ATENçãO: A data do evento foi transferida para 4 de maio, às 16h.
A criação e a circulação do Grupo de Artistas Plásticos de Florianópolis (GAPF) no fim dos anos 1950 no Museu de Arte de Santa Catarina é o tema da 22ª edição do projeto Gerações MASC - Museu em Movimento. Para falar sobre o assunto, a professora doutora Luciene Lehmkuhl participa do bate-papo com o público no dia 4 de maio, às 16h, no MASC, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A entrada é gratuita.
Luciene abordará aspectos da relação entre o GAPF e o Museu, à época denominado Museu de Arte Moderna de Florianópolis (MAMF). Serão enfatizados desenhos, pinturas, tapeçarias e gravuras de artistas integrantes do Grupo, atualmente pertencentes ao acervo do MASC. Serão apreciadas obras de Meyer Filho, Hassis, Pedro Paulo Vecchietti, Tércio da Gama, Aldo Nunes, Hugo Mund Júnior, Thales Brognoli e Jair Platt.
Sobre a palestrante
Luciene Lehmkuhl é graduada em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e em Educação Artística/Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). é mestre e doutora em História pela UFSC, com sanduíche na Universidade Nova de Lisboa (1999/2000). Fez estágio pós-doutoral no Centre d"Histoire et Théorie des Arts/école des Hautes études en Sciences Sociales - CHTA/EHESS, com supervisão de éricMichaud (2011/2012).
Entre fevereiro de 2003 e fevereiro de 2015 foi professora no Curso de Graduação em História, no Programa de Pós-Graduação em História e no Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atualmente, é professora no Curso de Design da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e colaboradora no Programa Associado de Pós-graduação em Artes Visuais (PPGAV/UFPB/UFPE).
Desenvolve pesquisas nas áreas de História, Arte e Design, com ênfase em História Cultural, História da Arte e História do Design nos seguintes temas: arte, história, cultura, imagem, objetos, museus, acervos, exposições, revistas ilustradas, Brasil República, modernidade e contemporaneidade, teoria e metodologia da História, da Arte e do Design. é autora de O Café de Portinari na Exposição do Mundo Português: modernidade e tradição na imagem do Estado Novo brasileiro (Uberlândia: EDUFU, 2011), além de artigos em periódicos e capítulos de livros.
Serviço:
O quê: Conversa O GAPF e o MASC - Gerações MASC - Museu em Movimento
Convidada: Profª. Drª. Luciene Lehmkuhl
Quando: 04/05/2017, às 16h
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2630
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/921524344655247/
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Os visitantes da exposição A Pele, de Albertina Prates, que está aberta até o dia 16 de abril no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), contam com um recurso tecnológico para ter mais informações sobre as obras expostas em quatro salas do Museu: o aplicativo TagPoint.
Para visualizar as informações, os visitantes devem estar munidos de um aparelho smartphone (iOS ou Android) ou tablet, baixar o aplicativo TagPoint gratuitamente, criar um cadastro ou entrar usando o perfil do Facebook e ativar o Bluetooth do aparelho. Ao entrar no Museu, o aplicativo já começa a carregar o conteúdo com imagens e informações sobre as obras na aba TagBeacon. é possível curtir e compartilhar as informações com seus contatos e redes sociais.
A tecnologia é desenvolvida pela empresa TagPoint para o projeto Museus Inteligentes. Ela funciona por meio de beacons, pequenos dispositivos que repassam conteúdo diretamente à tela do smartphone ou tablet via bluetooth em um raio de até 70 metros. A facilidade foi usada pela primeira vez durante a exposição do arquiteto catalão Antoní Gaudí no MASC, de agosto a setembro de 2016.
:: Mais sobre a exposição A Pele
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A exposição A Pele, de Albertina Prates, está servindo como sala de aula para 29 estudantes da 5ª fase do curso de Cinema da Unisul, campus Palhoça, que semanalmente estão estudando a matéria Montagem Narrativa e Construção de Sentido ministrada pela professora Mara Salla. A mostra está aberta à visitação no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), com entrada gratuita, até 16 de abril.
Segundo a professora, as aulas fazem uma relação entre a montagem proposta na exposição e a montagem cinematográfica proposta na matéria, a partir da discussão de questões conceituais. Como resultado, no fim do semestre os alunos produzirão um tour virtual na exposição, em parceria com a aula de Produção em Fotografia Cinematográfica, ministrada pelo professor Ralf Tambke. Este tour deve ser disponibilizado para acesso on-line nas redes sociais da Universidade e do Museu.
Sobre a exposição
A poesia da vida e a longevidade do planeta são os temas centrais de A Pele, exposição da artista Albertina Prates. Os sete ambientes do Museu serão ocupados com obras de arte em torno do tema. Telas gigantes, instalações e intervenções feitas pela artista no espaço expositivo destacam o sagrado, apresentado como simulacro, de forma metafórica e também real. "é a pele que circunda todo o ser vivo e o manto terrestre em que pisamos", pontua a artista.
