A Casa da Memória de São Carlos inaugurou no dia 13 de junho uma nova exposição temporária, com o título “Quer Danças Comigo? Aspectos Culturais dos Bailes São-Carlenses a partir da década de 1970”. A exposição aborda alguns elementos que compunham o cenário típico dos Bailes de Kerb são-carlenses, tais como os preparativos para a festa, a ornamentação do salão e a organização dos espaços para a música e para a dança. Também fazem parte da exposição, instrumentos musicais de bandinhas da época, peças da indumentária do Grupo de Danças Folclóricas Alemãs “Edelweis” da Linha São João, bem como relatos e memórias de pessoas são-carlenses que participaram dos Bailes de Kerb à moda antiga.
O trabalho de pesquisa, bem como a construção da exposição, é resultado de uma parceria entre os acadêmicos do curso de História da Unochapecó: Aparicio Rolim, Andréa Zart e Ivanice Hoff Mallmann, que pesquisaram o assunto entre os anos de 2013 e 2014, e a Casa da Memória de São Carlos, que auxiliou na curadoria e montagem da exposição.
A exposição permanecerá na Casa da Memória, para a visitação do público em geral, por cerca de seis meses. A entrada é gratuita e o horário de visitação é o seguinte: durante a semana, de terça a sexta-feira: das 7h30min às 11h30min e das 13h30min às 18h30min; sábados e domingos das 12h às 18h (feriados e segundas-feiras não há atendimento).
Fonte: Casa da Memória de São Carlos
Eles têm em comum a juventude, a maioria é historiador ou de área análoga, e agora, juntos, dividem a responsabilidade de representar a comunidade joinvilense no que diz respeito a apoiar e colaborar com as atividades do MNIC (Museu Nacional de Imigração e Colonização) de Joinville. Eleita no dia 9 de junho, em assembleia aberta à comunidade, a diretoria intitulada “Memória em Movimento” está determinada em estimular a comunidade a ser participativa nas questões que envolvem o museu.
Os membros da associação já são atuantes em questões que remetem à história e ao patrimônio. E, segundo Cibele D. Piva Ferrari, presidente eleita da associação, a ligação de todos com o museu começou na infância. “Não apenas com o MNIC, mas com todos os museus de Joinville. Mas esse acaba sendo especial, por conta da oportunidade de podermos ajudar, pois essa é a nossa maior intenção”, ressalta.
A diretoria, eleita no dia 9 – mesma data em que foi feita a leitura do estatuto, que teve aprovação unânime das 50 pessoas que compareceram ao encontro, juntamente com a eleição para o conselho fiscal do museu – ficou assim disposta: Cibele D. Piva Ferrari (presidente/historiadora), Jeferson Luiz de Freitas (vice-presidente/historiador), Roberta Nabuco de Oliveira (secretária/ socióloga), Michel Fábio Souza (segundo secretário/babalorixá), Bruno Marques (tesoureiro/historiador), Misleine Kreich (segunda tesoureira/historiadora) e Fernanda Dalonso (colaboradora/psicóloga).
A mesma interação proposta pela diretoria é esperada pelo coordenador do museu, o historiador Dilney Cunha. “Nós queremos uma parceria intensa, pois através da associação e do conselho fiscal poderemos encaminhar projetos, pensar em possíveis aquisições de acervo e inúmeras outras coisas”, explica. Entre as propostas da diretoria recentemente criada está a de promover sessões de cinema com debates, atividades no jardim do museu e ouvir mais os visitantes sobre o que esperam do museu. Com estas ações, a diretoria acredita que conseguirá uma maior participação da comunidade e a democratização deste espaço. “Nós somos a sociedade civil aqui. Os grupos da cidade vão se reconhecer e se sentirão representados”, ressalta Bruno Marques.
Luta em conjunto com o conselho fiscal
A fiscalização das contas e a submissão de pareceres ficarão a cargo do também eleito conselho fiscal da associação, composto por Paulo Roberto Silva, André Schneider Dietzold e Guilherme Gassenferth. Silva, que também é advogado, informa que segundo o estatuto da Associação de Amigos do Museu, a gestão do conselho e da nova associação terá a duração de dois anos. Ambas terão que trabalhar juntas, para que os objetivos sejam alcançados. “Toda escrituração, parecer, prestação de contas, passará pelos três membros. Pois somos um dos braços da associação”, afirma.
A Associação de Amigos do MNIC desde já se coloca à disposição da comunidade e ressalta que todo o trabalho que foi feito até hoje em relação ao museu, seja ele da antiga comissão fundadora ou da coordenação, será sempre respeitado. E quem quiser se associar, fazer parte desse movimento ou apenas acompanhá-lo, pode entrar em contato pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Por Suelen Soares da Silva
Publicado originalmente em: http://ndonline.com.br/joinville/plural/176144-um-espaco-para-manter-a-memoria-em-movimento.html
Fonte: Jornal Notícias do Dia
Fonte: GT Cultura Material e Patrimônio Cultural
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Coordenada pela professora Claudete Terezinha da Mata na Biblioteca Pública de Santa Catarina, a oficina Boca de Leão conta com programação destinada à formação de escritores e contadores de histórias, com estudos teóricos e práticos a partir de junho de 2014, após levantamento pedagógico das maiores necessidades do grupo, realizado de março a maio de 2014.
Uma das necessidades encontradas foi a divisão do processo de formação em dois encontros quinzenais, visando levar o grande grupo à concentração dos estudos e práticas distintas. Sendo dois encontros mensais para o trabalho da linguagem simbólica, da oralidade e consciência corporal na formação do contador de histórias de qualidade.
Os encontros para formação de escritores serão quinzenais e ocorrerão sempre às sextas-feiras, das 18h30min às 21h30min. Já para os contadores de histórias os encontros serão quinzenais sempre às segundas-feiras, das 18h30min às 21h30min. As atividades do ano se estenderão até dezembro.