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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC), em parceria com o curso de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina. lança no dia 16 de junho, às 14h30min, a edição em português do livro Conceitos-chave de Museologia. O evento, que contará com a participação de palestrantes da área, ocorrerá no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.

A publicação apresenta uma seleção de 21 termos essenciais no campo da museologia. Publicado inicialmente em inglês, francês e espanhol, o livro agora está sendo disponibilizado em português pelo comitê brasileiro do Conselho Internacional de Museus (ICOM/BR).

A importância de um dicionário para um melhor entendimento da profissão é discutida há tempos pelos profissionais de museologia que agora tem a sua disposição este referencial teórico. Na versão, foram incluídas notas técnicas dos tradutores, Bruno Brulon e Marília Xavier Cury, membros do Comitê Internacional de Museologia do Icom (Icofom).

Inicialmente, o livro foi publicado nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e agora chega a Santa Catarina por meio de uma parceria entre ICOM-BR e FCC, que viabilizou sua reimpressão.

O evento contará com a participação e palestra da Profa. Dra. Adriana Mortara Almeida, diretora do Museu Histórico do Instituto Butantã - SP e vice-presidente do ICOM-BR; e Prof. Dr. Bruno Brulon Soares, pesquisador e docente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e tradutor do livro.

Serviço:

O quê: Lançamento do livro "Conceitos-chave de Museologia"

Quando: 16 de junho de 2015 (terça-feira), às 14h30min

Onde: Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC, Trindade - Florianópolis (SC)

Participação gratuita

Informações: (48) 3664-2606

Parceria:

Comitê brasileiro do Conselho Internacional de Museus (ICOM-BR)

Curso de Museologia UFSC

Realização:

Sistema Estadual de Museus (SEM/SC)

Fundação Catarinense de Cultura (FCC)

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Até 22 de junho, o Museu Histórico Antônio Granemann de Souza, em Curitibanos, recebe a exposição Guerra do Contestado: 100 Anos de Memórias e Narrativas, promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC). A mostra é uma versão modular da exposição que ficou aberta à visitação entre outubro de 2012 e junho de 2013 no Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis, e conta um pouco da história deste importante episódio da história catarinense.

Como parte da programação da mostra, no dia 5 de maio, foi realizada a oficina Possibilidades de ações educativas: "Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas" também na cidade de Curitibanos. Foram capacitados 15 professores que particiaram da atividade ministrada pela coordenadora do Núcleo de Ação Educativa do Museu Histórico de Santa Catarina, Márcia Lisbôa Carlsson. Os professores conheceram o material educativo da exposição, contendo propostas de atividades educativas transdisciplinares como mais um recurso para potencializar a visita à exposição e seus desdobramentos na escola.

A exposição

Para a montagem da exposição, que tem curadoria do pesquisador Fernando Romero, a equipe de técnicos da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC participou de vários estudos junto aos sítios históricos. Foram visitados os municípios de Irani, Taquaruçu (distrito de Fraiburgo), Três Barras, Porto União, Matos Costa, Calmon, Lebon Régis, além dos museus, arquivos e coleções nas cidades de Irani, Curitibanos, Campos Novos, Mafra, Lages, Porto União, Caçador, Matos Costa e Lebon Régis. O objetivo foi buscar subsídios para a construção das exposições temáticas, além de estabelecer contato com os agentes culturais.

A FCC trabalhou com apoio de museus, universidades, municípios, fundações e outras entidades para a reunião do acervo exposto. Desde que saiu de Florianópolis, a exposição já passou pelas cidades de Lages, Caçador, Piratuba e Videira.

Sobre a Guerra do Contestado

A Guerra do Contestado colocou em evidência, pela primeira vez no Brasil, temas fundamentais do mundo contemporâneo: a ecologia, a liberdade religiosa, a posse da terra e a contestação de relações sociais arcaicas em pleno século XX. Teve grande influência nos rumos tomados pela sociedade catarinense no presente e deixou cicatrizes que até hoje reclamam nossa consideração.

Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.

Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais de justiça, paz e comunhão, indo de encontro ao autoritarismo e à ordem republicana vigentes. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.

Desde então, a Guerra foi narrada de diversas formas pelos diferentes personagens que dela tomaram parte e por aqueles que refletiram sobre ela posteriormente. Analisar essas narrativas é uma forma de recontar essa história com a perspectiva do presente. Recordar as marcas, reavivar as memórias, mostrar os lugares que lembram esse passado deve contribuir para analisarmos com outros olhos o nosso tempo atual e ver que muitos dos temas trazidos pelos rebeldes do Contestado continuam tão vivos como há 100 anos.

Serviço:

O quê: Exposição Guerra do Contestado: 100 Anos de Memórias e Narrativas

Local: Museu Histórico Antônio Granemann de Souza

Praça da República, 20 - Curitibanos (SC)

Contato: (49) 3241-2393 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Visitação: de 4 de maio a 22 de junho de 2015. De segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 13h30min às 17h30min.

Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Curso de Museologia da UFSC oferece, no dia 20 de maio, aula magna com o professor Mario Chagas. O evento acontecerá as 14h00 no auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia, na UFSC, com entrada gratuita.
 
Graduado em Museologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, o professor discorrerá sobre o tema "Museus, biodiversidade e sustentabilidade ambiental".
 