A exposição da artista Albertina Prates, também curadora de toda a exposição, conta com a participação de diversos artistas. A instalação Floresta recebe a intervenção de artistas de diversos segmentos e tem curadoria especial de Flávia Fernandes, Maurício Muniz e Bebeto. O artista Marcoliva interfere na obra "Os Quatro Apocalípticos" e alunos da escola Dinâmica, na sala "Catarse".
A cineasta Mara Salla assina a montagem de uma série de curtas, de criação coletiva e direção de Maiko Prates, sobre os bastidores da exposição, com depoimentos da artista. Eles serão exibidos permanentemente em espaço de projeção. Outra contribuição para A Pele foi a do Dr. em Geologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Fernando Jacques Althoff, com informações sobre a estrutura geológica da Ilha de Santa Catarina. A exposição o inspirou levar para os alunos da universidade a relação entre geologia e arte, que resultou em curso de extensão sobre o assunto, que encerra em março deste ano.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A mais antiga manifestação religiosa de Santa Catarina, a Procissão do Senhor Jesus dos Passos, de Florianópolis, teve o seu registro de Patrimônio Imaterial de Santa Catarina renovado. Em solenidade realizada na manhã de sexta-feira (31) na sede da Irmandade que leva o nome da procissão, o presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Rodolfo Pinto da Luz, fez a entrega do documento, que será também assinado pelo governador do Estado, Raimundo Colombo. O ato ocorreu na véspera do evento, que neste final de semana marcará os 251 anos de sua realização ininterrupta.
O registro de bens imateriais de Santa Catarina foi instituído pelo Decreto 2.504, de setembro de 2004, tendo a Procissão do Senhor Jesus dos Passos como a primeira e atualmente única manifestação contemplada. O processo de renovação foi submetido à análise da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC, sob a responsabilidade do historiador Rodrigo Rosa, que emitiu parecer favorável e posteriormente aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura.
Para o presidente da FCC, Rodolfo Pinto da Luz, quando a imagem do Senhor Bom Jesus dos Passos sair em procissão pelas ruas de Florianópolis a partir deste sábado (1) será reverenciada não só como a tradição religiosa, mas também como um bem cultural e histórico de valor intangível. "Trata-se atualmente do nosso único bem imaterial registrado e um reconhecimento do seu valor pela cidade e pelos catarinenses. Existem muitas manifestações culturais no Estado, dada a s ua rica diversidade construída por mais de 20 etnias que cumprem um papel fundamental na preservação da memória e das tradições e que precisam ser reconhecidas", explicou Rodolfo ao destacar o trabalho da atual administração em ampliar ainda esse ano o número de registros de bens imateriais.
O documento de renovação do título estadual da Procissão do Senhor Jesus dos Passos servirá também para complementar o processo de registro de Patrimônio Imaterial Nacional que desde 2016 está sob análise do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Ritual Simbólico
"A Procissão do Senhor dos Passos pouco mudou em seus 251 anos de realização pela Irmandade do Senhor Jesus dos Passos, fundada no dia 1º de janeiro de 1765, tendo no quadro dos fundadores o madeirense Padre Marcelino de Sousa e Abreu e os açorianos Tomás Francisco da Costa, Manuel de Sousa da Silva, Manuel de Medeiros e Sousa e Manuel Vieira Maciel. Nos dias atuais a Irmandade desempenha um relevante papel na vida de Florianópolis. Sua atuação se destaca no exercício da caridade, na administração do Imperial Hospital de Caridade, construído em terreno doado pelo açoriano, da Ilha do Faial, André Vieira da Rosa e na preservação ambiental do seu entorno, no Morro da Boa Vista.
No livro de Atas da Irmandade há o registro minucioso da primeira procissão realizada em 1766, dois anos após a chegada da veneranda imagem. Rituais simbólicos que atravessaram as dobras do tempo e muitas gerações - a Lavação da Imagem do Senhor Jesus dos Passos, três dias antes da procissão; a Missa e a Procissão do Carregador; a Transladação das Imagens e a Procissão do Encontro, quando as imagens do Senhor dos Passos, o Filho e Nossa Senhora das Dores, a Mãe se encontram em frente à Catedral. Momento de imensa emoção. O povo silencia, ouve-se o Sermão do Encontro. Dali as duas procissões se unificam e seguem em direção a Capela do Menino Deus, no Morro da Boa Vista, junto ao Imperial Hospital de Caridade onde permanecerá até o ano seguinte. Pelo caminho, os promesseiros, o som da matraca e a cada parada o canto de dor da Verônica sobe aos céus da Ilha. é a força da fé, da tradição que a cada ano se renova com igual fervor.
Na volta de 360º da imagem do Senhor dos Passos, ao pé do morro, a tradicional despedida simbólica do "Senhor dos Passos aos seus filhos e à Ilha". Olhando aquele mar de gente em constante movimento, como as ondas do mar, não há como não reconhecer o seu maior significado para toda população que ali se encontra numa celebração de fé em comunhão com suas raízes seculares e sua história cultural." (Por Lélia Pereira da Silva Nunes, historiadora e representante da Câmara de Patrimônio Cultural Material e Imaterial do Conselho Estadual de Cultura)
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC