Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O Museu Etnográfico Casa dos Açores, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Biguaçu, está recebendo agendamentos para grupos interessados em participar de suas Matinês, com a exibição de filmes catarinenses. Para marcar hora, basta entrar em contato com o Museu pelo telefone (48) 3665-6195.
O agendamento pode ser feitos por grupos escolares, de jovens ou idosos de até 30 pessoas e é gratuito. Serão exibidos os filmes Celibato no Campo, Na Batucada dos Bambas, Cerveja Falada, Miramar, um Olhar para o Mundo, Sem Perder a Ternura e Laços. As obras fazem parte do acervo do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) e foram cedidos para o projeto.
Mais sobre os filmes:
Celibato no Campo
Direção: Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt
Gênero: Documentário
Ano: 2010
Duração: 52 minutos
Sinopse: A intensa migração de jovens mulheres filhas de agricultores, que saem para estudar e dificilmente retornam às propriedades rurais, causa um novo fenômeno social: o celibato masculino no campo. Rodado no oeste de Santa Catarina entre setembro de 2009 e fevereiro de 2010, o filme recebeu prêmio do Prêmio Catarinense de Cinema, da Fundação Catarinense de Cultura. A narrativa é constituída de depoimentos e situações do cotidiano dos agricultores dos municípios de Seara, Formosa do Sul e Saudades. O fio condutor é
o casamento de dois jovens, um rapaz filho de agricultores e uma moça da cidade que aceita ir morar com o marido na casa dos pais dele, na comunidade de Barão do Triunfo. A intenção é mostrar que há pessoas dispostas a fazer o caminho inverso.
Na Batucada dos Bambas
Direção: Graziela Storto
Gênero: Documentário
Ano: 2005
Cerveja Falada
Direção: Demétrio Panarotto, Guto Lima e Luiz Henrique Cudo
Gênero: Documentário
Ano: 2008
Duração: 15 minutos
Sinopse: Rupprecht Loeffler foi um senhor de 93 anos de idade. Sua profissão? Mestre cervejeiro. Ele e sua cervejaria, a "Canoinhense", que está em atividade desde 1915, são os personagens deste documentário. Uma viagem no tempo.
Miramar, um Olhar para o Mundo
Direção: Marco Martins e Ricardo Weschenfelder
Gênero: Documentário
Duração: 45 minutos
Sinopse: O documentário resgata a história do saudoso bar Miramar, que entre as décadas de 1920 e 1970 funcionou sobre o trapiche Municipal no centro de Florianópolis, junto à praça XV de novembro. O filme apresenta o retrato de uma época e de uma cidade através do bar que transcendeu o próprio nome. A partir de reconstituição ficcional, depoimentos e acervos históricos encontramos uma ilha, que, sobre um trapiche, mirava o mar e enxergava além o mundo que aos poucos se aproximava e que fez a cidade que conhecemos.
Sem Perder a Ternura
Direção: Marcia Paraíso e Ralf Tambke
Gênero: Documentário
Ano: 2012
Duração: 26 minutos
Sinopse: Dionata nasceu em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, na zona rural de Abelardo Luz, oeste de SC. Ele e seus irmãos estudaram desde criança em escolas com a pedagogia do MST. Hoje, Dionata é aluno do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal da Fronteira Sul. Sua história e de sua família revela que a luta do movimento vai além da luta pela terra e que sua trajetória é um exemplo de conquista.
Laços
Direção: Karine Joulie
Gênero: Ficção
Ano: 2012
Duração: 16 minutos
Sinopse: Bruna quer conhecer o mar: tão grande que está em vários lugares ao mesmo tempo. A vida da menina de seis anos está situada entre o que de fato foi e a lembrança - a que houve e o que não houve. Depois de uma festa improvável, e devido à saúde frágil da filha, Mônica e Douglas resolvem se mudar para outra cidade, próxima do mar. Ao retornar, porém, devem apagar os desenhos que Bruna deixou arcados nas paredes da casa e da memória.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O Patrimônio Cultural Funerário Catarinense é tema do primeiro volume da coleção Horizontes do Patrimônio Cultural, que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) lança por meio da sua editora, a FCC Edições. Trata-se de um guia, fruto de um levantamento pioneiro no país sobre bens funerários materiais e imateriais, no caso os cemitérios, manifestações e ritos considerados imprescindíveis à história das cidades. A publicação será lançada segunda-feira (17), 18h, durante o 8º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais, no campus da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Florianópolis.
Com tiragem inicial de 1 mil exemplares impressos, o guia também estará disponível para download na página da FCC (basta clicar na imagem no fim desta matéria). A pesquisa e o conteúdo levam a assinatura da doutora em História pela UFSC e vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais (Abec), Elisiana Trilha Castro, também autora de diversas outras obras sobre o tema. Ali estão listados mais de 30 cemitérios em sete regiões de Santa Catarina e que retratam uma faceta da diversidade cultural do Estado.
"O objetivo do guia é estimular a preservação dos bens funerários e seu conhecimento mais amplo, porque os cemitérios são lugares de memória e, sendo assim, são fontes de informação para o estudo da história e cultura do nosso povo", destaca o presidente da FCC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz. Na sequência do Guia do Patrimônio Cultural Funerário Catarinense, a coleção prevê o lançamento de outras duas publicações: uma sobre o patrimônio gastronômico e outra sobre o patrimônio industrial.
Além da curiosidade
O patrimônio funerário, explica a autora do Guia, consiste no conjunto de bens, materiais e imateriais, encontrados em locais de sepultamento, acervos diversos, cemitérios e demais espaços e práticas relacionadas com a morte. A iniciativa vai ao encontro das demandas de diversas comunidades do Estado que desejam preservar espaços de sepultamentos diante das suas importâncias para a memória e história. "A proposta deste guia pode causar curiosidade e espanto. Contudo, a riqueza deste patrimônio, com destaque para o encontrado em Santa Catarina, é capaz de fazer o assombro dar lugar a uma série de novas possibilidades de olhar a morte e os mortos".
O mapeamento funerário revela uma etnografia singular sobre a diversidade cultural do Estado resultante da chegada dos imigrantes a partir do século 18 (italianos, germânicos, ucranianos), além das demais culturas já existentes - no caso os sítios de sepultamentos pré-históricos, indígenas e quilombolas. Tais espaços consolidam traços marcantes das formações étnicas, religiosas e culturais.
Entre os cemitérios convencionais e públicos destaca-se a influência da arte tumular italiana, notadamente católica, a exemplo do Cemitério de São Martinho, no Sul do Estado, um dos três em Santa Catarina em estudo para tombamento em âmbito estadual. Em termos de reconhecimento, o caso mais notório é o Cemitério do Imigrante, em Joinville. Criado em 1851, o espaço se destaca pela arquitetura típica dos cemitérios germânicos, sendo tombado na década de 1960 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Há casos que se destacam pela peculiaridade, como o cemitério da comunidade alemã, em Florianópolis, que surgiu no século 19 para abrigar os mortos protestantes, que à época não podiam ser sepultados junto aos da predominante fé católica. Outros chamam a atenção pelo exotismo, como o Cemitério Edith Gaertner, em Blumenau, dedicado a gatos de estimação. As diferenças também se evidenciam pelo regionalismo (Serra, Litoral e Extremo Oeste) e eventos históricos, a exemplo dos cemitérios de Irani e Taquaruçu, palcos da Guerra do Contestado (1912-1916).
Além da versão digital, o guia também pode ser adquirido no formato impresso. Interessados poderão se informar junto à Diretoria de Preservação de Patrimônio Cultural da FCC pelo e-mail patrimôEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Serviço:
Guia do Patrimônio Cultural Funerário Catarinense - Coleção Horizontes do Patrimônio Cultural
Elisiana Trilha Castro, 2017, 54 páginas, FCC Edições
Lançamento: segunda-feira (17), 18h, no campus da Udesc, Florianópolis
Entrada: gratuita
Clique na imagem abaixo para baixar o livro
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O acordeon será o grande homenageado na segunda edição de julho do projeto CIC 8:30 - Grandes Encontros. O espetáculo será no dia 26 de julho, às 20h30, no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC).
Pelo segundo ano, os amantes do acordeon terão uma noite especial com o Acordeon Festival dentro da programação do CIC 8:30. Nesta edição, o evento terá a participação dos músicos Leandro Panneitz, Eddy Stafin, Diego Fagundes, Flavinho Alves, Samuca do Acordeon, Willian Hengen, Daniel Hack e Edson Dutra.
Leandro Panneitz: Compositor com mais de 100 obras, três CDs instrumentais gravados e mais três CDs próprios em que amigos cantam suas obras. Também é o idealizador do Acordeon Festival, do qual já realizou 36 edições em 16 cidades diferentes.
Eddy Stafin: O catarinense dedica sua vida ao instrumento e já integrou grandes grupos musicais reconhecidos nacionalmente. Atualmente, mora em Florianópolis e se apresenta com a dupla Eddy e Janis fazendo shows por toda a região sul.
Diego Fagundes: Natural de Biguaçu, o jovem músico é uma das revelações do acordeon na região. Dedicado e sempre estudando e buscando informações sobre o instrumento, também possui uma escola de acordeon com mais de 80 alunos.
Flavinho Alves: Paranaense radicado na Grande Florianópolis, esse grande acordeonista já ganhou três discos de ouro e um de platina em sua longa passagem pelo grupo Os Garotos de Ouro. Hoje, além de professor de acordeon, é integrante da banda Maré Alta.
Samuca do Acordeon: O gaúcho atualmente é um dos instrumentistas mais premiados em festivais de música no Sul do Brasil. Com três CDs e um DVD gravados é referência no trabalho que faz divulgando o ritmo choro.
Willian Hengen: Iniciou muito cedo na música e já se destacava nos CTGs da região de Sapiranga (RS). Em 2012, depois de passar por vários conjuntos musicais, realizou seu sonho e ingressou no tradicional grupo Os Serranos, no qual permanece até hoje.
Daniel Hack: Acordeonista, vocalista, comunicador e arranjador do grupo Os Serranos há 20 anos. Tem uma grande bagagem musical de estrada e de estúdio, sendo mais de 15 CDs gravados.
Edson Dutra: Líder e fundador do grupo Os Serranos em 1968, são 49 anos de estrada à frente do grupo, com mais de 30 CDs gravados. Edson também comanda o programa de rádio "Encontro com Os Serranos" que é transmitido para mais de 240 rádios de todos o Brasil; e do programa de TV "Encontro com Os Serranos na TV", transmitido em mais de 10 emissoras de todo o país.
Serviço:
O quê: Acordeon Festival - CIC 8:30 - Grandes Encontros
Quando: 26 de julho, às 20h30
Onde: Teatro Ademir Rosa - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Ingressos: R$ 30 inteira e R$ 15 meia-entrada
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/152403558651605
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC