A 17ª edição do projeto Gerações Masc - Museu em Movimento terá como convidada a artista plástica Adriana Maria dos Santos, que vai conversar com o público no dia 30 de novembro, às 16h, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
Adriana falará sobre o início de seu processo de trabalho nas Oficinas de Arte do CIC, no fim da década de 1980, e como esta vivência contribuiu para sua formação como artista. Como aluna, ela participou de oficinas de Pintura, Volume, Artes Gráficas, Esculturas em Bronze, entre outras, que complementaram sua formação no curso de Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas que havia recém finalizado na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O bate-papo irá perpassar sua trajetória desde o início até a produção atual no Desenho e na Pintura.
Sobre a artista
Adriana Maria dos Santos é natural de Rio do Sul (SC), mestre em Poéticas Visuais Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutora em Teatro pela Udesc. É professora colaboradora do Departamento de Artes Visuais do Centro de Artes da Udesc, autora do livro de artista Disability (Editora Poesia e Barbárie / 2015). Participou de exposições individuais, como a mostra de pintura Disability (Espaço 2 / Fundação Cultural Badesc/ Florianópolis/ 2015). A artista conta com duas obras no acervo do Masc: Sem título (1991 / óleo sobre tela / 140 x 110) e Um entre Loucos (1992 / óleo sobre tela / 130 x 110 / Prêmio Estímulo às Artes Plásticas FCC).
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e a Rede Cultura Viva de Santa Catarina disponibilizaram para download o livro sobre os Pontos de Cultura de Santa Catarina. Lançada na Teia Catarina, evento realizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) em julho de 2016, a publicação foi editada pela FCC com a colaboração dos participantes dos PontosSC.
O MAB Museu de Arte de Blumenau está lançando o Edital de Exposições Temporárias para o ano de 2017. A intenção é contribuir para a dinamização do museu e democratizar a utilização dos espaços públicos, promovendo, dessa forma, a difusão das produções contemporâneas das artes visuais. O edital completo pode ser consultado no site da Fundação Cultural de Blumenau www.fcblu.com.br - coluna Editais.
As propostas individuais e/ou coletivas recebidas no período de 21 de novembro de 2016 a 30 de janeiro de 2017. Poderão participar artistas, curadores e instituições públicas ou privadas, nacionais e/ou estrangeiros. Serão aceitos trabalhos nas diferentes linguagens das artes visuais.
As inscrições são gratuitas e deverão ser efetuadas pessoalmente ou por via postal, no período de 21 de novembro de 2016 a 30 de janeiro de 2017, valendo como data de recebimento o protocolo (no caso de entrega pessoal) ou o carimbo de postagem da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos endereçadas para:
A partir do dia 18 de novembro, o Museu Histórico de Santa Catarina recebe a exposição Vozes que Pulsam - Memória e Cultura Afro-brasileira em Santa Catarina, que revela uma das faces de um patrimônio por vezes invisível, focando aspectos e referências culturais afro-brasileiras. A mostra é resultado das atividades do Curso de Capacitação Museu, Memória e Cultura Afro-brasileira, voltado para profissionais que atuam em instituições museológicas, em Pontos de Memória, Pontos de Cultura e, ainda, a pesquisadores e acadêmicos no estado, realizado em parceria entre o Sistema Estadual de Museus (SEM/SC) da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade do Estado de Santa Catarina (NEAB/UDESC), com o apoio do Museu.
Essas referências culturais e os patrimônios afro-brasileiros foram inventariados nas sete regiões museológicas do estado e serão apresentados, em forma de imagens, fotos e vídeos no Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa. Um dos objetivos da exposição é chamar a atenção de outras instituições, municípios e políticas públicas para a necessidade do enfrentamento das desigualdades no tratamento da gestão do patrimônio e da memória, a fim de garantir a valorização da cultura e do patrimônio afro-brasileiro em Santa Catarina, o respeito à diversidade e o fortalecimento de ações e políticas educativas de combate ao racismo e a discriminações.
A pesquisa e a curadoria da exposição foram feitas com a participação dos cursistas e, assim como o projeto gráfico, foram construídas de forma compartilhada. A exposição pretende tornar-se itinerante, para ser levada a instituições de diversas cidades de Santa Catarina.
Durante o período da exposição, serão realizadas oficinas sobre a temática, voltadas para as escolas e público em geral, em parceria com o NEAB e Museu Histórico de Santa Catarina. No dia 24 de novembro, às 14h, é a vez da Oficina de Máscaras Africanas: Modelagem em Argila; já no dia 25 de novembro, às 14h ocorre a Oficina de Abayomi, e às 15h30, a de Turbantes. Interessados devem se inscrever pelo link http://bit.ly/2fWtwmT. Vagas limitadas.
Serviço:
O quê: Exposição Vozes que pulsam - Memória e cultura afro-brasileira em Santa Catarina
Abertura: 18 de novembro, às 15h30
Visitação: de 19 a 25 de novembro. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 10h às 16h.
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Localizado no Palácio Cruz e Sousa
A IV Semana Acadêmica de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será realizada de 21 a 24 de novembro de 2016, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH/UFSC), em Florianópolis. Traz como tema “Caleidoscópio: a realidade que não é vista”, por compreender que a atividade do museólogo vai além do espaço institucional do museu, atingindo todo tipo de patrimônio e manifestação cultural presentes em nossa sociedade.
Assim como um caleidoscópio, que apresenta, a cada movimento, uma nova combinação de agradáveis efeitos visuais, consideramos que a Museologia pode ver –e posteriormente, dar a ver –diferentes ângulos de uma realidade socialmente compartilhada.
É necessário um olhar atento a tudo, para compreendermos quem são os públicos em potencial do museu e quem são os não-públicos; para compreendermos os motivos que os afastam dos museus; para compreendermos quem somos e o que queremos ser. É necessário, ainda, olhar para dentro do museu e reconhecer em seus funcionários o primeiro público de uma instituição. Reconhecer nos demais profissionais de museu parceiros com bagagens riquíssimas, que precisam ser compartilhadas para que a instituição se torne um organismo consciente de sua própria identidade.
Com isso em mente, construímos nossa curadoria de atividades, envolvendo pesquisadores/as, mestres do saber-fazer, artistas, gestores/as e vigilantes.