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Com o intuito de criar uma conexão entre a cidade de Criciúma e a coleção de locomotivas que atualmente estão no museu Ferroviário de Tubarão, o Memorial Casa do Ferroviário Mario Ghisi, de Criciúma, está com a exposição “Embarque nessa história: as locomotivas da Ferrovia Tereza Cristina”. Ao todo, estão representadas fotografias de 14 modelos de locomotivas que fazem parte da história dos trilhos da região.

Um trecho do livro “As Curvas do trem” do professor de história e pesquisador Dorval do Nascimento, foi utilizado na exposição. O livro faz uma ligação entre as pessoas e a estação ferroviária, na época em que estava instalada no centro do município, para o transporte de passageiros e carvão. Para o autor do livro, que vivenciou a época durante a sua infância, o que mais impressionava era o barulho das máquinas. “Era impressionante ver a forma como as locomotivas funcionavam. Era uma tecnologia que a juventude de hoje não conhece, mas pode ver um pouco disso através dessa exposição”, contou.

Nascimento ainda disse que não se pode compreender a região carbonífera, especialmente a cidade de Criciúma, sem compreender a história da estrada de ferro. “Ainda que os trilhos não passem mais pelo centro da cidade, existe toda uma cultura e memória de muitas gerações que se construíram articuladas com a estrada de ferro. A cidade tem que relembrar a sua história para não perder sua identidade”, finalizou o autor.

Segundo a coordenadora do Memorial Casa Ferroviário Mario Ghisi, Cinara Gomes do Nascimento, a chegada da locomotiva foi devido ao carvão e conseqüentemente foi um marco para a cidade como símbolo de modernidade e progresso. A casa do Agente e a Estação Ferroviária chegaram juntos em 1920. A cidade passa a se estruturar em volta dos trilhos. “Era interessante porque quando o trem voltava, não trazia apenas a mercadoria, as pessoas traziam notícias de outros lugares. Depois com uma crise do carvão que acontece na época, há uma abertura para o transporte de passageiros”, relatou.

De acordo com o presidente da Fundação Cultura, Sérgio Luiz Zappelini, a casa guarda todas essas memórias. “Nós percebemos isso quando as pessoas mais velhas que viveram esses acontecimentos passam pela casa e relembram tudo isso. Muitos nos pedem para que não deixamos que essas memórias sejam destruídas”, afirmou.

A exposição está disponível até a primeira semana de setembro. A Casa do Ferroviário fica aberta para visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Fonte: Memorial Casa Ferroviário Mario Ghisi

O Museu da Família Colonial, em Blumenau, recebe a exposição Índios, bugres, nativos. Um passado presente. A exposição, dividida em núcleos, retrata a cultura, o contato com homem branco e sua relação com a sociedade hoje. A mostra é organizada pela Fundação Cultural de Blumenau e apresentará objetos etnográficos indígenas como cestaria, mantas, lanças, arco e flechas, imagens que retratam a convivência indígena a partir do contato com o homem branco. Aberta à visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 16h.
 
Durante séculos, os índios dominaram as florestas que cobriam as encostas das montanhas, os vales e as bordas do planalto no Sul do Brasil. Eram nômades. Tinham muitas habilidades manuais, confeccionavam cestos de vários tamanhos, "combuquinhas" de argila para acondicionar os alimentos, e também suas armas: lanças, o arco e a flecha.
 
Hoje, a Terra Indígena (TI) Laklãnõ fica ao longo do Rio Hercílio e Plate, formando a bacia do Rio Itajaí-Açu. Criada no governo de Adolfo Konder em 1926, denominada Posto Indígena Duque de Caxias, foi demarcada oficialmente em 1965 recebendo o nome de Ibirama. Com base nos dados fornecidos pela Funasa de José Boiteux, as terras indígenas são formadas por oito aldeias: Sede, Pavão, Figueira, Palmeira, Toldo, Bugio, Coqueiro e Barragem. Para cada aldeia existe um cacique responsável e um cacique geral que representa os Laklãnõ/Xokleng fora da TI.

Fonte: Fundação Cultural de Blumenau

Estão abertas até 27 de agosto as inscrições para o 4º Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos promovido pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (MEC/Secadi), em conjunto com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), sob a coordenação da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com o apoio do CONSED e da UNDIME e patrocínio da Fundação SM. 


Em sua primeira edição, em 2008, o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos objetivou a identificação e valorização de experiências educacionais significativas para a promoção de uma cultura de direitos humanos, envolvendo o conhecimento e a defesa dos direitos fundamentais, atividades de respeito às diversidades e de práticas democráticas no ambiente educacional. Nesta oportunidade, foram 350 experiências inscritas. São Paulo foi o estado com o maior número de trabalhos inscritos (86), seguido por Rio Grande do Sul (40), Rio Janeiro (38) e Minas Gerais (26). Participaram 35 Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, 153 Escolas Públicas e 65 Escolas Privadas de Educação Básica, 92 Departamentos ou Faculdades de Instituições de Educação Superior Públicas e Privadas.

Em 2010, na segunda edição do Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos manteve o mesmo objetivo; foram 220 projetos inscritos em sua segunda edição. A maioria advinda da região Sudeste, que reúne 93 trabalhos. A região Norte do país contou com 7 projetos, e 39 são do Nordeste, 41 do Centro-Oeste e 48 do Sul.

Na terceira edição do Prêmio, em 2012, inscreveram-se mais de 250 trabalhos vindos de todos os estados da federação, apresentados por instituições públicas e privadas de educação básica e superior, além de secretarias estaduais e municipais de educação.

Em 2014 permanecem as mesmas categorias das edições anteriores, sendo que, nesta quarta edição do Prêmio, a menção honrosa será outorgada a experiências especificamente realizadas na área da educação indígena. Entende-se por essa temática todas as atividades de formação de educadores/as para uma atuação em Direitos Humanos vinculada à educação indígena.

 

>> Mais informações no site oficial do evento: www.educacaoemdireitoshumanos.sdh.gov.br

Fonte: Site oficial do evento

A Fundação Catarinense de Cultura, por meio do Sistema de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina anuncia o resultado final do Edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas. Os municípios contemplados receberão R$ 50 mil em acervo e mobiliário, que serão entregues no mês de novembro de 2014. O kit será composto de, no mínimo, mil exemplares de diversos gêneros literários, estantes, mesas, cadeiras, circulador de ar, pufes, almofadas e quadro de avisos.

O prêmio é resultado de um convênio entre o Governo do Estado e o Ministério da Cultura para implementação descentralizada de ações do programa Mais Cultura em Santa Catarina.

Confira a lista dos municípios vencedores da 2ª e última fase de seleção: Iporâ do Oeste, Antônio Carlos, Peritiba, Anchieta, Formosa do Sul, Frei Rogério, Campo Erê, Luzerna, Rancho Queimado, Alfredo Wagner, Maracajá, Urupema, Vargeão, Flor do Sertão, Presidente Castelo Branco, Grão-Pará, Meleiro, Sana Rosa de Lima, São João do Sul, Palmeira, Vitor Meireles, Trombudo Central, Rio Fortuna, Jardinópolis, Ita e Nova Erechim.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Rede de Professores e Pesquisadores do Campo da Museologia em seus V e VI encontros anuais, ocorridos em 2012 em Petrópolis e 2013 no Rio de Janeiro, respectivamente, idealizaram o Seminário Brasileiro de Museologia (Sebramus), que nasce com o desafio de ser um espaço de construção solidária e dialógica da Museologia no cenário nacional.Tem como objetivo se afirmar como locus privilegiado de discussões acadêmicas, contribuindo para a  divulgação qualificada da produção científica dos professores e pesquisadores da área. O 1º Seminário Brasileiro de Museologia será sediado pelo Curso de Museologia da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, entre 12 e 14 de novembro de 2014.
 
O evento  é aberto a todos interessados e abrange diversas áreas do campo da museologia: perspectivas acadêmicas,  patrimônio e memória, história dos museus e coleções, museus e políticas públicas; processos de salvaguarda e comunicação. As inscrições para apresentação de trabalhos serão realizadas até o dia 17 de agosto de 2014.
 
Mais informações podem ser obtidas no site: http://sebramus.eci.ufmg.br/
 

Fonte: Site oficial do evento