Atualmente, Mario Chagas é técnico em assuntos culturais e diretor do Instituto Brasileiro de Museus, membro do conselho consultivo da Universidade Comunitária Regional de Chapecó, outro (docente, conferencista, pesquisador) da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e professor adjunto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
 
Tem experiência na área de Museologia, com ênfase em Memória Social Instituições de Memória e Patrimônio Cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: museu, museologia, museus, memória e patrimônio cultural.
 
 

Fonte: Coordenadoria Especial de Museologia - CFH

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina. lança no dia 16 de junho, às 14h30min, a edição em português do livro Conceitos-chave de Museologia. O evento, que contará com a participação de palestrantes da área, ocorrerá no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis. 
 
A publicação apresenta uma seleção de 21 termos essenciais no campo da museologia. Publicado inicialmente em inglês, francês e espanhol, o livro agora está sendo disponibilizado em português pelo comitê brasileiro do Conselho Internacional de Museus (ICOM/BR). 
 
A importância de um dicionário para um melhor entendimento da profissão é discutida há tempos pelos profissionais de museologia que agora tem a sua disposição este referencial teórico. Na versão, foram incluídas notas técnicas dos tradutores, Bruno Brulon e Marília Xavier Cury, membros do Comitê Internacional de Museologia do Icom (Icofom).
 
Inicialmente, o livro foi publicado nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e agora chega a Santa Catarina por meio de uma parceria entre ICOM-BR e FCC, que viabilizou sua reimpressão.
 
O evento contará com a participação e palestra da Profa. Dra. Adriana Mortara Almeida, diretora do Museu Histórico do Instituto Butantã – SP e vice-presidente do ICOM-BR; e Prof. Dr. Bruno Brulon Soares, pesquisador e docente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e tradutor do livro.
 
Serviço:
O quê: Lançamento do livro “Conceitos-chave de Museologia”
Quando: 16 de junho de 2015 (terça-feira), às 14h30min
Onde: Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC, Trindade – Florianópolis (SC)
Participação gratuita
Informações: (48) 3664-2606
 
Parceria:
Comitê brasileiro do Conselho Internacional de Museus (ICOM-BR)
Curso de Museologia UFSC 
 
Realização:
Sistema Estadual de Museus (SEM/SC)
Fundação Catarinense de Cultura (FCC)

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Até 22 de junho, o Museu Histórico Antônio Granemann de Souza, em Curitibanos, recebe a exposição Guerra do Contestado: 100 Anos de Memórias e Narrativas, promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC). A mostra é uma versão modular da exposição que ficou aberta à visitação entre outubro de 2012 e junho de 2013 no Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis, e conta um pouco da história deste importante episódio da história catarinense. 
 
Como parte da programação da mostra, no dia 5 de maio, foi realizada a oficina Possibilidades de ações educativas: “Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas” também na cidade de Curitibanos. Foram capacitados 15 professores (foto abaixo) que particiaram da atividade ministrada pela coordenadora do Núcleo de Ação Educativa do Museu Histórico de Santa Catarina, Márcia Lisbôa Carlsson. Os professores conheceram o material educativo da exposição, contendo propostas de atividades educativas transdisciplinares como mais um recurso para potencializar a visita à exposição e seus desdobramentos na escola.
 
 
 
A exposição 
 
Para a montagem da exposição, que tem curadoria do pesquisador Fernando Romero,  a equipe de técnicos da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC participou de vários estudos junto aos sítios históricos. Foram visitados os municípios de Irani, Taquaruçu (distrito de Fraiburgo), Três Barras, Porto União, Matos Costa, Calmon, Lebon Régis, além dos museus, arquivos e coleções nas cidades de Irani, Curitibanos, Campos Novos, Mafra, Lages, Porto União, Caçador, Matos Costa e Lebon Régis. O objetivo foi buscar subsídios para a construção das exposições temáticas, além de estabelecer contato com os agentes culturais. 
 
A FCC trabalhou com apoio de museus, universidades, municípios, fundações e outras entidades para a reunião do acervo exposto. Desde que saiu de Florianópolis, a exposição já passou pelas cidades de Lages, Caçador, Piratuba e Videira. 
 
Sobre a Guerra do Contestado 
 
A Guerra do Contestado colocou em evidência, pela primeira vez no Brasil, temas fundamentais do mundo contemporâneo: a ecologia, a liberdade religiosa, a posse da terra e a contestação de relações sociais arcaicas em pleno século XX. Teve grande influência nos rumos tomados pela sociedade catarinense no presente e deixou cicatrizes que até hoje reclamam nossa consideração.
 
Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.
 
Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais de justiça, paz e comunhão, indo de encontro ao autoritarismo e à ordem republicana vigentes. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.
 
Desde então, a Guerra foi narrada de diversas formas pelos diferentes personagens que dela tomaram parte e por aqueles que refletiram sobre ela posteriormente. Analisar essas narrativas é uma forma de recontar essa história com a perspectiva do presente. Recordar as marcas, reavivar as memórias, mostrar os lugares que lembram esse passado deve contribuir para analisarmos com outros olhos o nosso tempo atual e ver que muitos dos temas trazidos pelos rebeldes do Contestado continuam tão vivos como há 100 anos.
 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Guerra do Contestado: 100 Anos de Memórias e Narrativas
Local: Museu Histórico Antônio Granemann de Souza 
Praça da República, 20 - Curitibanos (SC)
Contato: (49) 3241-2393 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Visitação: de 4 de maio a 22 de junho de 2015. De segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 13h30min às 17h30min.
Entrada gratuita
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC