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Foi prorrogada até o dia 21 de fevereiro a exposição coletiva de arte contemporânea, aberta à visitação no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A mostra dos artistas Raquel Stolf, Traplev, Aline Dias e Julia Amaral tem entrada gratuita.

Desde a abertura da exposição, em 27 de outubro de 2011, cerca de 2,7 mil pessoas já conferiram os trabalhos inéditos, que foram doados recentemente ao Masc por meio do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009 do Ministério da Cultura/Funarte. A proposta foi idealizada pelos próprios artistas, como oportunidade de discutir e dinamizar a política de aquisição da instituição, com a incorporação de trabalhos inéditos, desenvolvidos especificamente para o Museu de Arte de Santa Catarina.

Sobre as exposições e os artistas:
Assonâncias de silêncios:
Raquel Stolf apresenta os trabalhos Assonâncias de silêncios [coleção], Assonâncias de silêncios [caixa de escuta] e Assonâncias de silêncios [sala de escuta]. O primeiro é uma coletânea de silêncios sonoros, gravados e/ou apropriados de diferentes contextos, sendo agrupados num CD de áudio.

O segundo trata-se de um dispositivo para escutar o CD de áudio no espaço expositivo, propondo experiências de imersão e sobreposição. A ação de se posicionar para escutar silêncios numa caixa branca suspensa resulta numa performance sutil e solitária para o espectador, solicitando um estado de concentração.

O terceiro consiste no isolamento acústico de uma área dentro do espaço expositivo, a partir da apropriação de uma cabine audiométrica branca, com isolamento acústico de 40 decibéis.

Raquel Stolf é artista e professora do curso de graduação em Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Florianópolis, desde 2002. Tem Mestrado na mesma área pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde também cursa o Doutorado.

Já expôs individualmente em várias cidades de Santa Catarina, além do Rio Grande do Sul, Pará e São Paulo. Também mostrou seu trabalho fora do país, em Madri (Espanha) e Berlim (Alemanha). Entre 2003 e 2006 foi coordenadora da publicação Sofá e do projeto Membrana, da Udesc.

Raquel também já publicou os CDs de áudio FORA [DO AR] (2004) e Lista de coisas brancas – coisas que podem ser, que parecem ou que eram brancas (2001). Participou das publicações Recibo (organização de Traplev, Florianópolis, 2002 e 2007), Ciranda (organização de Paulo Silveira, Porto Alegre, 2006), Jornal Perdidos no Espaço (organização de Maria Ivone dos Santos, Porto Alegre, 2003 e 2005), PF e Amor - Leve com Você (organização de Regina Melim, Florianópolis, 2006 e 2007).

Planos, validades e frustrações - sala 5:
Traplev criou uma nova sala-dispositivo para completar a série das plataformas de dispersão Traplev Orçamentos, que se apresentam em espaços de exposição e são mecanismos para abordar práticas específicas acerca dos processos de negociações. A exposição surge de um contexto específico que envolve operações cotidianas de relações sociais.

Traplev (Roberto Moreira Júnior) é natural de Caçador, mas atualmente mora no Rio de Janeiro de onde coordena as ações de Traplev Agenciamentos e ou Orçamentos desde 2005. Ele é responsável por organizar seminários, projetos de expedições temporárias, workshops, curadorias, exposições e projetos colaborativos. Desde 2002 é editor responsável pela publicação RECIBO.

Bacharel e Mestre em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Traplev já expôs seus trabalhos no Brasil, Alemanha e Argentina. Em 2005 recebeu o Prêmio Aquisição do 10º Salão de Itajaí e em 2006 o Prêmio no 61º Salão Paranaense em Curitiba.

Ficar de pé n.2:
Aline Dias mostra quatro trabalhos: Traças e Coluna de papel, duas instalações; a série de fotografias Mofos, que parte da coleta e observação de alimentos mofados, e um livro de desenhos intitulado Empilhamentos.

Coluna de papel é uma instalação formada por 17,5 mil folhas de papel empilhadas, de modo a ocupar toda a altura do o pé direito da sala (cerca de 3,85m). Mofos consiste em um conjunto de 36 fotografias de dimensões variadas. Traças é uma instalação feita a partir da coleta e concentração de casulos vazios de traças nas dependências do museu pela sua própria equipe técnica, apresentados no espaço de exposição através de uma linha horizontal. As traças indicam o envolvimento da instituição na manutenção do trabalho, mas também sinaliza as suas condições de conservação. E se, por um lado, a escassez de casulos coletados indica a assepsia da instituição, por outro, impede ou reduz significativamente a visibilidade da obra de arte que integra seu acervo.

Aline Dias é artista e pesquisadora, Mestre em Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) e Bacharel em Artes Plásticas - Pintura e Gravura pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Sua pesquisa se desenvolve pro meio de fotografias e instalações, numa investigação sobre as possibilidades de re-significação de gestos cotidianos e de materiais precários.

Já expôs em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará e São Paulo. Além do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009, o V Prêmio Funcine de Produção Audiovisual da Prefeitura de Florianópolis, foi contemplada no Edital Elisabete Anderle da FCC para realização do projeto cadernos de desenho, incluindo a concepção e organização de exposição itinerante e livro. É integrante da Corpo Editorial e atua na produção de textos, projetos gráficos e iniciativas de publicações. Foi chefe de serviço, 2009-10 e coordenadora do Projeto Agenda Cultural, 2004-07 do Museu Victor Meirelles/Ibram.

Meninas-elefante são blocos inseguros:
Julia Amaral parte de uma série de desenhos de pequeno formato, que retratam repetidamente a figura de uma “menina-elefante”. A instalação é composta por um conjunto de desenhos e uma peça inflável de grande dimensão em forma de menina-elefante.

Os pequenos desenhos, em geral feitos em cadernos de anotações ou papéis, apresentam elefantes fêmeas com aspectos que lembram os seres humanos. São retratadas sempre em estado de tristeza, cansaço, sonolência e aborrecimento. Os desenhos conferem às elefantes condições emocionais humanas como a melancolia e o desânimo e trazem o peso como principal ponto de discussão.

A peça inflável é um desdobramento da mesma ideia dos desenhos trazida ao plano tridimensional. As reflexões conceituais abordadas nos desenhos tornam-se ainda mais evidentes na peça inflável. A contraposição de um volume grande, que ocupa praticamente todo o espaço da sala de exposições, com sua leveza e fragilidade (o volume é dado pelo preenchimento de ar), dialoga com a forma como são feitos os desenhos: linhas de contorno simplificadas que conferem espessura ao corpo do elefante; poucos traços criam corpos densos. A inversão de qualidades e materialidades das coisas e a subversão das propriedades físicas, são o eixo que norteia a grande maioria dos trabalhos realizados pela artista.

Julia Amaral é bacharel em escultura e cerâmica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e desenvolve seu trabalho por meio de intervenções urbanas, esculturas, fotografias e ações. Integra o Erro Grupo e também atua como cenógrafa e diretora de arte de cinema.

Foi assistente de coordenação da Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles entre 2005/2006, coordenou o projeto Novos Laboratórios na ACAP em Florianópolis com Traplev em 2005 e realizou diversos trabalhos com concepção e montagem de exposições além de integrar a editora independente Corpo Editorial e ser membro do conselho editorial da publicação de artes visuais Recibo.

Já expôs em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

Serviço:
O que: Mostra de arte contemporânea Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis.
Visitação: até 21 de fevereiro de 2012.
Horário: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Visitas mediadas gratuitas: com agendamento prévio pelos telefones (48) 3953-2324 / 3953-2319
Entrada gratuita

 

A Revista do Arquivo Histórico de Joinville está recebendo artigos, resenhas e traduções de textos e/ou documentos pesquisados no acervo da instituição para compor a seção Documentação, para a publicação do seu terceiro número, até o dia 30 de abril de 2012.

Além de trabalhos referentes às histórias da cidade de Joinville e da região, este periódico objetiva também apresentar artigos sobre patrimônio cultural, memória, história, arquivologia, preservação e educação patrimonial. Sublinha-se que neste número pretende-se também organizar um dossiê temático sobre “Arquivo Histórico de Joinville e a Cidade” em comemoração aos 40 anos da instituição.

Os textos encaminhados às seções Artigos, Documentação, e Resenhas da revista, serão aprovados por dois membros do Conselho Consultivo ou por outros pareceristas designados pelo Conselho Editorial. As demais seções serão elaboradas pelo corpo técnico da instituição e revisadas pelo Conselho Editorial.

Os trabalhos a serem enviados devem ser inéditos e obedecer aos seguintes critérios:

- os artigos devem conter de 15 a 20 páginas (incluindo citações, referências, imagens e tabelas), apresentando resumo de até 10 linhas em português e inglês (abstract) e 3 palavras-chave em português e inglês (key words);
- a seção “Documentação” destina-se a apresentar textos, documentos e traduções referentes ao acervo do AHJ e devem ter no máximo 10 páginas (incluindo citações, referências, imagens e tabelas);
- as resenhas devem ter de 5 a 7 páginas;
- os textos originais devem ser digitados em Word for Windows 7.0 ou compatível, fonte times New Roman, tamanho 12, com espaço 1, 5 e margens 2,5.
- os trabalhos devem ser encaminhados após revisão ortográfica e de concordância e devem obedecer a Norma NBR 6023, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- as notas devem constar do rodapé e as referências bibliográficas do final do texto.
- as imagens e tabelas (máximo cinco), além de vir no corpo do texto, devem também ser enviadas em arquivo JPG com 300 dpi de resolução mínima. - o(s) autor(es) será responsável pelos encaminhamentos referentes aos direitos de reprodução das imagens.
- os textos originais devem ter folhas de rosto em que conste título, em português e em inglês, nome(s) do(s) autor(es) e respectiva(s) instituição(ões) por extenso, uma breve descrição biográfica (máximo: cinco linhas) e endereço completo, inclusive e-mail e telefone. O(s) nome(s) do(s) autor(es) não deve aparecer no corpo do artigo, para garantir o anonimato do trabalho ao ser enviado aos pareceristas.
- o(s) autor(es) deverá enviar uma Carta de Autorização de Publicação, declarando o ineditismo do texto e cedendo os direitos autorais à Revista do Arquivo Histórico de Joinville.

O Conselho Editorial poderá fazer pequenas correções gramaticais, quando necessário. Durante a revisão os autores poderão ser contatados para esclarecer informações textuais ou de referências. Os autores receberão dois exemplares da Revista que contiver seu trabalho.

Os trabalhos deverão ser enviados em duas cópias impressas e uma em CD pelo correio e uma digital por e-mail, para: Revista do Arquivo Histórico de Joinville Arquivo Histórico de Joinville – AHJ Av. Hermann August Lepper, 650 – Saguaçú Joinville/SC – CEP: 89221-005 E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O 1º FAÇA - Festival Audiovisual Catarinense já está com os locais de realização definidos. Programado para o mês de abril, o festival vai ocorrer no Sesc, em Lages, de 12 a 14, na Fundação Cultural de Blumenau, de 19 a 21, e no Cinema do CIC, de 26 a 29, em Florianópolis.

O período de inscrições também foi ampliado para até dia 17 de fevereiro. O festival é competitivo, direcionado para curtas produzidos em Santa Catarina ou por catarinenses e vai premiar os melhores filmes com R$ 20 mil em dinheiro.
 
Inscrições podem ser feitas em www.faca.art.br.

Fonte: Cine Luz/Fifo Lima

Os produtores audiovisuais catarinenses, e de todo o país, interessados em participar do Festival de Cinema de Blumenau podem começar a se preparar. As inscrições para o evento estão abertas até o dia 24 de fevereiro de 2012. O evento conta com incentivo do Fundo Municipal de Apoio à Cultura de Blumenau e apoio da Sociedade Dramático Musical Carlos Gomes.

As inscrições para o Festival podem ser feitas pela internet, o formulário de inscrição deve ser preenchido corretamente, impresso, assinado e enviado junto com a cópia do filme pelo correio.  O  regulamento e a ficha de inscrição estão no site: www.festivaldeblumenau.com.br

Serão selecionados cinco longas-metragens, 10 curtas, cinco videoclipes catarinenses, filmes universitários e produções locais independentes. Também serão selecionados os filmes (curtas e longas) que vão compor a 2ª Mostra de Cinema Infantojuvenil.  O 1º Festival de Cinema de Blumenau será realizado de 22 a 27 de abril de 2012, no Auditório Willy Sievert, no Teatro Carlos Gomes.

Os filmes inscritos selecionados poderão participar da Mostra Herbert Holetz (mostra competitiva de longas e curtas-metragens); Mostra Jornalista Fernando Arteche (mostra universitária e mostra local), Mostra de Videoclipes Catarinenses e 2ª Mostra Infantojuvenil. A 2ª Mostra Infantojuvenil faz parte da programação do Festival de Cinema de Blumenau.

Os premiados desta edição, tanto pelo júri oficial, quanto pelo júri universitário, jovem e popular receberão troféus e demais prêmios que serão viabilizados junto aos patrocinadores do Festival.

Foi prorrogada até o dia 21 de fevereiro a exposição coletiva de arte contemporânea, aberta à visitação no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A mostra dos artistas Raquel Stolf, Traplev, Aline Dias e Julia Amaral tem entrada gratuita.

Desde a abertura da exposição, em 27 de outubro de 2011, cerca de 2,7 mil pessoas já conferiram os trabalhos inéditos, que foram doados recentemente ao Masc por meio do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009 do Ministério da Cultura/Funarte. A proposta foi idealizada pelos próprios artistas, como oportunidade de discutir e dinamizar a política de aquisição da instituição, com a incorporação de trabalhos inéditos, desenvolvidos especificamente para o Museu de Arte de Santa Catarina.

Sobre as exposições e os artistas:
Assonâncias de silêncios:
Raquel Stolf apresenta os trabalhos Assonâncias de silêncios [coleção], Assonâncias de silêncios [caixa de escuta] e Assonâncias de silêncios [sala de escuta]. O primeiro é uma coletânea de silêncios sonoros, gravados e/ou apropriados de diferentes contextos, sendo agrupados num CD de áudio.

O segundo trata-se de um dispositivo para escutar o CD de áudio no espaço expositivo, propondo experiências de imersão e sobreposição. A ação de se posicionar para escutar silêncios numa caixa branca suspensa resulta numa performance sutil e solitária para o espectador, solicitando um estado de concentração.

O terceiro consiste no isolamento acústico de uma área dentro do espaço expositivo, a partir da apropriação de uma cabine audiométrica branca, com isolamento acústico de 40 decibéis.

Raquel Stolf é artista e professora do curso de graduação em Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Florianópolis, desde 2002. Tem Mestrado na mesma área pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde também cursa o Doutorado.

Já expôs individualmente em várias cidades de Santa Catarina, além do Rio Grande do Sul, Pará e São Paulo. Também mostrou seu trabalho fora do país, em Madri (Espanha) e Berlim (Alemanha). Entre 2003 e 2006 foi coordenadora da publicação Sofá e do projeto Membrana, da Udesc.

Raquel também já publicou os CDs de áudio FORA [DO AR] (2004) e Lista de coisas brancas - coisas que podem ser, que parecem ou que eram brancas (2001). Participou das publicações Recibo (organização de Traplev, Florianópolis, 2002 e 2007), Ciranda (organização de Paulo Silveira, Porto Alegre, 2006), Jornal Perdidos no Espaço (organização de Maria Ivone dos Santos, Porto Alegre, 2003 e 2005), PF e Amor - Leve com Você (organização de Regina Melim, Florianópolis, 2006 e 2007).

Planos, validades e frustrações - sala 5:
Traplev criou uma nova sala-dispositivo para completar a série das plataformas de dispersão Traplev Orçamentos, que se apresentam em espaços de exposição e são mecanismos para abordar práticas específicas acerca dos processos de negociações. A exposição surge de um contexto específico que envolve operações cotidianas de relações sociais.

Traplev (Roberto Moreira Júnior) é natural de Caçador, mas atualmente mora no Rio de Janeiro de onde coordena as ações de Traplev Agenciamentos e ou Orçamentos desde 2005. Ele é responsável por organizar seminários, projetos de expedições temporárias, workshops, curadorias, exposições e projetos colaborativos. Desde 2002 é editor responsável pela publicação RECIBO.

Bacharel e Mestre em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Traplev já expôs seus trabalhos no Brasil, Alemanha e Argentina. Em 2005 recebeu o Prêmio Aquisição do 10º Salão de Itajaí e em 2006 o Prêmio no 61º Salão Paranaense em Curitiba.

Ficar de pé n.2:
Aline Dias mostra quatro trabalhos: Traças e Coluna de papel, duas instalações; a série de fotografias Mofos, que parte da coleta e observação de alimentos mofados, e um livro de desenhos intitulado Empilhamentos.

Coluna de papel é uma instalação formada por 17,5 mil folhas de papel empilhadas, de modo a ocupar toda a altura do o pé direito da sala (cerca de 3,85m). Mofos consiste em um conjunto de 36 fotografias de dimensões variadas. Traças é uma instalação feita a partir da coleta e concentração de casulos vazios de traças nas dependências do museu pela sua própria equipe técnica, apresentados no espaço de exposição através de uma linha horizontal. As traças indicam o envolvimento da instituição na manutenção do trabalho, mas também sinaliza as suas condições de conservação. E se, por um lado, a escassez de casulos coletados indica a assepsia da instituição, por outro, impede ou reduz significativamente a visibilidade da obra de arte que integra seu acervo.

Aline Dias é artista e pesquisadora, Mestre em Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) e Bacharel em Artes Plásticas - Pintura e Gravura pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Sua pesquisa se desenvolve pro meio de fotografias e instalações, numa investigação sobre as possibilidades de re-significação de gestos cotidianos e de materiais precários.

Já expôs em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará e São Paulo. Além do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009, o V Prêmio Funcine de Produção Audiovisual da Prefeitura de Florianópolis, foi contemplada no Edital Elisabete Anderle da FCC para realização do projeto cadernos de desenho, incluindo a concepção e organização de exposição itinerante e livro. é integrante da Corpo Editorial e atua na produção de textos, projetos gráficos e iniciativas de publicações. Foi chefe de serviço, 2009-10 e coordenadora do Projeto Agenda Cultural, 2004-07 do Museu Victor Meirelles/Ibram.

Meninas-elefante são blocos inseguros:
Julia Amaral parte de uma série de desenhos de pequeno formato, que retratam repetidamente a figura de uma "menina-elefante". A instalação é composta por um conjunto de desenhos e uma peça inflável de grande dimensão em forma de menina-elefante.

Os pequenos desenhos, em geral feitos em cadernos de anotações ou papéis, apresentam elefantes fêmeas com aspectos que lembram os seres humanos. São retratadas sempre em estado de tristeza, cansaço, sonolência e aborrecimento. Os desenhos conferem às elefantes condições emocionais humanas como a melancolia e o desânimo e trazem o peso como principal ponto de discussão.

A peça inflável é um desdobramento da mesma ideia dos desenhos trazida ao plano tridimensional. As reflexões conceituais abordadas nos desenhos tornam-se ainda mais evidentes na peça inflável. A contraposição de um volume grande, que ocupa praticamente todo o espaço da sala de exposições, com sua leveza e fragilidade (o volume é dado pelo preenchimento de ar), dialoga com a forma como são feitos os desenhos: linhas de contorno simplificadas que conferem espessura ao corpo do elefante; poucos traços criam corpos densos. A inversão de qualidades e materialidades das coisas e a subversão das propriedades físicas, são o eixo que norteia a grande maioria dos trabalhos realizados pela artista.

Julia Amaral é bacharel em escultura e cerâmica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e desenvolve seu trabalho por meio de intervenções urbanas, esculturas, fotografias e ações. Integra o Erro Grupo e também atua como cenógrafa e diretora de arte de cinema.

Foi assistente de coordenação da Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles entre 2005/2006, coordenou o projeto Novos Laboratórios na ACAP em Florianópolis com Traplev em 2005 e realizou diversos trabalhos com concepção e montagem de exposições além de integrar a editora independente Corpo Editorial e ser membro do conselho editorial da publicação de artes visuais Recibo.

Já expôs em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

Serviço:
O que: Mostra de arte contemporânea Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis.
Visitação: até 21 de fevereiro de 2012.
Horário: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Visitas mediadas gratuitas: com agendamento prévio pelos telefones (48) 3953-2324 / 3953-2319
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Imprensa FCC