O Museu da Madeira, em parceria com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (PROPPEX) da Unidavi, organiza o curso de Condutor em Museus. A capacitação ocorrerá nos dias 29 e 30 de junho de 2012, das 8h às 11h45min e das 13h30min às 17h45min, no Parque Universitário Norberto Frahm, no Centro de Rio do Sul. Interessados têm até 27 de junho para se inscrever em uma das 25 vagas oferecidas a R$ 50 por participante.
O objetivo do curso é contribuir no desenvolvimento do conhecimento com os mediadores que queiram atuar em Museus, ampliando o diálogo dos visitantes com a exposição, mediante processos de participação, reflexão e construção coletiva. Os encontros serão ministrados pelo museólogo Idemar Ghizzo, de Orleans.
Serviço:
O que: Curso de Condutor em Museus
Quando: dias 29 e 30 de junho de 2012, das 8h às 11h45min e das 13h30min às 17h45min
Onde: Parque Universitário Norberto Frahm - Rua Herculano Nunes Texeira, 105 - Centro - Rio do Sul
Duração: 16 horas/aula
Inscrições: Dep. Financeiro - Campus Rio do Sul
Inscrição: até 27/6, a R$ 50 por participante (a inscrição só será efetivada mediante pagamento da taxa no Departamento Financeiro)
Vagas limitadas a 25 participantes
Informações: (47) 3531-6003
Obs: A Unidavi reserva-se ao direito de não realizar o curso caso não atinja o número mínimo de 15 inscritos.
A favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, recebeu nesta segunda-feira (4) uma Biblioteca-Parque. O espaço, dedicado à literatura, às artes, à integração da comunidade com a cultura local, com a cultura contemporânea e com os clássicos, ocupa um prédio de cinco andares no interior da comunidade.
A Biblioteca-Parque da Rocinha foi inaugurada pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Na solenidade, a ministra ressaltou a diversidade das vozes para se construir um projeto mais amplo e completo. “Nós que trabalhamos com a cultura temos que pensar que quem faz a cultura é o povo. Nosso papel é ouvir o que a comunidade tem a dizer e dar instrumentos para eles desenvolverem isso”, destacou.
Cabral disse que o projeto só foi possível porque a comunidade não é mais dominada por traficantes de drogas. “É uma mudança de hábito e de cultura que passa por mudar a polícia e a política de segurança pública”, afirmou, lembrando que as obras do Centro de Convivência e as demais na Rocinha só foram possíveis graças ao apoio do governo federal.
A importância do livro e da cultura no combate à violência também foram destacados pela ministra. “O livro deve ser como um objeto de casa. Tem de estar a nossa disposição para que a gente o experimente e descubra novos mundos. Para mudar a violência e o medo é necessário começar pela cultura”.
Ana de Hollanda percorreu as instalações da biblioteca ao lado de Sérgio Cabral, do vice-governador, Luiz Pezão, da secretária Estadual de Cultura, Adriana Rattes, e do presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), Ícaro Moreno.
Biblioteca-Parque
Construída com recursos do PAC, a biblioteca poderá atender cerca de 215 mil pessoas por ano, entre moradores da região e de bairros próximos, tendo capacidade inicial para 15 mil livros e dois mil DVDs, além de disponibilizar 48 computadores e 12 notebooks.
O espaço terá nos seus 1.600 metros quadrados, distribuídos em cinco pisos, DVDteca, cineteatro, sala multiuso para cursos, estúdios de gravação e edição audiovisual, setor de leitura e internet comunitária, cozinha-escola e café literário.
E integrará uma rede de bibliotecas-parque iniciada com a abertura da Biblioteca Parque de Manguinhos, em abril de 2010. Seu modelo é inspirado nas bem-sucedidas experiências implementadas em Medelin e Bogotá, na Colômbia.
Segundo o governo estadual, a próxima biblioteca-parque a ser inaugurada ainda neste ano será no Complexo do Alemão. A previsão é implantar bibliotecas semelhantes em todas as regiões do estado, todas interligadas, com cada um funcionando como cabeça de rede das bibliotecas municipais, escolares e comunitárias.
(Fonte: http://www.cultura.gov.br/site/2012/06/04/ana-de-hollanda-inaugura-biblioteca-parque/)
Fonte: Ascom/MinC
De 4 a 10 de junho, a sala de exposição do Museu de Imagem e Som de Santa Catarina (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, será palco da celebração dos 26 anos da Cinemateca Catarinense, no evento intitulado Mostra 26. A Mostra 26 é uma realização da Cinemateca Catarinense, em parceria com a Fundação Catarinense de Cultura por meio do MIS/SC. Apoio da Cinemateca Brasileira e Cinemateca Uruguaia. Patrocínio da Funcultural e Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte (SOL).
A Mostra 26 se divide em dois eixos. A mostra principal, exibida em vídeo, será uma homenagem ao grupo responsável pela propagação dos ideais da arte moderna em Santa Catarina: o Grupo Sul. Membros do grupo eram também responsáveis pelo Clube de Cinema do Círculo de Arte Moderna (também conhecido como Clube de Cinema de Florianópolis) e mantinham a publicação regular de textos sobre cinema no "órgão oficial" do Grupo, a revista modernista Sul (30 números, entre 1948 - 1957).
A programação da mostra principal tenta ser uma síntese do debate sobre cinema em foco na revista. No que dizia respeito aos possíveis modelos de desenvolvimento para o cinema no Brasil, os debates da época, nos quais o Grupo participava, dividiam-se entre os defensores da comédia popularesca/musical produzida pela Atlântida, no Rio de Janeiro, e os partidários do modelo de desenvolvimento industrial capitaneado pela Cia. Cinematográfica Vera Cruz, em São Paulo. Era, sem dúvida, nessa última corrente que os membros do grupo desejavam se integrar naquele momento. Daí a presença na programação da Mostra 26 de filmes como Floradas na Serra (1954), Caiçara (1950), Terra é sempre terra (1951), Na senda do crime (1954) e Apassionata (1952), representantes da linha mais "séria" de filmes da Vera Cruz, com filmes mais dramáticos, cujas preocupações estéticas estariam, supostamente, mais próximas daquelas do afamado diretor artístico da companhia, o cineasta Alberto Cavalcanti.
Contudo, o foco dos cinéfilos catarinenses não se restringia a estes aspectos da cinematografia brasileira que lhes era contemporânea. Eles estavam atentos também ao desenvolvimento de correntes do cinema europeu - particularmente do cinema italiano e do cinema francês, e dos ecos dessas correntes no Brasil. Daí o entusiasmo de Salim Miguel, um dos principais expoentes do Grupo, com o filme de Nelson Pereira dos Santos, Rio 40º (1955), bem como o de Antônio da Silva Filho para com o filme gaúcho Vento Norte, de Salomão Scliar (1951).
Atribui-se também à atenção dispensada pelo grupo Sul ao cinema moderno a existência de alguns outros temas envolvendo uma cinematografia estrangeira em pauta no movimento cineclubista mundial, como as vanguardas européias da década de 1920, igualmente representadas na programação pelo filme Atalante (1934), de Jean Vigo. Outros textos da revista foram utilizados para compor a programação, como um artigo de Marcos Faria sobre os primeiros filmes de Stanley Kubrick e, também, o texto de Glauco Rodrigues Corrêa sobre o cinema japonês dos anos 50.
A diversidade da programação reflete um projeto de cinema em pauta na revista Sul. Havia esperança de que o cinema da Vera Cruz - muito por conta de Cavalcanti - pudesse levar e abrir caminhos para a cinematografia brasileira como um todo, tanto para os caminhos da industrialização, como para perto do cinema moderno, de preocupações mais sociológicas, políticas e estéticas.
Sessão 35
A segunda mostra do evento será dedicada ao cinema catarinense, em um panorama sintético da produção de curtas-metragens do Estado. A mostra será realizada com projeções em 35mm, formato original dos filmes programados, que são parte do acervo do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC).
Oficina
Durante a mostra também será realizada uma oficina gratuita, focada em curadoria de mostras e festivais de cinema. As inscrições estão abertas até o dia 30 de maio no site da Cinemateca Catarinense: http://www.cinematecacatarinense.org/
Programação da MOSTRA 26:
Segunda-feira (04/06):
19h: Sessão 7
- Floradas na Serra (1954, BRA, Luciano Salce)
21h: Sessão 35
- L"amar (Sandra Alves, 2003)
- Abertura da Mostra
- Apresentação da banda Pife na manga
Terça-feira (05/06):
14h às 18h: Oficina
19h: Sessão 7
- Terra é sempre terra (1951, BRA, Tom Payne)
21h: Sessão 35
- Sorria você está sendo filmado (Chico Caprario, 2003)
21h30min: Sessão 9 e 30
- O grande golpe (1956, EUA - Stanley Kubrick)
Quarta-feira (06/06):
14h às 18h: Oficina
19h: Sessão7
- Caiçara (1950, BRA, Adolfo Celi)
21h: Sessão 35
- Memórias de passagem (Marco Stroisch, 2011)
21h30min: Mesa
- O cinema dos anos 50: entre o clássico e o moderno
- Lançamento do Catálogo da Mostra 26
Quinta-feira (07/06):
14h às 18h: Oficina
19h: Sessão 7
- Apassionata (1952 ,BRA, Fernando de Barros)
21h: Sessão 35
- Mulher Azul (Maria Emília de Azevedo, 2011)
21h30min: Sessão 9 e 30
- L"Atalante (1934, FRA, Jean Vigo)
Sexta-feira (08/06):
14h às 18h: Oficina
19h: Sessão 7
- O Cangaceiro (1953, BRA, Lima Barreto)
21h: Sessão 35
- Fritz (José Alfredo Abrão, 2010)
21h30min: Mesa "O cinema dos anos 50: entre o clássico e o moderno"
- Lançamento da 2ª edição da REVISTA LADO C
Sábado (09/06):
14h às 18h: Oficina
19h: Sessão 7
- Na senda do crime (1954, BRA, Flamínio Cerri)
21h: Sessão 35
- Beijos de arame farpado (Marco Martins, 2009)
21h30min: Sessão 9 e 30
- Filhos de Hiroshima (1952, JAP, Kaneto Shindô )
Domingo (10/06):
17h: Sessão Extra 5
- O mistério Picasso (1956, FRA, Henri-Georges Clouzot)
19h: Sessão 7
- O canto do mar (1953, BRA, Alberto Cavalcanti)
21h: Sessão 35
- Cerveja falada (Demétrio Panarotto, Guto Lima e Luiz H. Cudo, 2010)
21h30min: Sessão 9 e 30
- Vento Norte (1951, BRA, Salomão Scliar)
Em virtude do adiamento do 5º Fórum Nacional de Museus (FNM), as inscrições para o envio de trabalhos a serem apresentados durante o evento foram reabertas e vão até 15 de julho. O Fórum, que estava previsto para ocorrer em julho de 2012, no Rio de Janeiro, será realizado ainda neste ano, em data a ser redefinida.
Os trabalhos submetidos devem ser pertinentes ao tema do encontro em 2012 – 40 anos da Mesa Redonda de Santiago do Chile: entre o idealismo e a contemporaneidade. Os interessados devem optar por uma das modalidades de trabalho para a Comunicação Coordenada: apresentação oral ou pôster.
Serão selecionados 24 trabalhos para a primeira modalidade e 40 para a segunda. A divulgação dos trabalhos selecionados pode ser consultada a partir do dia 20 de agosto, na página do Ibram. As inscrições efetuadas até 24 de maio continuam válidas. Caso haja necessidade de retificar o trabalho encaminhado ou cancelar a inscrição, o candidato deve enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
O Fórum Nacional de Museus tem por objetivo refletir, avaliar e delinear diretrizes para a Política Nacional de Museus (PNM), além de consolidar as bases para a implantação de um modelo de gestão integrada dos museus brasileiros, representado pelo Sistema Brasileiro de Museus (SBM). Constitui-se como um espaço de intercâmbio de experiências entre comunidade museológica, sociedade civil, academias, museus e órgãos de gestão museológica federais, estaduais e municipais.
Tomaram posse na tarde desta terça-feira (29/*05) os novos membros do Comitê Gestor do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC), vinculado à Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A cerimônia, aberta ao público, foi realizada no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
Atendendo à nova legislação que ampara o SEM/SC (Decreto 599/2011), 19 representações compõem o Comitê. Destes, nove são eleitos/indicados pelo setor museológico catarinense, durante as edições do Fórum Estadual de Museus, para um mandato de dois anos. As outras representações são indicadas pelos dirigentes das referidas instituições e pelo Governo do Estado de Santa Catarina.
Ainda segundo a legislação, o Comitê Gestor tem por finalidade sugerir diretrizes e ações para a área museológica, bem como apoiar e acompanhar o desenvolvimento do setor museológico no Estado. Isso inclui a normatização de técnicas, recomendação de ações das políticas públicas e outros debates pertinentes para a área museológica de Santa Catarina.
Durante a manhã desta terça-feira, os representantes participaram da primeira reunião interna do novo Comitê Gestor, também no Cinema do CIC. No encontro, os novos representantes foram apresentados e receberam informações acerca das questões relacionadas ao campo museal no Estado e no país.
Sobre o SEM/SC
O Sistema Estadual de Museus (SEM/SC) é um setor subordinado à Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), que visa a sistematizar e implementar políticas públicas aos museus de todo o Estado, com diretrizes estabelecidas de forma democrática e participativa por estas instituições.
Atualmente, dos 200 museus mapeados em Santa Catarina, 161 estão cadastrados junto ao SEM/SC, em 82 municípios do Estado.
Conheça os novos membros do Comitê Gestor do SEM/SC:
1. Como membro nato, o coordenador do SEM/SC
Titular: Maurício Rafael
2. Como membros indicados, um representante dos seguintes órgãos do Poder Público:
2.1. Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL);
Titular: Edina de Marco
Suplente: Suzana Bianchini Simon
2.2. Secretaria de Estado da Educação (SED);
Titular: Raquel Terezinha Todeschini
Suplente: Sandra Araújo Figueiredo
2.3. Secretaria de Estado do Planejamento (SPG);
Titular: Ciena Maria Troian
Suplente: Viviani Cristina Zatariano
2.4. Fundação Catarinense de Cultura (FCC);
Titular: Renilton Roberto da Silva Matos de Assis
Suplente: Cristiane Pedrini Ugolini
2.5. Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc);
Titular: Maria Zilene Cardoso
Suplente: Mônica Cristina Corrêa
2.6. Fundação do Meio Ambiente (Fatma);
Titular: Lilian Mendonça
Suplente: Maria de Fátima Bresola
2.7. Santa Catarina Turismo S.A. (Santur);
Titular: Waldir Rubens Walendowsky
Suplente: Eduardo Simon
2.8. Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. (Badesc);
Titular: Maria Margarete Waterkemper
Suplente: Eneléo Alcides da Silva
2.9. Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri);
Titular: Anderson Luiz Rodrigues
3. Como representantes da sociedade civil organizada, nove membros conforme o seguinte:
3.1. Um indicado por entidade com abrangência estadual representativa da classe museológica;
Titular: Marco Antônio Figueiredo Ballester Jr (Corem 5ª Região PR/SC)
Suplente: Ana Lúcia Bérgamo (Corem 5ª Região PR/SC)
3.2 . Um eleito por escolas e universidades, oficialmente reconhecidas pelo MEC ou pela SED, que mantenham cursos relativos ao campo museológico no Estado, escolhido dentre seus pares;
Titular: Rosani Hobold Duarte (Centro Universitário Barriga Verde - Unibave)
Suplente: Celso de Oliveira Souza (Centro Universitário Barriga Verde - Unibave)
3.3. Sete eleitos, escolhidos dentre seus pares, por instituições museológicas das regiões;
3.3.1. Região Museológica Oeste Catarinense
Titular: Denise Argenta (Centro de Memórias do Oeste de Santa Catarina- Ceom)
Suplente: Oracílio Costella (Museu de História e Arte de Chapecó)
3.3.2. Região Museológica Meio-Oeste Catarinense
Titular: Caroline Martello (Museu do Vinho Mário de Pellegrin)
3.3.3. Região Museológica da Serra Catarinense
Titular: Carla Juliane de Souza Vijagran (Museu Histórico Thiago de Castro)
3.3.4. Região Museológica Sul Catarinense
Titular: Marcelo Feldhaus (Museu da Universidade do Extremo Sul Catarinense)
Suplente: Jaqueline Posser Gallina (Museu do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia)
3.3.5. Região Museológica da Grande Florianópolis
Titular: Rafael Muniz de Moura (Museu Victor Meirelles)
Suplente: Cristina Castellano (Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal de Santa Catarina)
3.3.6. Região Museológica do Vale do Itajaí
Titular: Valda de Oliveira Fagundes (Ecomuseu Dr. Agobar Fagundes)
3.3.7 Região Museológica Norte Catarinense
Titular: Ingrid Muniz de Lima Diniz (Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville)
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC