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Segue até o dia 14 de agosto o período de inscrição de atividades para a 11ª Primavera dos Museus. A temporada nacional de eventos, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), ocorre neste ano entre os dias 18 e 24 de setembro e é aberta à participação de museus, instituições de memória, espaços e centros culturais brasileiros.
 
Para 2017 o tema escolhido foi Museus e suas memórias. Um dos objetivos é que as instituições possam ‘olhar para dentro’ e refletir, junto com os seus públicos, sobre suas contribuições para a memória local e o desenvolvimento das comunidades onde se inserem.
 
As instituições interessadas devem acessar a página de Eventos Ibram e cadastrar online suas atividades programadas -  como exposições, palestras, seminários, shows, exibição de filmes etc. A programação é de inteira responsabilidade dos museus.
 
Semanas antes do início do evento, o Ibram lança o guia digital da programação com todas as atividades cadastradas.
 
Questões atuais
 
Desde sua primeira edição (2007), a Primavera dos Museus aborda temas que têm relações estreitas com tópicos contemporâneos e a memória social brasileira – como meio ambiente, direitos humanos, cultura afro-brasileira e questões ligadas a mulheres.
 
Assim como acontece no primeiro semestre, durante a Semana de Museus, o objetivo do Ibram é promover, divulgar e valorizar os museus brasileiros, buscando intensificar a relação dos museus com a sociedade e o aumento do público nos museus.
 
Na edição 2016, a Primavera dos Museus contou com a participação de 753 instituições, que realizaram 2. 080 eventos em torno do tema Museus, Memórias e Economia da Cultura. Na série histórica, entre 2007 e 2016, houve um crescimento de 15% no número de participantes. Confira o quadro evolutivo.
 
Dúvidas e outras informações devem ser enviadas para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Foto: atividade da 9ª Primavera dos Museus (2015) no Museu Bosque da Ciência (AM).

Fonte: Boletim eletrônico do Ibram

A oitava edição do Prêmio Ibero-americano de Educação e Museus recebeu a inscrição de 148 projetos de 18 países. A convocatória, que esteve aberta até o dia 10 de junho passado, distribuirá US$ 75.000 em prêmio a oito projetos, divididos em duas categorias, além de reconhecer com menção honrosa aos 20 primeiros colocados na Categoria 1.
 
A 1ª Categoria do Prêmio, que busca reconhecer práticas de ação educativa já concluídas ou em execução em museus e em outras instituições afins, recebeu nesta edição 108 projetos; e a 2ª Categoria, que procura estimular a realização de projetos que ainda não tenham sido implementados ou que estejam em fase de planejamento, recebeu 40 projetos.
 
Os países que enviaram projetos e participam desta edição são Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela. Brasil, com 33 projetos inscritos, Argentina com 23, Colômbia com 18, e Chile e Uruguai com 13 cada um, foram os países com maior participação este ano.
 
O processo de avaliação das propostas é realizado em duas etapas: a primeira pelas Comissões Nacionais de cada país, e que terão a responsabilidade de habilitar e classificar os projetos nacionais; e a segunda por um Comitê Especial de Seleção, formado por especialistas em educação e museus com atuação na região, que procederão com a classificação final dos projetos. Os resultados serão publicados até o dia 31 de dezembro de 2017. Mais informações sobre o processo serão divulgadas em breve, por meio do Portal Ibermuseus.
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Patrimônio Cultural Funerário Catarinense é tema do primeiro volume da coleção Horizontes do Patrimônio Cultural, que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) lança por meio da sua editora, a FCC Edições. Trata-se de um guia, fruto de um levantamento pioneiro no país sobre bens funerários materiais e imateriais, no caso os cemitérios, manifestações e ritos considerados imprescindíveis à história das cidades. A publicação será lançada segunda-feira (17), 19h, durante o 8° Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais, no campus da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Florianópolis.
 
Com tiragem inicial de 1 mil exemplares impressos, o guia também estará disponível para download na página da FCC (basta clicar na imagem no fim desta matéria). A pesquisa e o conteúdo levam a assinatura da doutora em História pela UFSC e vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais (Abec), Elisiana Trilha Castro, também autora de diversas outras obras sobre o tema. Ali estão listados mais de 30 cemitérios em sete regiões de Santa Catarina e que retratam uma faceta da diversidade cultural do Estado. 
 
“O objetivo do guia é estimular a preservação dos bens funerários e seu conhecimento mais amplo, porque os cemitérios são lugares de memória e, sendo assim, são fontes de informação para o estudo da história e cultura do nosso povo”, destaca o presidente da FCC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz. Na sequência do Guia do Patrimônio Cultural Funerário Catarinense, a coleção prevê o lançamento de outras duas publicações: uma sobre o patrimônio gastronômico e outra sobre o patrimônio industrial.
 
Além da curiosidade
 
O patrimônio funerário, explica a autora do Guia, consiste no conjunto de bens, materiais e imateriais, encontrados em locais de sepultamento, acervos diversos, cemitérios e demais espaços e práticas relacionadas com a morte. A iniciativa vai ao encontro das demandas de diversas comunidades do Estado que desejam preservar espaços de sepultamentos diante das suas importâncias para a memória e história. “A proposta deste guia pode causar curiosidade e espanto. Contudo, a riqueza deste patrimônio, com destaque para o encontrado em Santa Catarina, é capaz de fazer o assombro dar lugar a uma série de novas possibilidades de olhar a morte e os mortos”.
 
O mapeamento funerário revela uma etnografia singular sobre a diversidade cultural do Estado resultante da chegada dos imigrantes a partir do século 18 (italianos, germânicos, ucranianos), além das demais culturas já existentes – no caso os sítios de sepultamentos pré-históricos, indígenas e quilombolas. Tais espaços consolidam traços marcantes das formações étnicas, religiosas e culturais. 
 
Entre os cemitérios convencionais e públicos destaca-se a influência da arte tumular italiana, notadamente católica, a exemplo do Cemitério de São Martinho, no Sul do Estado, um dos três em Santa Catarina em estudo para tombamento em âmbito estadual. Em termos de reconhecimento, o caso mais notório é o Cemitério do Imigrante, em Joinville. Criado em 1851, o espaço se destaca pela arquitetura típica dos cemitérios germânicos, sendo tombado na década de 1960 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).  
 
Há casos que se destacam pela peculiaridade, como o cemitério da comunidade alemã, em Florianópolis, que surgiu no século 19 para abrigar os mortos protestantes, que à época não podiam ser sepultados junto aos da predominante fé católica. Outros chamam a atenção pelo exotismo, como o Cemitério Edith Gaertner, em Blumenau, dedicado a gatos de estimação.  As diferenças também se evidenciam pelo regionalismo (Serra, Litoral e Extremo Oeste) e eventos históricos, a exemplo dos cemitérios de Irani e Taquaruçu, palcos da Guerra do Contestado (1912-1916). 
 
Além da versão digital, o guia também pode ser adquirido no formato impresso. Interessados poderão se informar junto à Diretoria de Preservação de Patrimônio Cultural da FCC pelo e-mail patrimôEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
 
Serviço:
 
Guia do Patrimônio Cultural Funerário Catarinense – Coleção Horizontes do Patrimônio Cultural
Elisiana Trilha Castro, 2017, 54 páginas, FCC Edições
Lançamento: segunda-feira (17), 18h, no campus da Udesc, Florianópolis
Entrada: gratuita
 
Clique na imagem abaixo para baixar o livro
 
 
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Edson Busch Machado é o convidado da 24ª edição do projeto GeraçõeS MASC - Museu em Movimento que ocorrerá no dia 20 de julho, às 17h , no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC). Edson apresentará a palestra Quem tem Medo da Cultura?, com entrada gratuita. 
 
Como o roteiro de um filme Neo-Realista, Edson Busch Machado conta episódios de um homem ligado à cultura dentro do contexto do Estado de Santa Catarina e até do país e do exterior a partir dos anos 1970 quando inicia sua movimentada trajetória. Dividida em tópicos – O Artista Irrequieto, O Curador Independente, O Gestor Atuante e Controverso, O Comunicador do Mimeógrafo ao Fanzine, O Professor Aloprado, O Articulador e Provocador, O Viajante Curioso e a Paradiplomacia como Missão – a explanação contextualiza sua geração nos movimentos artísticos e é ilustrada com desenhos e pinturas de sua autoria, fotografias e recortes de jornais e revistas da época.
 
O título da palestra – Quem tem Medo da Cultura ? – é um bem humorado e provocador trocadilho metafórico das confissões violentas na peça escrita pelo dramaturgo Edward Albee – Quem tem Medo de Virgínia Woolf ? – e da alegre, mas perversa, música do desenho animado de Walt Disney – Quem tem Medo do Lobo Mau?. Machado propõe esse pendular debate no âmbito da cultura.
 
Sobre o palestrante
 
Artista representado no acervo do MASC, Edson Busch Machado nasceu em Joinville (SC), é bacharel em Comunicações Sociais pela Universidade Federal do Paraná, frequentou a Escola de Música e Belas Artes do Paraná e tem pós-graduação em Educação Fundamentada na Arte, em Curitiba. Fez cursos e seminários nas áreas de Cinema, Televisão, Desenho Animado, Jornalismo, Fotografia, Relações Públicas, Psicologia, Marketing, Museologia, Turismo, Patrimônio Histórico, Literatura, Música, Artes Visuais, Investimento Cultural e Economia Criativa.
 
Proferiu palestras e coordenou debates. Professor de História da Arte, Educação Artística, Desenho, Pintura, Comunicações, Publicidade e Propaganda é também animador cultural e foi presidente da Aaplaj, membro da Acap e Aplasc. É sócio-fundador do Clube de Cinema, Cine Foto Clube e Conselhos Municipais de Cultura de Joinville e de Florianópolis, do conselho da Escola Bolshoi no Brasil, do Instituto Festival de Dança, vice-presidente do Harmonia-Lyra.
 
Foi presidente do Conselho Estadual de Cultura, membro do Conselho Estadual de Turismo, e vice-presidente regional do Conecta Nacional. Membro de comissões de seleção e premiação, organizador de salões de arte contemporânea. Crítico de arte manteve durante anos a coluna Artes Visuais na imprensa. Artista plástico atuando no movimento cultural do país e exterior desde 1970 recebendo 20 prêmios.
 
Realizou mais de 300 exposições em todo o Brasil e Alemanha, Itália, Bélgica, França, Estados Unidos, Rússia, Japão, Coréia do Sul, México, Argentina, Uruguai, Peru e Holanda. Autor de monumentos públicos em bronze e em madeira. Pintor, desenhista, ilustrador, escultor e curador.
 
Primeiro diretor do Museu de Arte de Joinville, diretor do Museu de Arte de Santa Catarina, diretor do Centro Integrado de Cultura, superintendente cultural e em outra gestão presidente da Fundação Catarinense de Cultura, chefe do setor de exposições da Secretaria de Cultura do Estado do Paraná, coordenador do Sistema Estadual de Museus do Paraná, presidente da Fundação Cultural de Joinville,
fundador e presidente do Instituto Festival de Dança.
 
Atualmente é diretor de Cultura e Cooperação Internacional no Governo do Estado de Santa Catarina e vice-presidente do Instituto Internacional Juarez Machado.
 
Serviço:
 
O quê: Quem tem Medo da Cultura? - Gerações MASC - Museu em Movimento
Palestrante: Edson Busch Machado
Quando: 20/07/2017, às 17h
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

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