O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) divulgou nota esta semana convidando os museus do país a revisarem, neste começo de ano, seus planos de segurança e combate a incêndio. É recomendado que os museus estejam com suas instalações adequadas ao Estatuto de Museus (Lei 11.904, de 14 de janeiro de 2009), especialmente tendo em vista a expectativa de aumento de público pela proximidade de grandes eventos internacionais no país.
De acordo com o Estatuto, “cada museu deve dispor de um Programa de Segurança periodicamente testado para prevenir e neutralizar perigos”. É importante destacar que a segurança do museu depende, fundamentalmente, de pessoas bem treinadas, bem preparadas e comprometidas com a sua missão.
Pensando nisso, o Ibram vem realizando diversas atividades para discutir, orientar e capacitar com vistas à segurança. Também estão sendo realizadas parcerias com órgãos de segurança, Defesa Civil e secretarias de cultura para diagnóstico, elaboração de diretrizes e treinamentos sobre o tema.
Gestão de riscos
A Gestão de Riscos ao Patrimônio Musealizado é um dos assuntos abordados nas palestras e reuniões do projeto Conexões Ibram, que já percorreu 17 estados e firmou com eles acordos de cooperação técnica para orientar ações conjuntas nos próximos cinco anos.
Também será o foco de um programa, previsto para ser lançado ainda neste primeiro semestre, voltado à prevenção e que pretende estabelecer parâmetros para a salvaguarda do patrimônio musealizado.
De acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Museus, nos últimos anos os principais riscos aos quais os museus brasileiros estiveram submetidos foram roubos e furtos, fogo, água e ação de pragas.
E a prevenção a esses riscos começa com procedimentos simples, como o controle do claviculário, a ronda diária e a vistoria do livro de comentários, e vai até a construção de um plano de retirada de pessoas e obras, como é descrito no livro Segurança em Museus, lançado pelo Ibram em 2011.
Fonte: Informações do Ibram/MinC