O mês de julho segue com diversas atividades culturais em todas as regiões de Santa Catarina provenientes do Programa de Integração e Descentralização da Cultura (IDC), uma iniciativa da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) que prevê a realização espetáculos gratuitos à população com o intuito de proporcionar a circulação de apresentações de diversos gêneros de grupos e artistas catarinenses.
O IDC integra o Programa SC Mais Cultura, lançado pelo Governo do Estado, que prevê investimentos no fomento à cultura. Em 2022, o setor receberá R$ 142,5 milhões, distribuídos entre editais, projetos, apoio a entidades e manutenção de patrimônio.
Por meio do IDC, que segue até o fim do ano, estão sendo realizadas 360 apresentações gratuitas, com a participação de 36 grupos.
Confira o cronograma deste mês:
:: Confira os espetáculos realizados em junho
:: Confira os espetáculos realizados em abril e maio
A Comissão de Organização e Acompanhamento do Edital Prêmio Catarinense de Cinema (COACIN) comunica a todos os contemplados do Edital Prêmio Catarinense de Cinema que:
De 02 de julho a 30 de outubro de 2022, período eleitoral, fica proibido o uso das logomarcas do Prêmio e as demais que seguem (FCC e Governo do Estado de Santa Catarina).
Como substituição, deve ser posto por extenso Prêmio Catarinense de Cinema, Fundação Catarinense de Cultura e Estado de Santa Catarina em todas as peças publicitárias, gráficas ou audiovisuais durante este período. Há um modelo está disponível no link https://www.cultura.sc.gov.br/a-fcc/logos no campo “Para uso em período eleitoral: Fundação Catarinense de Cultura e editais”.
Ressaltamos estar vedada, também, a publicidade institucional durante este período, ainda que autorizada previamente aos três meses que antecedem a eleição, conforme entendimento consolidado na jurisprudência (TSE – Ac. nº 5.304 e Ac. nº 57).
Nos termos do § 1º, do art. 37, da Constituição Federal: “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.”
A frase obrigatória passa a ser, neste período:
"Projeto selecionado pelo Prêmio Catarinense de Cinema, executado com recursos do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura".
A sala de Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe no dia 27 de junho, às 19h30, o evento de relançamento do filme "Lages a Força do Povo", de 1982, da cineasta Tetê Moraes. A sessão tem engrada gratuita com distribuição de ingressos uma hora antes da sessão. A exibição tem o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC).
Sobre o filme
O final da década de 1970 e início da década de 1980 foi um período de grandes transformações no Brasil. Ainda sob regime militar o país experimentava a “flexibilização” do regime com algumas personalidades voltando do exílio e um certo abrandamento da censura com o início da abertura política.
Lages, a cidade polo do Planalto Serrano de Santa Catarina estava em ebulição por conta de um governo popular tocado por um jovem prefeito, o arquiteto Dirceu Carneiro. Dirceu fora apenas o segundo mandatário local em mais de 100 anos que não pertencia ou era apadrinhado da oligarquia Ramos, que dominou a política local desde o fim do século XIX e boa parte do século XX.
Nesse período o município gestou diversas políticas de participação popular que se tornaram referência no Brasil, como o mutirão para construção de casas populares com cessão de título de propriedade no nome das mulheres, a primeira experiência brasileira do orçamento participativo, o programa de pavimentação popular, as políticas de medicina nos bairros e o acesso universal aos serviços de saúde, hortas comunitárias, entre outras.
Essas ações de governo chamaram a atenção da imprensa nacional, trazendo a região o jornalista e ativista político Márcio Moreira Alves que escreveu o livro “Lages a Força do Povo”, relatando a experiência catarinense. Márcio também convidou a cineasta Tetê Moraes para conhecer a região. A partir da visita surge a ideia da gravação de um documentário que mostrasse a transformação do lugar, assim surge o filme Lages a Força do Povo, gravado em 1982, financiado pela Embrafilme.
O suporte original da obra é o filme de acetato de 16mm, com o passar dos anos e o desuso desse tipo de mídia, não foi possível que ele continuasse sendo exibido. No entanto, a salvaguarda do material em positivo estava sob responsabilidade do Centro Técnico Audiovisual do Rio de Janeiro, que no final de 2021 comunicou a cineasta Tetê Moraes que não poderia garantir a integridade física do material.
Tetê Moraes em conjunto com Daniela Carneiro, filha de Dirceu Carneiro, a historiadora Suzane Faita e o produtor cultural Sérgio Sartori, organizaram um financiamento coletivo para a digitalização da obra. O resultado financeiro superou a meta inicial e garantiu também os recursos para o relançamento do filme com a presença da cineasta Tetê Moraes, do ex-prefeito Dirceu Carneiro e da ex-vereadora Terezinha Fornari Carneiro em rodas de conversa após as exibições.
A programação de relançamento terá três sessões, uma em Lages no dia 25/06 às 19 horas no Teatro do Sesc, com a presença de Tetê Moraes, Dirceu e Terezinha Carneiro, e outras duas em Florianópolis, além da sessão no Cinema do CIC, haverá outra no dia 28/06, às 19h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Todas as apresentações terão entrada franca, a indicação etária da obra é livre.
Serviço:
O quê: Relançamento do filme Lages a Força do Povo
Quando: 27/06/2022, às 19h30
Onde: Sala de cinema Gilberto Gerlach - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Entrada franca
Classificação indicativa: livre
(Com informações da Assessoria de Imprensa do evento)
Amanhã, quinta-feira (23), inicia a primeira etapa dos Webinários de Experimentação Artística do Edital Aldir Blanc 2021. Os encontros virtuais acontecerão todas as segundas e quintas- feiras, às 14h, 16h e 18h, por meio da plataforma StreamYard.
Os proponentes dos projetos contemplados podem clicar neste link para verificar o dia e horário de sua participação, assim como o link de acesso.
Vale ressaltar que a participação no Webinário é obrigatória e faz parte do item 9.6 do Edital Aldir Blanc/2021.
Dúvidas podem ser enviadas ao e-mail leialdirblanc.fcc@gmail.
:: Clique aqui para acessar a lista de datas e horários
O Cineclube da Mostra de Cinema Infantil apresenta neste sábado (25), às 16h, uma sessão de curtas-metragens em parceria com o Festival de Cinema Negro, com entrada gratuita no Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC). A programação especial voltada ao público infantil conta sempre com produções nacionais e internacionais que fazem parte do acervo da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, com o patrocínio da ACIF e apoio da Fundação Catarinense de Cultura por meio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC).
25 de junho: Sessão especial de curtas-metragens brasileiros em parceria com o Festival de Cinema Negro (51 min, livre)
Fábula de Vó Ita (de Joyce Prado e Thallita Oshiro, SP, ficção, 2016, 5min)
Gisa tem um cabelo cheio de vida e personalidade, mas seus colegas da escola vivem debochando dela por conta disso. Nesta fábula de fantasia e realidade contada entre panos e tecidos, Vó Ita envolve sua netinha Gisele para lhe mostrar a beleza das diferenças e o valor de sua própria identidade.
Dela (de Bernard Attal, ficção, BA, 2018, 8 min)
Dela mora na Ilha de Itaparica com seu pai, Agenor. Na escola nova, os colegas acham seu nome estranho e seus cabelos esquisitos. A menina questiona seu pai, e a história que ele conta muda a forma como ela vê a si mesma!
Mytikah: o livro dos heróis – Ep. 10 Milton Santos (de Hygor Amorim e Jonas Brandão, animação, SP, 2019, 7 min)
Manga e Leco estão brincando de caça ao tesouro, mas Leco não sabe ler o mapa. Mytikah surge e os leva para conhecer Milton Santos. Milton conta sobre sua paixão por geografia e como ela pode nos ajudar a solucionar problemas.
Disque Quilombola (de david Reeks, ficção, SP, 2012, 13 min)
Crianças do Espírito Santo conversam de um jeito divertido sobre como é a vida em uma comunidade quilombola e em um morro na cidade de Vitória. Por meio de uma genuína brincadeira infantil, revela-se o quanto a infância tem mais semelhanças do que diferenças.
Lá do Alto (de Luciano Vidigal, ficção, RJ, 2016, 8 min)
Um menino sonhador tenta convencer seu pai a conhecer o alto de uma montanha, na favela do Vidigal, que ele acredita ficar perto do céu, para poder se comunicar com sua avó, de quem ele sente saudades…
Iemanjá Yemojá: a criação das ondas (de Célia Harumi Seki, animação, SP, 2016, 10 min)
A criação das ondas conta sobre Iemanjá, a Rainha do Mar, que recebe de Olodumare o poder de devolver à terra as sujeiras jogadas pelos homens na água.