O Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) torna pública a seleção de projetos de mostras e exposições de curta duração para ocupação do “Espaço Aberto”, localizado no térreo do Pavilhão de Exposições Silvio Coelho dos Santos, entre os meses de agosto de 2017 e abril de 2018.
As inscrições estão abertas até 5 de julho de 2017. Podem inscrever projetos os sujeitos vinculados à UFSC, sejam docentes, discentes e Técnicos Administrativos. Todas as informações e regras estão dispostas Edital Espaço Aberto MArquE 2017.
O Museu Victor Meirelles, em Florianópolis, recebe de 29 de junho a 12 de agosto a exposição Floresta, de Flávia Fernandes. Tudo começa quando a artista decide fazer algumas interferências em uma floresta queimada, a partir do silêncio impressionante nela existente. “A primeira ação foi pintar alguns troncos com cor e fotografar, para ter uma primeira aproximação. Fiz algumas impressões diretas de troncos cortados de vários lugares fora da floresta e xilogravuras, criando grafismos que me remetiam ao veio ou seiva das árvores, às vezes misturando xilogravura com impressão direta”, conta Flávia.
A exposição faz parte do projeto Memória em Trânsito do Museu Victor Meirelles, que tem como objetivo propor uma reflexão sobre os artistas catarinenses dos quais o Museu possui obras em seu acervo, numa tentativa de ampliar o entendimento da poética que envolve a produção desses artistas.
A obra de Flávia Fernandes que dialoga com esta exposição é Fiat Lux, um trabalho que tem como referência o gesto como a própria pulsação. “Essa questão do gesto vai se ampliando e mudando conforme o trabalho que vou realizando. No trabalho A Floresta, nas monotipias o gesto também define a obra, a partir de uma matriz já existente - as árvores cortadas -, incluindo marcas da minha mão fazendo o trabalho”, explica.
Pintora, desenhista e gravadora, Flávia Fernandes é mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com formação em Artes Plásticas pela Fundação Armando Alvares Penteado - FAAP/SP. É professora de gravura e desenho na Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC e na Universidade do Estado de Santa Catarina-Udesc, em Florianópolis.
A exposição Floresta, de Flávia Fernandes, fica aberta à visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; e aos sábados, das 10h às 14h. A entrada é gratuita. O Museu Victor Meirelles está localizado na Rua Rafael Bandeira, nº 41 – Centro – Florianópolis/SC.
A cidade de Fortaleza (CE) foi escolhida para sediar a próxima edição do Fórum Nacional de Museus (FNM) em 2019.
A escolha aconteceu pelos presentes à Plenária Final do 7º FNM no sábado (3) em Porto Alegre (RS) - foto. As cidades de Cuiabá (MT) e Belo Horizonte (MG) também apresentaram candidaturas.
O encerramento do evento contou com a leitura de resultados dos Grupos de Trabalho, a apresentação, discussão e aprovação de 10 moções apresentadas, além dos resultados do primeiro encontro do Programa Nacional de Educação Museal (PNEM) e de reuniões paralelas de entidades e grupos ligados ao campo museal.
Marcelo Araujo, presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) comemorou os resultados alcançados nesta edição do FNM e os avanços na discussão das políticas públicas para o setor de museus no Brasil.
O representante do setor de museus no Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), eleito para o biênio 2018-2020 pelos participantes, foi o Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus( Icom), com 97 votos. A suplência fica com o Conselho Federal de Museologia (Cofem), que obteve 94 votos.
O 7º FNM aconteceu entre os dias 30 de maio e 4 de junho, no Centro de Eventos da PUC-RS, e reunião mais de 900 participantes. Confira todas as notícias do Fórum Nacional de Museus em nosso blogue.
O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC) em Florianópolis, recebe as exposições Palavra em Movimento, de Arnaldo Antunes; Umas e Outros, com fotografias e vídeos do acervo do Museu; a primeira edição do Projeto Claraboia com a instalação Máquina Orquestra de Roberto Freitas, Marcelo Comparini e Grupo O Grivo; e a primeira edição do projeto MASC 6x3, com a obra Paisagem do artista Antonio Parreiras. A entrada é gratuita.
Palavra em Movimento reúne caligrafias, colagens, instalações e objetos poéticos, além de adesivos, banners, áudios e vídeos de trabalhos de Arnaldo Antunes realizados nos últimos trinta anos. É uma síntese da trajetória do artista vanguardista no circuito das artes visuais contemporâneas. :: Saiba mais sobre a exposição
Umas e Outros apresenta um recorte com fotografias e vídeos que fazem parte do acervo do MASC, com a curadoria de Josué Mattos. A mostra traz trabalhos de Caetano Dias, Clara Fernandes, Danísio Silva, Fabíola Scaranto, Jerônimo de Carmo, Karina Zen, Nara Milioli, Odires Mlászho, Pazé, Paulo Greuel, Priscila dos Anjos, P.S., Raquel Stolf, Sérgio Adriano, Silvana Leal, Tony Camargo e Walmor Corrêa. Boa parte das obras participantes da exposição foram doadas recentemente por artistas que representam diferentes gerações e regiões do país. :: Saiba mais sobre a exposição
A primeira edição do projeto Claraboia, do MASC, traz a instalação performativa Máquina Orquestra, de Roberto Freitas, Marcelo Comparini e O Grivo. O trabalho feito a oito mãos é baseado em um conjunto de esculturas eletrônico-mecânicas capazes de ler e processar dados inscritos em bobinas de papel vegetal milimetrado perfurado. Esses dados alimentam e controlam um sistema de esculturas sonoras, sons sintéticos, vídeos de arquivo e câmeras ao vivo. Dentro dessas possibilidades materiais quase infinitas o grupo improvisa uma performance sonora que espacializa o som de uma forma escultórica dentro de uma situação de instalação audiovisual. :: Saiba mais sobre a exposição
MASC 6x3
A obra Paisagem, do pintor fluminense Antonio Parreiras (1860 - 1937) é a primeira a ir para a parede do projeto MASC 6x3. A intenção é disponibilizar uma das paredes do Museu para obras emprestadas por colecionadores, a fim de que sejam objeto de estudo para pesquisadores e estudantes. Além do debate nos diferentes meios que poderão aproveitar a iniciativa, o Museu produzirá publicações sobre o tema que serão disponibilizadas no site do MASC. O projeto marca, ainda, a participação da sociedade civil como parceira do Museu.
Nesta primeira edição, a obra que participa do projeto foi um empréstimo do colecionador Marcelo Collaço Paulo, de Florianópolis. Marcelo é médico e há mais de 40 anos se dedica à aquisição e conservação de obras de arte como pinturas, objetos e esculturas de artistas cujas produções abarcam o período que vai do século XV à atualidade, e darão origem a uma exposição de grande porte prevista para ocupar os salões do MASC no início do segundo semestre de 2017. O quadro que participa da primeira edição do MASC 6x3 foi adquirido no Rio de Janeiro e trazido por Marcelo para enriquecer o acervo catarinense.
A paixão pela arte, segundo Marcelo, é o que o move na dedicação que tem desde a infância pela aquisição e conservação destas obras. Ele se vê como um guardião destas obras, pelas quais literalmente vive rodeado.
Ficha técnica da obra:
Artista: Antônio Parreiras (Niterói, 1860 - 1937)
Obra: Paisagem
Ano: 1929
Técnica: Óleo sobre tela
Dimensões: 1,20 x 2,35
Serviços:
O quê: Exposição Palavra em Movimento - Arnaldo Antunes
Visitação: de 25 de maio a 3 de julho, de terça-feira a domingo, das 10h às 20h.
Agendamento para visitas mediadas: (48) 3664-2633
O quê: Projeto Claraboia - Máquina Orquestra
Visitação: de 25 de maio a 2 de julho, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
O quê: Exposição Umas e Outros
Visitação: de 25 de maio a 8 de outubro, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Para estimular o envolvimento da sociedade civil na busca pela salvaguarda e proteção dos bens culturais do país, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou em 6 de abril de 2017 a 30ª Edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade.
Nesta edição, o edital do prêmio, que celebra seus 30 anos e também os 80 anos do Iphan, traz algumas novidades. O concurso selecionará oito trabalhos representativos de ações preservacionistas relativas ao Patrimônio Cultural, divididos em quatro categorias. Assim, o prêmio será atribuído a dois projetos por categoria, no valor de R$ 30 mil, para cada ação premiada.
Poderão concorrer ao Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2017 pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que tenham desenvolvido ou estejam desenvolvendo ações voltadas para a preservação do patrimônio cultural brasileiro em qualquer lugar do território nacional e que tenham tido ao menos uma de suas etapas concluídas em 2016.
Os projetos participantes deverão ter relevância para a identidade, a ação e a memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira e ter como objeto os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, nos quais se incluem as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico e científico.
Os trabalhos inscritos deverão ser entregues nas superintendências do Iphan nos Estados. O prazo para inscrição dos projetos foi prorrogado para o dia 5 de julho de 2017. O resultado final do concurso será proferido pela Comissão Nacional até o dia 10 de agosto de 2017, mediante divulgação da ata de reunião no endereço eletrônico do Iphan.
30ª edição do PRMFA traz novidades em seu edital
Rodrigo Melo Franco de Andrade, presidente do Iphan em 1937-1967.Desde sua criação, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade vem se aperfeiçoando e, ao longo dos anos, estabelece novas propostas que refletem a evolução das políticas de valorização e proteção dos bens culturais, destacando, principalmente, o envolvimento da sociedade civil e entidades públicas ou privadas na promoção e preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. No ano em que celebra 30 anos de criação, a premiação selecionará oito projetos, divididos em quatro grandes categorias:
Categoria I - Iniciativas de excelência em técnicas de preservação do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas de excelência em preservação do patrimônio cultural material envolvendo ações de identificação, estudos e pesquisas, projetos, obras e medidas de conservação e restauro.
Categoria II - Iniciativas de excelência em processos de salvaguarda do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas de excelência em salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, envolvendo ações de identificação, documentação, estudos e pesquisas, reconhecimento e valorização.
Categoria III - Iniciativas de excelência em promoção do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas referenciais que objetivem comunicar, interpretar, divulgar, difundir, e educar para o patrimônio cultural, material e/ou imaterial, para as atuais gerações.
Categoria IV - Iniciativas de excelência em gestão compartilhada do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas referenciais que demonstrem o compromisso e a responsabilidade compartilhada para com a preservação e/ou salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro.
Iphan 80 anos: Projetando os próximos 80 anos
Preservar e proteger o rico Patrimônio Cultural Brasileiro faz parte das diretrizes primordiais do Iphan desde sua criação. São 80 anos construindo políticas voltadas à promoção e preservação das memórias, das tradições, das manifestações culturais, dos ofícios, das artes e das edificações históricas, destacando a relevância desses elementos para formação da identidade cultural do povo brasileiro.
Criado em 1987, ainda pelo antigo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, completa 30 anos em 2017, homenageando a instituição que celebra oito décadas de atuação, mas já projetando os próximos 80 anos.