em 1982/1983, com o Prêmio de Melhor Programa de Pesquisa.

Envolvido em novos projetos, transferiu-se para Florianópolis (SC), onde se dedicou à publicidade e aos vídeos educativos. Com o curta-metragem Naturezas Mortas (1995), Penna Filho retorna ao filme de 35mm. O curta ganhou o Prêmio Resgate do MinC, o Kikito do Júri Popular, no Festival de Gramado, o Margarida de Prata da CNBB, e o prêmio de Melhor documentário do 25º Festival Internacional de Cinema do Algarve, Portugal.

Em Alma Açoriana (2001), o diretor revelou seu olhar sobre a cultura da Ilha de Santa Catarina, retratando a sabedoria e a simplicidade do povo açoriano. Em 2006, dirigiu o documentário Um craque chamado Divino, sobre Ademir Guia, um dos mais expressivos nomes do futebol brasileiro dos anos 1960 e 1970.

Penna Filho sempre esteve comprometido com as causas sociais e levou para as telas personagens que considerava excluídos da “história oficial”, como Ademir da Guia, o pintor Victor Meirelles e a índia kaingang Fendô e sua longa luta para a recuperação das terras do seu povo, no Oeste de Santa Catarina.

Com Doce de Coco (2009), o diretor voltou à ficção. Vencedor do Prêmio Cinemateca Catarinense, o filme foi visto por mais de 30 mil pessoas e ganhou reconhecimento nacional com a sua seleção para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Em 2013, os trabalhadores das minas de carvão voltaram a ser protagonistas no longa-metragem Das Profundezas, que também recebeu o prêmio da Cinemateca Catarinense. O último filme dirigido por Penna Filho foi inspirado em fatos reais e retrata a greve histórica realizada em 1987, que resultou na primeira experiência de autogestão operária no sul do Brasil. Preparado para atuar em condições extremas, o diretor desceu a mais de 150 metros de profundidade para mostrar as perigosas e lamentáveis condições de trabalho no interior das minas.

Penna Filho faleceu aos 79 anos, em Florianópolis, no dia 30 de abril de 2015, e deixou uma importante obra que a mostra pretende difundir.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu de Imagem e Som de Santa Catarina (MIS/SC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Florianópolis, abre a partir do dia 26 de novembro a exposição Fotografia e Etc. desenvolvida pelos alunos do Curso de Artes Visuais da Udesc para a disciplina eletiva de Processos Fotográficos, ministrada pelo professor Esdras Pio Antunes da Luz. A exposição é a parte final da disciplina, que tem como interesse promover a mostra dos trabalhos dos alunos, estabelecer o diálogo com o “outro” e experimentar a receptividade da obra. 
 
Os trabalhos têm um caráter empírico/individual de cada participante, ao demonstrar como a fotografia atua e orienta a criação artística. Os resultados não são somente fotografias; serão mostradas pinturas, cerâmicas, gravuras e vídeos que tiveram sua concepção ou partes significativas do processo desenvolvidas através do processo fotográfico.
 
Os temas e resultados da produção desses alunos, de diversas fases do curso, pelo caráter experimental e acadêmico, contam com muitas obras não conclusivas, permitindo sua continuidade ou mudança de rumo. A fotografia se destaca no panorama contemporâneo pela democratização de seu uso, motivada pelo avanço tecnológico, custos minimizados e acesso eficiente através dos celulares, oferecendo uma perspectiva de criação e invenção cotidiana sem precedentes. 
 
Os alunos do curso de Artes Visuais se utilizam dessas condições para formularem seu trabalho. Aprofundam suas práticas de observação e desenvolvimento tendo a fotografia como meio ou fim, e constroem “corpos visuais” de resultados advindos de pensamentos do universo social.
 
Participam da exposição: 
Paula Ramirez - A importância da luz
Katheryne Vieira da Luz - Eu tenho medo de esquecer....
Ana Krieger - Uma Temporada no Purgatório
Giovana Werutsky - Optimist
Carla Souto – sem título
Karoline Duarte – A três
Dan Pfeifer – Ainda guardo lembranças da tua existência
Leila Pessoa – sem título
Guilherme Doze Santos – Jantar Volátil
Gabriel Caetano - Suspiro de uma realidade 
André Pardini - Rios de Asfalto
Iara Regina Schemes - Fragmentos de um discurso onírico
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Fotografia e Etc.
Onde: Espaço expositivo do Museu de Imagem e Som de Santa Catarina (MIS/SC) 
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC
Visitação: de 26/11/2015 a 10/01/2016. De terça-feira a sábado, das 10h30min às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Entrada gratuita
Informações: (48) 3953-2329
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), entregará nesta quinta-feira (19), às 19h, kits do material pedagógico-cultural Diálogos MIS e Masc a escolas indígenas e bibliotecas da Unisul. O material será repassado às instituições durante a roda de conversa que integra a programação do 8º UniDiversidade e  5ª Amostra Cultural EaD/Unisul, no campus da Universidade em Palhoça. 
 
O material foi elaborado por profissionais da FCC, MIS/SC e Masc, com recursos do Prêmio de Modernização de Museus 2012, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e faz parte da exposição Diálogos MIS e Masc aberta à visitação no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. Acompanha o catálogo o CD Tery Marae-y (nome sagrado), com 13 músicas compostas em guarani pelo jovem Inácio da Silva Vherá Mirim e gravado pelo coral Kuaray ouá (Renascer do Sol) com crianças e jovens das aldeias do Vale do Maciambu, em Palhoça. A produção do CD é de professores e alunos da Unisul, por meio do Programa Revitalizando Culturas. 
 
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

No mês de novembro é comemorado o Dia Mundial do Cinema e, para homenagear a sétima arte, o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), convida a centenária Banda da Lapa para a primeira apresentação do projeto Cinema ao Vivo, no dia 25 de novembro, às 20h, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), com entrada gratuita. O objetivo é promover exibições de longas-metragens clássicos do cinema mundial, com a execução de sua trilha sonora ao vivo, feita por bandas de música e outros artistas renomados.

A primeira edição do projeto terá a exibição do filme O Circo, um dos clássicos de Charles Chaplin. Os ingressos serão distribuídos uma hora antes do evento, no hall de entrada do Cinema.

Com esta iniciativa, a FCC, por meio do MIS/SC, visa proporcionar ao público a oportunidade de assistir gratuitamente grandes espetáculos que remontam às origens do cinema mundial. Assim, resgata-se a tradição do antigo “cinema mudo”, onde, devido a limitações tecnológicas, o som era executado ao vivo a cada exibição, o que tornava cada sessão única.

Sobre a Banda da Lapa

Fundada em 15 de agosto de 1896, a Sociedade Musical e Recreativa Lapa é uma das mais respeitadas entidades de Florianópolis, declarada de utilidade pública municipal pelo Decreto nº 3.767/92, de 21 de maio de 1992. A banda conta com cerca de 30 músicos, todos voluntários, que se apresentam em festas tradicionais na Ilha e em todo estado com seus dobrados, marchas religiosas, sambas, valsas, choros, rocks, baiões, funks, entre outros gêneros musicais. A centenária banda é dividida em flautas, clarinetes e saxofones; trompetes, trombones, bombardinos e tubas; instrumentos de percussão, do triangulo à bateria; guitarra, teclado e contrabaixo elétrico.

Desde o século XIX, a Sociedade Musical e Recreativa Lapa mantém a tradição de ensinar gratuitamente crianças, jovens e adultos a arte da música, seja para enriquecer o cotidiano ou para oportunizar a geração de emprego e renda. A continuidade da Banda da Lapa se dá a partir das oficinas musicais, pois os alunos e futuros músicos serão mantenedores da instituição, ajudando na formação de quem, mais tarde, pode também ingressar na iniciativa.

 

 

Sobre o filme O Circo

O Circo é um filme mudo americano de 1928, do gênero comédia, escrito, produzido, dirigido e protagonizado por Charles Chaplin. No filme, o Vagabundo acaba indo parar em um circo enquanto fugia da polícia, que o confundira com um ladrão de carteiras. Ele sem querer acaba entrando no espetáculo e fazendo grande sucesso com o público, sendo logo contratado pelo dono, que irá se aproveitar dele. Ele ainda arranja tempo para se apaixonar pela acrobata, filha desse mesmo proprietário.

Serviço
O quê: Cinema ao Vivo com o filme O Circo e trilha sonora executada ao vivo pela Banda da Lapa
Quando: 25 de novembro de 2015, às 20h.
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita (haverá distribuição de senhas uma hora antes do espetáculo no hall do Cinema. Espaço sujeito à lotação de 137 lugares).
Informações: (48) 3664-2652 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC