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O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) abre, no dia 17 de dezembro de 2019, duas novas exposições que ocuparão seus salões no início da temporada de verão 2019/2020: a coletiva Permanência da Pintura e a individual Thesaurus – Asp, 70 anos. Ambas as exposições serão apresentadas ao público a partir das 19h e têm visitação gratuita até 26 de janeiro de 2020.

Além das duas novidades, o MASC segue com as mostras Coleção MASC 70 anos, coletiva comemorativa pelas sete décadas do Museu, com obras de artistas de renome nacional; e DES-TEMPO, com trabalhos de Meg Tomio Roussenq.

A Permanência da Pintura

Organizada pela administradora do MASC, Susana Bianchini, a mostra apresenta um panorama de artistas que utilizam a pintura como expressão em suas diferentes buscas temáticas e conceituais. Segundo a organizadora, a seleção dos nomes foi feita levando-se em consideração a produção contemporânea, a trajetória dos artistas que permanecem pintando há décadas e também alguns artistas jovens que escolheram – entre tantas novas mídias dominadas pelas tecnologias digitais – a pintura como forma de expressão.

Grande parte dos artistas que participam dessa mostra é catarinense ou residente no estado. Além desles, a exposição conta também com pinturas da artista paulistana Vânia Mignone, pertencentes ao acervo do MASC.

Compõem esta exposição obras dos artistas Cássia Aresta, Dirce Körbes, Flávia Fernandes, Juliana Hoffmann, Loro, Marta Facco, Ricardo Ramos, Rodrigo Cunha, Rubens Oestroem, Susano Correia e Vânia Mignone.

Thesaurus – Asp, 70 anos

IMG 0706Com curadoria de Ylmar Corrêa Neto, a mostra comemora os 70 anos de nascimento do artista visual Carlos Asp. O público confere desenhos p

ertencentes ao acervo do MASC, de colecionadores e do próprio artista.

Nos anos 1970, Carlos Roberto Carneiro Asp participou da vanguarda pop gaúcha, chegando a cursar um ano de Artes Plásticas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 1969. Em 1970 foi para a Bahia seguindo Janis Joplin, vivendo um interlúdio místico na época do Tropicalismo, estudando Astrologia. Também residiu no Maranhão e em São Paulo.

Nos anos 1980 cursou Educação Artística na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), quando passou a morar em Florianópolis, praticando o desenho e ocasionalmente a gravura. Em 1987-88 recebeu o premio Aquisição do 10º Salão Nacional de Artes Plásticas da Funarte e foi convidado para o Salão Victor Meirelles e para a Bienal do Mercosul. No período catarinense aprimorou o desenho, desenvolvendo três itens notáveis: o ritmo do traço, o uso das palavras e dos suportes. Atualmente, Asp divide seu tempo entre Florianópolis, São José e Porto Alegre.

Serviço:

O quê: Exposições A Permanência da Pintura (coletiva) e Thesaurus - Asp, 70 anos (Carlos Asp)
Abertura: 17 de dezembro de 2019, às 19h
Visitação: de 18 de dezembro de 2019 a 26 de janeiro de 2020. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita

 

Atenção: espaço fechado nos dias 23, 24, 25, 30 e 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2020.

 

Foi prorrogada até 26 de janeiro de 2020 a exposição DES-TEMPO, de Meg Tomio Roussenq. A mostra, que faz um diálogo com o acervo do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), tem curadoria de Juliana Crispe. A entrada gratuita, com visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.

As pinturas da mostra Des-tempo possuem relação com a carne. São sete obras do acervo da artista e uma do acervo do Museu. Elas propõem atravessar camadas da memória, do corpo-carne, da impermanência, das paisagens moventes que se formam fora e dentro de nós. Perpassa tempos que se contaminam entre fronteiras psíquicas, geográficas, corporais, biológicas e literárias.

Também evidencia concentrações fluídas do que nos constituem, em nossas entranhas. Meg flexiona ações entre vida e morte, em processo de (de)composição do que somos; entre a realidade e a ficção, em uma arquitetura que compõe vários planos. Nessas variantes da composição, a carne é capaz de carregar percepções e afecções, a carne constitui o ser da sensação. Carne como casa, habitat do animal, lugar nosso de imersão na força cósmica do universo.

Serviço:

O quê: Exposição DES-TEMPO (Meg Tomio Roussenq)
Quando: até 26 de janeiro de 2020.
Visitação: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita

Termina no domingo, 1º de dezembro, o período para visitar as exposições da 14ª Bienal Internacional Arte Contemporânea de Curitiba – Polo SC, no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC). Até essa data estarão em cartaz as mostras Fronteiras em Aberto (coletiva); Fardo (Diego de Los Campos), Depoisantes (Fernando Lindote) e DES-TEMPO  (Meg Tomio Roussenq - Diálogos com o Acervo).

A exposição de longa duração Coleção MASC – 70 anos - comemorativa aos 40 anos da Fundação Catarinense de Cultura e sete décadas de criação do museu - ficará em cartaz até fevereiro.

Fronteiras em Aberto, Coletiva no Masc

Para o polo catarinense da 14ª Bienal Internacional de Curitiba foi lançada uma chamada aberta aos artistas para inscrição de trabalhos que fariam parte de uma coletiva no  Museu de Arte de Santa Catarina (MASC). São pinturas, esculturas, instalações e fotografias. A comissão de seleção foi composta pela equipe curatorial da Bienal Internacional de Curitiba – Polo SC, Francine Goudel, Juliana Crispe e Sandra Makowiecky, com a participação dos curadores, pesquisadores e gestores, Daniele Zacarão, Franzoi, Fernando Boppré e Susana Bianchini, no intuito de abranger um cenário de reconhecimento ampliado do estado, uma vez que cada membro é atuante em uma macrorregião catarinense. 

Artistas: Adriana Mdos Santos, Alejandro Lloret, Aline Dias, Andrea Eichenberger, Andressa Argenta, Andrey Roca, Anna Moraes, Atomic Shadows Art (Marco Ramos e Olavo Kucker), Claudia Zimmer, Coletivo Inço (Diana Chiodelli e Audrian Cassanelli), Cristina Brattig Almeida, Cyntia Werner, Diego Rayck, Dirce Körbes, Dora Naspolini, Elke Hulse, Fabio Dudas, Fê Luz, Flávia Duzzo, Gustavo Reginato, Henry Goulart, Ilca Barcellos, Isadora Stähelin e Sofia Brightwell, Jairo Valdati, Jan M.O, Janaina Corá, Janor Vasconcelos, João Miot, José Maria Dias da Cruz, Kellyn Batistela, LaÏs Krücken, Leandro Jung, Leandro Maman, Leandro Serpa, Lena Peixer, Letícia Cardoso, Lilian Barbon, Lucila Horn, Marivone Dias, Marta Facco, Marta Berger, Martha Ozol, Odete Calderan, Patricia Di Loreto, Ricardo Ramos, Rosane Cechinel, Rosangela Becker, Sara Ramos, Sarah Uriarte e Kim Coimba, Sebastião G. Branco, Simone Milak, Sofia Brito, Sonia Loren, Tarcisio Ullrich e TiroTTi.

Fardo, de Diego de Los Campos

Instalação que retrata o cansaço, o caos. "As máquinas que engrenam os corpos na contemporaneidade parecem operar sob orquestras que partem de uma cultura midiática que cria ritmos padronizados, engessamentos, imobilizações dos corpos-fardos que, quando em espasmos, se movem por outras mãos que não os deixam ser livres. Esse processo repetitivo pretende também contaminar os corpos-desejantes, aqueles que desejam ser processo de criação constante, que fogem das normatizações e que criam rizomas, corpos sem bordas, em desterritorializações", conforme a curadoria, composta por Francine Goudel, Juliana Crispe e Sandra Makowiecky.


Depoisantes, de Fernando Lindote

A mostra conta com pinturas do artista catarinense Fernando Lindote. De criação do próprio artista, o termo “depoisantes”, no contexto da 14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, sob o conceito geral da edição "Fronteiras em Aberto", trata da relação entre as fronteiras do tempo. Entre origens e possíveis sucessões, a questão posta por Fernando Lindote demarca uma reflexão sobre o sentido de procedência, a gênese e expansão da história da arte, literatura, filosofia.  Curadoria: Francine Goudel, Juliana Crispe e Sandra Makowiecky.

DES-TEMPO, de Meg Tomio Roussenq

As pinturas da mostra Des-tempo possuem relação com a carne. São sete obras do acervo da artista e uma do acervo do museu. Elas propõem atravessar camadas da memória, do corpo-carne, da impermanência, das paisagens moventes que se formam fora e dentro de nós. Perpassa tempos que se contaminam entre fronteiras psíquicas, geográficas, corporais, biológicas e literárias. Também evidencia concentrações fluídas do que nos constituem, em nossas entranhas. Meg flexiona ações entre vida e morte, em processo de (de)composição do que somos; entre a realidade e a ficção, em uma arquitetura que compõe vários planos. Nessas variantes da composição, a carne é capaz de carregar percepções e afecções, a carne constitui o ser da sensação. Carne como casa, habitat do animal, lugar nosso de imersão na força cósmica do universo. Curadoria: Juliana Crispe.

Equipe Técnica da 14ª Bienal Internacional de Arte de Curitiba
Organização e curadoria 14ª Bienal Internacional de Arte de Curitiba – Polo SC: Francine Goudel, Juliana Crispe e Sandra Makowiecky
Coordenação 14ª Bienal Internacional de Arte de Curitiba – Polo SC: Sandra Makowiecky
Curadoria da 14ª Bienal Internacional de Arte de Curitiba: Adolfo Montejo Navas (Espanha/Brasil), Tereza de Arruda (Brasil/Alemanha), Massimo Scaringella (Itália/Argentina), Gabriela Urtiaga (Argentina), Ernestine White-Mifetu (África do Sul), Esenija Bannan (Uzbequistão/Alemanha), Fernando Ribeiro (Brasil), Brugnera (Brasil), Li Xiangning (China), Prêmio Jovens Curadores: Juliana Crispe (Brasil), Francine Goudel (Brasil), Sandra Makowiecky (Brasil), Vivian Villanova (Brasil), CUBIC4: Stephanie Dahn Baptista (Brasil), Isadora Mattioli (Brasil), Fabrícia Jordão (Brasil)
Diretoria Executiva da 14ª Bienal Internacional de Arte de Curitiba: Luiz Ernesto Meyer Pereira (Diretor Presidente), Mônica Machado Lima (Vice-Diretora Presidente), Luiz Carlos Brugnera (Diretor Secretário)
Produção 14ª Bienal Internacional de Arte de Curitiba – Polo SC: Francine Goudel
Montagem e iluminação: Equipe MASC
Realização:
Bienal Internacional de Curitiba, UDESC, Espaço Cultural Armazém – Coletivo Elza, Fundação Cultural Badesc, Galeria Municipal de Arte Pedro Paulo Vecchietti, Instituto Meyer Filho, Museu da Escola Catarinense, Museu de Arte de Santa Catarina, NaCasa – Coletivo Artístico, O Sítio
Apoio:
Abrasabarca, ArqSC|portal, Associação de Doulas de Santa Catarina – ADOSC, BADESC, Banco do Brasil, Casa Luanda, Compor, Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres - CMPPM, Cores de Aidê, ER Freitas, Fatto a Femme, Fundação Catarinense de Cultura - FCC, Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes - FCFFC, Galeria de Arte Helena Fretta, Governo do Estado de Santa Catarina, Guerrilha Produtora, La Kahlo Bodega, Portal Catarinas, Prefeitura Municipal de Florianópolis – PMF, Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Juventude
Patrocínio:
RICTV SC, Farmácia Ponta do Goulart, Kideki Salão de Beleza e Sex Shop, Espaço Cultural Armazém – Coletivo Elza, Gika Voigt produz
Mídia Partner oficial:
RICTV SC
Material Gráfico:
Moysés Lavagnoli

Serviço:

14ª Bienal Internacional Arte Contemporânea de Curitiba – Polo SC
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600  -  Agronômica - Florianópolis
Visitação: até 1º de dezembro de 2019
Horários: de terça a domingo, das 10h às 21h
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita.

 

Na próxima quarta-feira, 27, às 19h, o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) receberá o curador da Bienal de Curitiba Adolfo Navas para uma roda de conversa.  A atividade é gratuita e aberta ao público.

Adolfo virá ao MASC para falar sobre os conceitos de sua curadoria na edição da bienal desse ano. Ele é um dos responsáveis, junto com a curadora Teresa de Arruda, pela proposta do tema desta edição: "Fronteiras em Aberto".

As exposições da 14ª Bienal Internacional Arte Contemporânea de Curitiba – Polo SC ficarão em cartaz até 1º de dezembro. O público pode conferir as mostras Fronteiras em Aberto; Fardo, de Diego de Los Campos, Depoisantes - de Fernando Lindote e DES-TEMPO – de Meg Tomio Roussenq (Diálogos com o Acervo).  O horário para visitação no MASC é de terça a domingo, das 10h às 21h.

Serviço:
Conversa com o curador da Bienal de Curitiba Adolfo Navas
Data: 27/11 às 19h
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600  -  Agronômica - Florianópolis
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita.

Está de volta ao espaço expositivo do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) a obra Parque de Diversões, de Djanira da Motta e Silva, emprestada pelo museu catarinense para fazer parte da mostra Djanira: a Memória de Seu Povo. Ela esteve em exposição entre 1º de março e 19 de maio, no Museu de Arte de São Paulo (MASP); e entre 28 de junho e 27 de outubro, na Casa Roberto Marinho, no Rio de Janeiro.

O quadro de 1943 faz parte do acervo do MASC e, agora, integra a exposição que comemora os 70 anos do Museu, aberta à visitação gratuita até fevereiro de 2020. No sudeste, a obra esteve exposta na primeira grande mostra dedicada à obra da artista e que inaugurou o ciclo Histórias das Mulheres, Histórias Feministas do MASP.

Sobre Djanira*

Djanira da Motta e Silva nasceu em 1914, em Avaré, São Paulo, e cresceu na cidade de Porto União, no norte catarinense. Foi pintora, desenhista, cartazista e gravadora.

Em 1932 mudou-se para São Paulo, onde começou a desenhar após ser internada com tuberculose em um sanatório em São José dos Campos. Sete anos depois, foi morar no Rio de Janeiro e abriu uma pensão onde pode conhecer e conviver com artistas modernos. Na mesma época, frequentou aulas de pintura no Liceu de Artes e Ofícios.

Sua primeira exposição ocorreu em 1942, no Salão de Belas Artes e, no ano seguinte, fez sua primeira individual, ambas no Rio de Janeiro. Em 1943, participou da exposição Pintura Moderna Brasileira na Royal Academy of Arts, em Londres, Inglaterra. Nessa época, também expôs suas obras na Argentina, no Uruguai e no Chile. Entre 1944 e 1947, morou nos Estados Unidos, onde apresentou seu trabalho em espaços de Nova York, Washington e Boston.

De volta ao Brasil, casou-se com o poeta e historador José Shaw da Motta e Silva, e seguiu expondo em museus e espaços de arte até sua morte, em 1979.

(* Fonte: Site Enciclopédia Itaú Cultural)