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O Trapiche da Beira-Mar Norte, em Florianópolis, foi palco da grande final do “Santa Catarina Canta - Festival Sertanejo” neste domingo (10), com cerca de 38 mil pessoas. Após percorrer 21 cidades das seis regiões do Estado, o festival chegou ao fim com o anúncio dos vencedores: Kyara e Thaís - 1º lugar (Oeste), Pedro Antônio Kuss e Vitor Leonardo - 2º lugar (Norte) e Maju Garcia - 3º lugar (Grande Florianópolis), na categoria infantojuvenil; e Wesley Bachega - 1° lugar (Vale do Itajaí), Duda e Camila - 2º lugar (Oeste) e Leo Bandeira - 3º lugar (Norte) na categoria geral. Ao final das audições, o cantor Michel Teló e a Camerata Florianópolis subiram ao palco e encerraram a noite com chave de ouro. Os primeiros lugares em ambas as categorias receberam R$20 mil reais pela conquista, e poderão participar do espetáculo sertanejo da Camerata na temporada 2024/2025.

O festival, lançado em abril deste ano, teve cerca de 400 cantores selecionados entre os 1.088 inscritos no concurso. A final reuniu cantores das seis regiões - Norte, Sul, Vale do Itajaí, Oeste, Serra e Grande Florianópolis. Os critérios utilizados pelos jurados durante as audições e na final foram: técnica vocal, afinação, dicção, rítmica, originalidade, presença de palco e interação com a plateia.

"Estamos muito felizes em apresentar esse belíssimo Festival ao ar livre, em um dos pontos mais bonitos de Florianópolis, e com a presença de um artista tão querido pelo público brasileiro como o Michel Teló", destaca o maestro Della Rocca. "É um grande orgulho proporcionar esta oportunidade a tantas pessoas talentosas do nosso estado", acrescenta a presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin.

O Santa Catarina Canta é uma iniciativa do Governo do Estado, que busca dar oportunidade para o surgimento de novos talentos catarinenses na música. Nessa primeira edição, o sertanejo foi o estilo escolhido pelo festival. “Sabemos que um empurrãozinho pode ser importante para realizar os nossos sonhos. É isso que o ‘Santa Catarina Canta’ fez. Nós fomos procurar em todas as regiões catarinenses aquela joia rara escondida e agora ela tem a oportunidade de mostrar para o estado inteiro seu talento”, comentou o governador Jorginho Mello, que entregou o prêmio a todos os vencedores.

O "Santa Catarina Canta - Festival Sertanejo" é uma realização do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), e produção geral da Camerata Florianópolis.

 

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) abre neste sábado, 9 de novembro de 2024, o período de inscrições para a quarta iniciativa no âmbito da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB): o Edital Expressões Culturais
dos Povos Indígenas, Quilombolas e Tradicionais de Santa Catarina. Interessados têm até as 23h59 de 2 de fevereiro de 2025 para se inscrever no link expressoesculturais.fepese.org.br, onde também está a íntegra do Edital.

O Edital vai premiar iniciativas culturais indígenas, quilombolas e de povos tradicionais com suas condições de existência e livre manifestação como forma de reconhecimento e valorização do protagonismo dos diferentes Povos no Estado de Santa Catarina, em pelo menos uma das seguintes áreas: 
- Religiões, rituais e festas tradicionais;
- Músicas, cantos e danças;
- Línguas desses povos;
- Narrativas simbólicas, histórias e outras narrativas orais;
- Educação e processos próprios de transmissão de conhecimentos;
- Meio ambiente, territorialidade e sustentabilidade das culturas;
- Medicina destes povos;
- Alimentação dos povos: manejo, plantio e coleta de recursos naturais; e culinária.
- Jogos e brincadeiras;
- Arte, produção material e artesanato;
- Pinturas corporais, desenhos, grafismos e outras formas de expressão simbólica;
- Arquitetura destes povos;
- Memória e patrimônio: documentação; museus; e pesquisas aplicadas.
- Textos escritos destes povos;
- Dramatização e histórias encenadas;
- Produção audiovisual e fotografia;
- Outras formas de expressão próprias das culturas.

Poderão participar somente os Povos Indígenas, Quilombolas e Tradicionais do estado de Santa Catarina. Serão distribuídos R$ 3.150.000,00 divididos em 140 prêmios. Os recursos são oriundos do Governo Federal repassados por meio da Lei nº 14.399/2022 - Política Nacional Aldir Blanc, com operacionalização da FCC em Santa Catarina.

Dúvidas e informações referentes a este Edital poderão ser esclarecidas e/ou obtidas junto à FCC, por meio do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

O quarto e último encontro do ano do Ciclo de Conferências "Do Museu do Outro ao Museu de Si", realizado pelo Laboratório de Estudos de História da África (LEHAf), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sobre o Museu de Arte de Santa Catarina, terá como tema "O modelo negro no atelier de Martinho de Haro". O evento ocorrerá no próximo dia 28 de novembro, às 19h, na Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC).

:: Entrada gratuita mediante inscrição clicando aqui

Conforme o Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa, palestrante do evento, a partir de uma nova perspectiva em história da arte (VERGÈS, 2023; LAFONT, 2022), busca-se problematizar o anonimato do modelo negro no atelier do artista Martinho de Haro. A partir de cronotopos (BAKHTIN, 2014) que remetem não só às origens socioeconômicas da ilha de Santa Catarina, notadamente à escravidão insular, mas também ao período pós-emancipação e à redemocratização do país, desloca-se o foco da análise do artista para o seu modelo, da história local e insular para o mito da “democracia racial” brasileira. Resulta dessa análise uma nova interpretação para dezenas de obras de Martinho de Haro e para uma história da arte a partir do estudo sobre os modelos negros.

Serviço:

Ciclo de Conferências "Do Museu do Outro ao Museu de Si" 
Tema: "O modelo negro no acervo do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Data: 23/10/2024, às 19h
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) 

Cronograma do Ciclo de Conferências:

Data: 29/08 (quinta-feira), às 19h JÁ REALIZADO
Local: Cinema do CIC
Tema: Do museu do outro ao museu de si
As coleções africanas em museus do Brasil
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Profa. Dra. Karine Lima da Costa (UFSC)
Sobre: Objetos de arte africana foram, geralmente, considerados "objetos etnográficos"; e muitas coleções africanas se encontram em museus da era dos impérios coloniais. Outrora vistos no "museu do outro", esses objetos passam a ser reivindicados por países africanos para integrar coleções do "museu de si". No Brasil, uma dezena de museus conta com objetos de arte africana tradicional. Restituição ou permanência no patrimônio cultural da diáspora africana pode ser um dilema para a nova museologia.

Data: 25/09 (quarta-feira), às 19h JÁ REALIZADO
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)
Tema: Matrioshka ou da história de encaixes do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: As bonecas russas conhecidas pelo nome de Matrioshka formam, tradicionalmente, um conjunto de algumas peças que se encaixam uma nas outras, da pequena à maior delas. Segundo Prof. Sílvio, a história do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) tem sido reproduzida em encaixes de poucas partes – como uma Matrioshka. Desde o primeiro espaço onde ocorreu a Exposição de Arte Contemporânea em Florianópolis em 1948 até a atual sede do MASC, ele discorrerá sobre seus pensamentos decorrentes de sua pesquisa.

Data: 23/10 (quarta-feira), às 19h JÁ  REALIZADO
Local: Cinema do CIC
Tema: O modelo negro no acervo do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: O modelo negro no acervo do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) tem sua melhor expressão em cinco retratos. Em apenas um deles, o modelo é conhecido. Somente um deles é datado. Seus autores são Eduardo Dias, Alberto da Veiga Guignard, Alice Soares e Elizabeth Catlett. Esses retratos remetem a diferentes períodos da história da arte moderna e contemporânea. A partir desses cinco exemplos, busca-se analisar e problematizar a questão do modelo negro no acervo do MASC.

28/11 (quinta-feira), às 19h
Local: Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC).
Tema: O modelo negro no atelier de Martinho de Haro
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: A partir de uma nova perspectiva em história da arte (VERGÈS, 2023; LAFONT, 2022), busca-se problematizar o anonimato do modelo negro no atelier do artista Martinho de Haro. A partir de cronotopos (BAKHTIN, 2014) que remetem não só às origens socioeconômicas da ilha de Santa Catarina, notadamente à escravidão insular, mas também ao período pós-emancipação e à redemocratização do país, desloca-se o foco da análise do artista para o seu modelo, da história local e insular para o mito da “democracia racial” brasileira. Resulta dessa análise uma nova interpretação para dezenas de obras de Martinho de Haro e para uma história da arte a partir do estudo sobre os modelos negros.

SOBRE O CONFERENCISTA

Sílvio Marcus de Souza Correa é historiador e professor associado do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutor em sociologia pela Westfälische Wilhelms-Universität de Münster (Alemanha) e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, foi pesquisador visitante em várias instituições estrangeiras como o CNRS do Canadá, o Instituto de Estudos Avançados de Paris e o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Coordenador do Laboratório de Estudos em História da África (LEHAf) da UFSC e do Grupo de Pesquisa História da África e Cultura Visual junto ao CNPq. Atualmente, desenvolve pesquisas sobre as coleções africanas em museus do Brasil e prepara o seu próximo estágio no exterior como pesquisador visitante no Instituto Nacional de História da Arte de Paris (França).

 

A exposição “60 x 80 Sal, Tierra y Fuego” é uma celebração única da trajetória da renomada artista visual Norma Bonilla. A mostra, que será aberta ao público dia 13 de novembro e se estenderá até o dia 9 de dezembro no Espaço Oficinas do Centro Integrado de Cultura (CIC), oferece uma visão abrangente e inédita do trabalho desta conceituada ceramista e pintora, natural do Uruguai e radicada no Brasil.

Responsável pela introdução do engobe e dos murais cerâmicos em Santa Catarina - onde realizou parcela importante das suas pesquisas - Norma também expandiu as suas atividades de ensino e prática para outras regiões do Brasil. Bonilla é uma das principais ceramistas-muralistas construtivistas da América Latina. Sua trajetória é marcada por um profundo diálogo entre a tradição cerâmica e a contemporaneidade. Suas esculturas, painéis e murais, elaborados com a técnica de engobe e inspirados na cultura cerâmica pré-colombiana revelam uma fusão singular de elementos construtivistas.

A artista também se destaca na pintura em tela, cujos trabalhos mais recentes refletem a influência do sagrado, do espiritual e da pluralidade cultural e natural que é o Brasil, traduzidos na variedade de cores e formas que a artista foi incorporando ao seu repertório ao longo dos anos.

A exposição é uma jornada através dos diversos momentos da carreira de Norma Bonilla, desde suas primeiras experiências artísticas até suas criações mais recentes. A artista estará presente em duas ocasiões, durante o período da exposição. Uma oportunidade para estudantes e interessados conversarem diretamente com a artista sobre o processo de criação de seus painéis e murais compartilhando insights e histórias por trás de suas obras.

Para mais informações sobre a agenda dos eventos que ocorrerão paralelamente acesse @normabonilla.arte no Instagram.

Serviço:

O quê: Exposição “60 x 80 Sal, Tierra y Fuego” - Norma Bonilla
Onde: Espaço Oficinas do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Visitação: de 13/11 a 09/12/2024. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada gratuita

A Orquestra Filarmônica Catarinense (OFiC) realiza, no dia 13 de novembro (quarta-feira), às 20h, no Teatro Ademir Rosa (CIC), o concerto “Noite Transfigurada”, que reúne duas obras-primas da música ocidental: “Noite Transfigurada”, de Arnold Schoenberg, e a Serenata para Cordas Op. 48, de Piotr Ilitch Tchaikovsky. A apresentação, que será gratuita e aberta ao público, estará a cargo da formação de cordas da OFiC.

O ponto alto da noite será a execução inédita em Santa Catarina da emblemática obra “Noite Transfigurada”, apresentada na versão para orquestra de cordas. Neste ano, a composição celebra os 150 anos de nascimento de Arnold Schoenberg, uma das figuras mais revolucionárias da música do século XX. Embora o compositor austríaco seja amplamente reconhecido pelo desenvolvimento do dodecafonismo — um método que marcou a vanguarda musical —, a obra pertence a um período anterior e representa sua despedida do estilo pós-romântico. Inspirada em um poema de Richard Dehmel, “Noite Transfigurada” narra, por meio da música, a complexa história de amor de um casal, explorando emoções profundas e um lirismo envolvente.

A apresentação segue com a execução da Serenata para Cordas Op. 48, em Dó Maior, de Tchaikovsky. Vibrante e cheia de contrastes, a obra reflete a habilidade do compositor russo em alternar momentos de delicadeza com passagens enérgicas e grandiosas. A composição é considerada uma das mais importantes do repertório para cordas e promete encantar o público pela sua expressividade.

A orquestra conta com o incentivo das empresas Ciser, Diamante, Distlé, Engie, Multilog e Portobello, por meio da Lei Rouanet, além do apoio da Fundação Galeto’s, Instituto Pedra Branca e Central Floripa.

Sobre a Orquestra Filarmônica Catarinense (OFiC)

A Orquestra Filarmônica Catarinense (OFiC) nasce com uma proposta revolucionária para disseminar a música de concerto integrando continuamente ações educativas, sociais e conscientização ecológica. Além do repertório sinfônico clássico, a OFiC valoriza  a prática de música de câmara, com programas  musicais diversificados e promove o desenvolvimento abrangente dos músicos. 

Ingressos no site Pensa no Evento