O Museu Victor Meirelles realiza na próxima quinta-feira, dia 13 de outubro, um evento em comemoração ao Dia da Criança que promete mexer com a criatividade dos participantes.
Trata-se do jogo "Era uma vez um pintor chamado Victor", um game de criação coletiva de histórias, pensado para crianças de 7 a 8 anos de idade. Nessa atividade lúdica, idealizada pela equipe da Ação Educativa do Museu Victor Meirelles, os jogadores, alternadamente, criam a história do pintor chamado Victor a partir da construção de frases e de um número determinado de palavras. Nessa brincadeira, nunca se sabe com quantas palavras as crianças podem construir suas frases, porque tudo depende das rolagens dos dados. O que é possível criar com três palavras? E com cinco?
Enquanto jogam, as crianças aprendem a cooperar, dividir e expressar a sua criatividade em um ambiente seguro e estruturado. Nesse sentido, o jogo requer que crianças construam sentenças com poucas palavras de uma vez, cooperando entre si para criar a história coletiva do pintor chamado Victor. Para jogar, são utilizados 15 dados, papel, lápis e borracha, além, claro, de muita criatividade.
As inscrições serão realizadas individualmente até o dia 11 de outubro, somente para crianças de 7 a 8 anos, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Estão previstas duas sessões do jogo, às 10h e às 15h, e em cada uma delas serão formados grupos de seis crianças. Cada sessão tem previsão de duração de aproximadamente uma hora.
A atividade é gratuita e será realizada na sede provisória do Museu Victor Meirelles, localizada à Rua Rafael Bandeira, nº 41, no Centro.
Mais informações:
Museu Victor Meirelles/IBRAM/MinC
Rua Victor Meirelles, 59 - Centro - Florianópolis - Brasil
Fone: 55 (48) 3222-0692
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
A partir do dia 18 outubro estarão abertas as inscrições para o Curso Modular de Gestão Cultural 2017 turmas EAD e presenciais nas cidades de Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS).
Gestão Cultural
Todos os anos no Brasil são realizados milhares de ações, projetos e programas culturais, organizados e promovidos por artistas, produtores culturais, entidades privadas do terceiro setor, empresas privadas, orgãos públicos e diversos outros organismos e instituições.
Mesmo considerando as atividades artisticas e culturais organizadas e promovidas de forma amadora e sem uma motivação financeira prioritária, a produção cultural no Brasil gera empregos e responde por uma fatia do PIB superior a 5% do PIB nacional, valor este superior ao PIB alcançado por muitos outros setores e segmentos da economia, como a industria automobilistica, a industria naval, o setor de elétricos e eletrônicos, a industria moveleira entre muitos outros.
Analisando a geração de empregos, enquanto o agronegócio gera no Brasil aproximadamente 3,5 milhões de emprego, só o artesanato, apenas um dos segmentos da produção cultural no Brasil, é responsável por empregar aproximadamente 10 milhões de pessoas, sendo que a grande maioria destes infelizmente ainda atuam de maneira informal, ou seja, sem ainda não possuem uma carteira de trabalho assinada, mas mesmo assim movimentam a mantem a economia e suas respectivas regiões.
Ainda falando dos números da economia, outro exemplo, a industria da pesca em todo território nacional gera para o Brasil em termos de riqueza algo em torno de 8,5 bilhões de reais por ano, enquanto o carnaval, só na cidade do Rio de Janeiro, gera um volume de riqueza pouco superior a isso.
Alías, o carnaval carioca gera de riquezas para o Estado do Rio de Janeiro um volume um pouco menor do que a Petrobras considerando a produção desta estatal em todas as suas bacias e plataforma no Estado, sendo que o volume de investimentos necessários para uma plataforma produzir é quase que 50 vezes o volume necessário de recursos e investimentos necessários para a realização do Carnaval.
Veja que aqui estou comparando apenas o volume de riquezas produzidas pela Petrobras com o Carnaval na cidade do Rio de Janeiro. Se formos considerar a geração de riquezas do carnaval em todo teritório nacional e o impacto causado na economia pelas outras festas e manifestações culturais como os festejos de São João no nordeste, as festas do boi no amazonas, os carnavais da Bahia, Pernambuco, São Paulo, entre outros, certamente chegaremos a um número de geração de empregos e de riquezas muito maior.
Industria Criativa ou Economia Criativa
Hoje no mundo, a chamada industria criativa, no qual a produção cultural é o grande alicerce e carro-chefe, é o terceiro maior PIB do planeta, perdendo apenas para a industria do petróleo e o setor armamentista rm termos de geração de riquezas.
A Europa no auge de sua crise nesta última década, adotou como forma de estimulo e de retomada de sua economia, o apoio e o incentivo direto a industria do audiovisual (ao Cinema) através do investimento de milhões de euros injetados na economia através de editais. Os resultados e o retorno verificado foram tres vezes maiores do que o esperado.
E falando do audiovisual, nos Estados Unidos, um dos maiores do planeta, 8% de toda a riqueza produzida por lá tem sua origem na produção cultural, sendo a música e o cinema os maiores responsáveis por estes impressionantes números.
Aliás, 8% do PIB americano é algo em torno de 1,6 trilhões de dólares, volume de riquezas este maior do que toda riqueza produzida por 17 países latino-americanos somados, praticamente toda a América Latina excluindo-se apenas Brasil, México e Argentina.
Não é só emprego e renda
Mas a produção cultural no Brasil não traz vantagens e benefícios somente sob o ponto de vista econômico. Temos de considerar que o desenvolvimento da produção cultural gera inúmeras outras vantagens e ganhos sociais que não podem ser mensurados e avaliados sob as mesmas condições dos frios números da economia.
O desenvolvimento cultural por exemplo, também fortalece as ações de educação e a formação de nosso povo. Auxilia e estímula o turismo consolidando a identidade cultural e agregando valor a imagem do país e do povo. Estimula o pertencimento fortalecendo os laços sociais e combatendo problemas de ordem social. Gera o empoderamento estimulando a valorização e auto-estima de grupos e pessoas. Estimula a criatividade contribuindo de forma significativa com o desenvolvimento do chamado capital intelectual e capital humano. Colabora com a melhoria da qualidade de vida através das ações de entretenimento e lazer. Auxilia em questões de saúde e saneamento básico com o desenvolvimento de ações educativas e culturais. E aqui poderia apresentar dezenas e dezenas de outras vantagens e benefícios da produção cultural no Brasil.
Quixote Art & Eventos
Por tudo isso e buscando auxiliar no aprimoramento e na melhoria das condições para aqueles que atuam no desenvolvimento de projetos e ações culturais, a Quixote Art & Eventos mais do que uma empresa privada é uma rede colaborativa que atua na organização de redes coperativadas e no desenvolvimento de cursos e ações de formação e capacitação de produtores e gestores culturais, além de oferecer serviços de consultoria.
Acesse o site e obtenha mais informações e os links abaixo:
Foi por meio do contato e do amor pela natureza que Fernando Zenshô criou a proposta "Flora - Experiência Direta". As obras de pintura a óleo nasceram de sua imersão no campo, pelos parques do Rio de Janeiro. O resultado desse diálogo, entre o homem e a natureza, está no Espaço Toque de Arte da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), em Criciúma (SC). A exposição fica aberta para visitação até o dia 30 de novembro.
O processo de criação do artista, de cada obra, levou cerca de quatro horas de duração. Com o cavalete de campo, adaptado em forma de uma mochila, Zenchô percorreu os parques do Rio de Janeiro. Quando ele encontrava a conectividade perfeita entre ele e a natureza ele parava, e só então começava a pintar.
Segundo Zenshô, no movimento diário, o homem deixa de enxergar a relação que existe entre ele e a natureza. “Talvez pela obviedade da existência, essa troca íntima de gases que realizamos com os elementos vegetais passa despercebida por nós, e só percebemos sua complexidade quando, literalmente, nos falta ar”, destaca o artista.
Para a coordenadora do Setor de Arte e Cultura da Unesc, Amalhene Baesso Redig, exposições como essa estabelecem um diálogo direto da arte com os estudantes, professores e comunidade. “É um canal de aproximação, que traz em um espaço como esse a oportunidade de vivenciar a arte”, comentou.
Para agendar visitas mediadas, os interessados devem entrar em contato com o Setor de Arte e Cultura da Universidade pelo telefone (48) 3431-2622 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Saiba mais
O projeto foi aprovado no Edital de Exposições Temporárias da Unesc. Também foram aprovados para 2016 as exposições Visto Livre" de Rosângela Becker (Criciúma - SC) e "Distopia SP" de Rafael Ramos (São Paulo-SP).
Serviço:
Exposição: Flora - Experiência Direta
Visitação: até 30 de novembro
Local: UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense - Av. Universitária, 1105 - Bairro Universitário
Campus - Bloco "P" - Sala 11 - Criciúma - SC - Brasil - 88806-000
Entrada gratuita
Mais informações:
Fone: (48) 3431-2622
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
O Memorial da Procuradoria da República em Santa Catarina sedia a exposição "Simplesmente Cores", das artistas plásticas Ivete Pereira de Souza, Idanir Pazetto, Querubina Ribas Pereira e Aceli Catarina Simas Ulbricht. As obras ficarão expostas até 11 de novembro, com visitação de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h.
As alunas do Atelier Ana Búrigo trazem, para essa exposição, trabalhos em telas sobre óleo de diferentes estilos, retratando paisagens e flores no figurativo, além de pinturas abstratas.
Ivete começou a pintar no ano de 1990, na Escola Profissional Feminina e, há oito anos, frequenta o Atelier Ana Búrigo. Suas pinturas sempre foram a óleo, retratando flores e natureza morta.
Idanir pinta com muita criatividade, criando seus trabalhos desde 2009 e se destacando pela retratação da figura humana e o geométrico.
Querubina fez curso com o renomado artista plástico Silvio Pléticos e reproduz fotografias, além de retratar a natureza. Já Aceli frequenta o ateliê há três anos, dominando a pintura abstrata e natureza morta.
Mais informações:
Memorial
Procuradoria da República em Santa Catarina
Rua Paschoal Apóstolo Pitsica, 4876 - Edifício Luiz Elias Daux - Torre I - Mezanino - Bairro Agronômica - Florianópolis - SC
Visitação até 13 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h.
A partir de uma investigação sobre o gênero da pintura de paisagem e natureza morta, realiza diversos tipos de operações no plano pictórico que culminam com a criação de um espaço fictício. Gilson Rodrigues vive e trabalha em Belo Horizonte/MG e é bacharel em pintura pela EBA/UFMG.
EXPOSIÇÃO
Sala de Oficinas
REVISTAS DE ARTISTAS NO BRASIL | PUBLICAÇÕES COMO ESPAÇO EXPOSITIVO
Visitação até 15 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h.
Uma seleção de revistas criadas por artistas durante as décadas de 1960 a 2010, pertencente às coleções de Jorge Bucksdricker e Regina Melim e uma seleção de publicações realizadas como espaço expositivo, a partir dos anos 1960, pertencente a coleção de Regina Melim. Exposições que integram o projeto Pretexto: Publicações de Artista, SESC Prainha, Florianópolis.
INSCRIÇÃO 9ª entremostras
De 03 de outubro até 07 de novembro.
Feira que acontece no dia 26 de novembro e proporciona espaço para o comércio e contato entre artistas e público. Mais informações e regulamento no site da Fundação. O valor máximo das obras será de R$ 1.500. As inscrições para a 9ª Entremostras estão abertas até o dia 07 de novembro através do e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
EXPOSIÇÃO
Espaço 2
SETOR TERCIÁRIO, BRUNO STORNI E RENATO MARETTI
Visitação até 20 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h.
A exposição traz movimentos da história da arte, representando em seu conteúdo o empobrecimento de uma sociedade guiada pelo acúmulo de posse e organizada em setores estabelecidos em todas as ordens sociais. Renato Maretti e Bruno Storni são bacharéis em Artes Plásticas pela FAAP e a exposição tem como produtora Gabi Bresola | Ombu arte/cultura.
LIVROS
Badesc 40 anos: Uma história de fomento à economia de Santa Catarina
06 de outubro, quinta-feira, às 19h.
Para celebrar as quatro décadas de fundação da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina, o Badesc lança Badesc 40 anos, uma história de fomento à economia de Santa Catarina. O livro conta a história das pessoas que acreditaram no potencial de Santa Catarina e dos catarinenses. O Badesc participou efetivamente do dia a dia de muitos municípios, ajudando pequenas e médias empresas e financiando projetos públicos, trazendo qualidade de vida e benefícios à população. A história dos 40 anos do Badesc apresenta o legado de um Estado que é referência nacional pela sua capacidade de fomentar o progresso e a prosperidade.
CINEMA
QUANTO DURA O TEMPO
Continua a Mostra que traz filmes da vanguarda recente do cinema do leste asiático, com filmes inovadores e instigantes para o olhar ocidental. Através de experimentações de linguagem, os diretores privilegiam os elementos sensoriais nas cenas e a duração das imagens.
SHAKESPEARE 400 ANOS
Em homenagem ao aniversário de falecimento de William Shakespeare, o grupo Art 7, em parceria com o grupo Cinema, Chá e Cultura, exibe adaptações de suas comédias.
CINECLUBE
Dia 03, segunda feira, 19h, Quanto Dura o Tempo
Em Busca da Vida
(Sanxia Haoren) de Zhangke Jia. China, Hong Kong. 2006. 111 min. Drama. 12 anos. Com Tao Zhao, Zhou Lan e Samning Han.
Enquanto uma vila é gradualmente demolida para dar espaço a uma represa, homem e mulher viajam para lá para encontrar seus respectivos cônjuges e testemunham mudanças sociais.
Dia 04, terça-feira, 19h, Imagens do Desejo
Equus
De Sidney Lumet. Reino Unido, EUA. 1977. 125 min. Drama, suspense. 18 anos. Com Richard Burton, Peter Firth e Jenny Agutter.
Psiquiatra é designado para investigar uma série de crimes onde cavalos tiveram seus olhos perfurados. O principal suspeito é um rapaz de 17 anos.
Comentarista: Alberto P. May - Psicanalista, fundador da Maiêutica Instituição Psicanalítica e Traço Freudiano Instituição Psicanalítica. Participante do Movimento de Convergência e Reuniões Lacanoamericana.
Dia 05, quarta feira, 19h, Art 7
Shakespeare Apaixonado
(Shakespeare in Love) de John Madden. EUA. 1998. 123min. Comédia, Romance. 14 anos. Com Gwyneth Paltrow, Joseph Fiennes e Geoffrey Rush. Ciclo: Shakespeare 400 anos.
Enfrentando um bloqueio criativo, William Shakespeare encontra inspiração ao se apaixonar por jovem que sonha em ser atriz e se fantasia de homem para poder atuar.
Dia 06, quinta-feira, 19h, Cine Imagens Políticas
Mostra de Filmes Migrantes: Vida em Movimento
Eu Sou de Lá
de Sansara Buriti. SC. 2014. 25 min. Documentário. Livre.
Rekomance
de Ana Martins. SC. 12min. Documentário.
100% Boliviano, mano
de Alice Riff e Luciano Onça. SP. 14 min. Documentário.
Deslocadas
Eliza Cupai. SP, PE, RJ. 5min. Documentário.
Congo Brasil Funk
de Guilherme Ledoux. SC. 12 min. Documentário.
Comentaristas: Sansara Buriti, Grupo de Apoio de Refugiados de Florianópolis, Bárbara Telles (Grupo Imagens Políticas).
Dia 07, sexta-feira, 19h, Sessão Divã
Interiores
(Interiors) de Woody Allen. EUA. 1978. 93 min. Drama. 14 anos. Com Diane Keaton, Geraldine Page e Kristin Griffith.
A vida de três irmãs sai de controle após o súbito e inesperado divórcio de seus pais.
Comentarista: Michele Brofman, psicanalista do Fórum do Campo Lacaniano de Florianópolis (em formação).
Dia 10, segunda feira, 19h, Quanto Dura o Tempo
O Rio
(He liu) de Ming-liang Tsai. Taiwan. 1997. 115 min. Drama, Romance. 16 anos. Com Tien Miao, Kang-sheng Lee e Yi-Ching Lu.
Jovem desenvolve grave dor no pescoço depois de mergulhar num rio poluído. Sua dor física reflete o mal-estar de sua família disfuncional.
Comentarista: Bruno Andrade, Crítico e pesquisador. Colabourou para publicações nacionais e internacionais, em mídia impressa e online. Editor da Foco - Revista de Cinema.